Roubo da Mona Lisa

Há exatos 96 anos, em 22 de agosto de 1911, mais de 400 anos após ser pintada por Leonardo da Vinci, a Mona Lisa foi roubada do Museu do Louvre, em Paris. Muitas pessoas, inclusive o poeta francês Guillaume Apollinaire e o pintor espanhol Pablo Picasso, foram presas e interrogadas sob suspeita de roubo da obra-prima. Especificamente quanto a Apollinaire e Picasso, estes foram soltos meses mais tarde.

Acreditou-se que a pintura estava perdida para sempre, que jamais tornaria a aparecer. Porém a obra apareceu na Itália, nas mãos de um antigo empregado do museu onde a obra estava exposta, Vincenzo Peruggia, que era o verdadeiro ladrão. Seu feito chegou a ser considerado como o roubo do século XX. Entretanto, a explicação dele para o roubo era bastante simples: o ex-empregado do Louvre acreditava, erroneamente, que a obra havia sido roubada da Itália pelas tropas de Napoleão. Acreditava, assim, que se roubasse a pintura do museu e a devolvesse ao seu país de origem, tornar-se-ia o herói da Itália.

Então, quando se apagaram as luzes do museu naquele dia, Peruggia dirigiu-se à sala onde a obra se encontrava exposta, tirou da moldura, que viria a ser encontrada alguns dias depois numa escadaria do museu, e saiu com ela escondida em seu casaco. Dois anos mais tarde, Vicenzo tentou vendê-la a um diretor de um museu de Florença, com quem entrou em contato por telefone antes de se encontrarem pessoalmente. Quando o encontro aconteceu, devido a uma denúncia do diretor do museu, o ladrão foi pego e preso. A Mona Lisa foi exibida em vários museus italianos e depois retornou ao Louvre, em 1913.

A Mona Lisa, também conhecida como La Gioconda ou Mona Lisa Del Giocondo, é a mais conhecida e considerada a mais notável pintura de Leonardo da Vinci. O célebre artista italiano iniciou este trabalho em 1503 e levou quatro anos para concluir a obra, uma pintura a óleo sobre madeira de álamo que se encontra, como mencionado, exposta no Museu do Louvre, na capital francesa.

Fonte: Wikipedia