Desejo de Matar

É o título, como todos sabem, de um famoso filme estrelado por Charles Bronson. Falo dele hoje porque há exatamente quatro anos Bronson nos deixava. Era filho de um mineiro lituano e, apesar de ter completado o segundo grau, era esperado que ele se juntasse ao pai e seus irmãos no trabalho em minas de carvão.

O filme Desejo de Matar, assim como Sexta-Feira 13, ficou meio banalizado depois das várias continuações. Mas até que gostei do filme original, de 1974, que assisti pela primeira vez alguns anos atrás. Charles Bronson interpreta o arquiteto Paul Kersey, cuja esposa é assassinada e cuja filha é estuprada por um grupo de baderneiros de rua. Contrariando suas tendências liberalistas, mesmo hesitante, decide vingar-se e passar a fazer justiça com as próprias mãos contra criminosos da cidade de Nova York.

Mas, embora venha à cabeça de todo mundo o nome deste filme quando se fala em Charles Bronson, sua carreira começou muito antes disso. Fez filmes como “You're in the Navy Now” (1951) e “The People Against O'Hara” (1951), ainda sem ter seu nome creditado. Quando ele começou a aparecer nos créditos, usava ainda o nome de nascimento, Charles Buchinsky. Começou a assinar “Bronson” em 1954, a partir do filme “Drum Beat”. Ficou conhecido com o western “Sete Homens e Um Destino” (1957) e passou a ser considerado um dos melhores atores da década. Depois de atuar em filmes de aventura como “Fugindo do Inferno” (1963) e “Os Doze Condenados” (1967), Bronson foi para a Europa, onde atores de filmes de ação estavam obtendo melhores oportunidades. Lá ele participou de alguns filmes como “Era Uma Vez no Oeste” (1968), “O Passageiro da Chuva” (1969) e “O Segredo da Cosa Nostra” (1972).

Mas o filme que acabou realmente alavancando sua carreira foi o que dá o título a este post. “Desejo de Matar” teve quatro seqüências: “Desejo de matar 2” (1982), “Desejo de matar 3” (1985), “Desejo de Matar 4” (1987) e “Desejo de Matar 5” (1994), considerado o mais fraco de toda a série.

Fontes: Cine Players e Wikipedia