Angkor Wat

O Templo de Angkor Wat, no Camboja, é considerado uma obra prima da Arquitetura e da Engenharia. Foi construído por Suryavarman II, que reinou de 1112 a 1152, e é o maior e mais bem preservado templo no local. Possui importante significado religioso - inicialmente Hindu, pois foi construído em homenagem a Vishnu, e depois Budista - desde a sua fundação. O templo é considerado o ponto máximo do estilo clássico da arquitetura do Império Khmer.


Tornou-se símbolo do Camboja, aparecendo inclusive em sua bandeira e sendo sua principal atração turística. Foi projetado para representar o Monte Meru, casa dos deuses da mitologia Hindu. Dentro de um fosso e uma parede externa de 3,6km de comprimento, estão três galerias retangulares, cada uma erguida em cima da outra. No centro do templo existem cinco torres. Diferentemente da maioria dos templos da região, Angkor Wat está voltado para oeste.

Sobre o Império Khmer, é importante ressaltar que, no seu apogeu, ele abrangia as regiões do sul do atual Vietnã até Yunnan, na China, e a oeste chegava até a Baía de Bengala. Depois da queda do Império, seus templos foram cobertos por vastas extensões de vegetação densa e foram apenas “redescobertos” no século XIX. Hoje, apesar da paralisações por causa de guerras civis, o templo de Angkot Wat está sendo restaurado para retomar seu aspecto original.

Fontes: Care2 e Wikipedia

Desejo de Matar

É o título, como todos sabem, de um famoso filme estrelado por Charles Bronson. Falo dele hoje porque há exatamente quatro anos Bronson nos deixava. Era filho de um mineiro lituano e, apesar de ter completado o segundo grau, era esperado que ele se juntasse ao pai e seus irmãos no trabalho em minas de carvão.

O filme Desejo de Matar, assim como Sexta-Feira 13, ficou meio banalizado depois das várias continuações. Mas até que gostei do filme original, de 1974, que assisti pela primeira vez alguns anos atrás. Charles Bronson interpreta o arquiteto Paul Kersey, cuja esposa é assassinada e cuja filha é estuprada por um grupo de baderneiros de rua. Contrariando suas tendências liberalistas, mesmo hesitante, decide vingar-se e passar a fazer justiça com as próprias mãos contra criminosos da cidade de Nova York.

Mas, embora venha à cabeça de todo mundo o nome deste filme quando se fala em Charles Bronson, sua carreira começou muito antes disso. Fez filmes como “You're in the Navy Now” (1951) e “The People Against O'Hara” (1951), ainda sem ter seu nome creditado. Quando ele começou a aparecer nos créditos, usava ainda o nome de nascimento, Charles Buchinsky. Começou a assinar “Bronson” em 1954, a partir do filme “Drum Beat”. Ficou conhecido com o western “Sete Homens e Um Destino” (1957) e passou a ser considerado um dos melhores atores da década. Depois de atuar em filmes de aventura como “Fugindo do Inferno” (1963) e “Os Doze Condenados” (1967), Bronson foi para a Europa, onde atores de filmes de ação estavam obtendo melhores oportunidades. Lá ele participou de alguns filmes como “Era Uma Vez no Oeste” (1968), “O Passageiro da Chuva” (1969) e “O Segredo da Cosa Nostra” (1972).

Mas o filme que acabou realmente alavancando sua carreira foi o que dá o título a este post. “Desejo de Matar” teve quatro seqüências: “Desejo de matar 2” (1982), “Desejo de matar 3” (1985), “Desejo de Matar 4” (1987) e “Desejo de Matar 5” (1994), considerado o mais fraco de toda a série.

Fontes: Cine Players e Wikipedia

Não se faz mais como antigamente

Acho que eu nasci alguns anos astrasado. Gosto mais das músicas antigas, dos filmes antigos, dos times com tradição no passado... E não é diferente com carros. Acho o design dos carros antigos, mais especificamente dos anos 60 e 70, incomparáveis com os de hoje. Principalmente os carros americanos, aqueles carros enormes onde deviam caber umas 4 pessoas confortavelmente no banco de trás. Vou postar aqui de vez em quando fotos de carros que eu tenho aqui. Pretendia fazer um CD só com essas fotos, mas acho que só peguei até agora o suficiente para preencher 10% de um CD. De qualquer maneira, aqui vão as primeiras fotos: Cadillac DeVille.

Dentista barato (?) é na Índia

Mas será que vale a pena? Eu diria com certeza que não. Apesar de a Índia ter atualmente cerca de 80 mil dentistas licenciados, trabalhando regularmente, estima-se que aproximadamente cem “dentistas de rua” continuam a trabalhar em “escritórios” ao ar livre (veja ao lado a foto de um deles em ação). Eles fazem extrações de dentes e até colocam dentaduras usadas nas bocas dos pacientes, geralmente cobrando de 1% a 2% do que é cobrado pelos dentistas legalizados. Um paciente do “médico” Mahender Singh, observado pela equipe do New York Times em Jaipur, encontrava-se “cuspindo rios de sangue” após a retirada de um dente incisivo que, segundo Singh, “não estava funcionando direito” e “se mexia de um lado para o outro enquanto ele comia”. Singh usa anestesia mas diz que, mesmo assim, alguns pacientes sentem muita dor.

É preciso ver aí um outro lado nessa história também. Num país miserável como esse, é óbvio que surgirão opções como essas para gente que não tem dinheiro para nada. Até me espanta haver pessoas nessa situação de miséria que se preocupem com os próprios dentes. Provavelmente também só procuram esse tipo de serviço quando a dor já está ficando insuportável.

Fontes: New York Times e Best of Tulsa

Churrasco Americano

Sempre que eu vejo em filmes ou mesmo em desenhos animados esse tipo de churrasco, bem diferente do que a gente está acostumado aqui no Brasil, dá uma vontade grande de experimentar. Vejam esta foto aí embaixo... Até hamburguer e cachorro quente os caras também chegam a fazer desse jeito. Continuo achando que o churrasco daqui é melhor, mas também acho que não é muita questão de comparação. Ou a comida é boa ou não é. Se é boa, ótimo. Se não é, que não se coma mais isso e se coma outra coisa.

H: citações de Shakespeare

Algumas citações das peças de William Shakespeare (temas com a letra “H”):

Hábito:

“Hábito, esse demônio que devora todos os sentimentos...” (Hamlet - Ato III, Cena IV: Hamlet)
“A quebra de certos hábitos honra mais que sua observância”. (Hamlet - Ato I, Cena IV: Hamlet)

Homem:

“Os homens deveriam ser somente o que parecem”. (Otelo - Ato III, Cena III: Iago)
“Que é o homem, se sua máxima ocupação e o bem maior não passam de comer e dormir”. (Hamlet - Ato IV, Cena IV: Hamlet)

Honra:

“Quantos perderam a honra para que a carcaça pudessem pôr a salvo”. (Cimbelino - Ato V, Cena III: Póstumo)

Fonte: Shakespeare de A a Z - Livro das Citações

Vesúvio

Eis o famoso vulcão Vesúvio, na Itália, que no dia 24 de agosto do ano 79, há exatamente 1928 anos, destruiu as cidades de Pompéia e Herculano.


Ao lado, uma foto do chamado "Jardim dos Fugitivos", em Pompéia, onde estão situadas vítimas da intensa nuvem de cinzas tóxicas da erupção do Vesúvio. A cidade manteve-se oculta por cerca de 1600 anos até ser reencontrada por acaso, proporcionando, desde então, um valioso sítio arqueológico que ajuda a entender mais sobre os tempos do Império Romano.


Fontes: Wikipedia e tratturoregio.it

Pro Evolution Soccer 6 - III

Há muito tempo que não postava nenhum gol meu feito no Pro Evolution Soccer, até porque nem tenho jogado também. Esse gol tinha feito há algum tempo finalmente tive paciência pra gravar e colocar no YouTube e aqui. Mais um gol pelo Queen's Park, agora com o uniforme reserva num jogo contra o Tottenham.

Roubo da Mona Lisa

Há exatos 96 anos, em 22 de agosto de 1911, mais de 400 anos após ser pintada por Leonardo da Vinci, a Mona Lisa foi roubada do Museu do Louvre, em Paris. Muitas pessoas, inclusive o poeta francês Guillaume Apollinaire e o pintor espanhol Pablo Picasso, foram presas e interrogadas sob suspeita de roubo da obra-prima. Especificamente quanto a Apollinaire e Picasso, estes foram soltos meses mais tarde.

Acreditou-se que a pintura estava perdida para sempre, que jamais tornaria a aparecer. Porém a obra apareceu na Itália, nas mãos de um antigo empregado do museu onde a obra estava exposta, Vincenzo Peruggia, que era o verdadeiro ladrão. Seu feito chegou a ser considerado como o roubo do século XX. Entretanto, a explicação dele para o roubo era bastante simples: o ex-empregado do Louvre acreditava, erroneamente, que a obra havia sido roubada da Itália pelas tropas de Napoleão. Acreditava, assim, que se roubasse a pintura do museu e a devolvesse ao seu país de origem, tornar-se-ia o herói da Itália.

Então, quando se apagaram as luzes do museu naquele dia, Peruggia dirigiu-se à sala onde a obra se encontrava exposta, tirou da moldura, que viria a ser encontrada alguns dias depois numa escadaria do museu, e saiu com ela escondida em seu casaco. Dois anos mais tarde, Vicenzo tentou vendê-la a um diretor de um museu de Florença, com quem entrou em contato por telefone antes de se encontrarem pessoalmente. Quando o encontro aconteceu, devido a uma denúncia do diretor do museu, o ladrão foi pego e preso. A Mona Lisa foi exibida em vários museus italianos e depois retornou ao Louvre, em 1913.

A Mona Lisa, também conhecida como La Gioconda ou Mona Lisa Del Giocondo, é a mais conhecida e considerada a mais notável pintura de Leonardo da Vinci. O célebre artista italiano iniciou este trabalho em 1503 e levou quatro anos para concluir a obra, uma pintura a óleo sobre madeira de álamo que se encontra, como mencionado, exposta no Museu do Louvre, na capital francesa.

Fonte: Wikipedia

Incêndio ou apenas um churrasquinho?

Parece até piada mas, infelizmente, não é. Em janeiro, na cidade de Austin (Texas, EUA), uma chamada de emergência para o famoso 911 levou 45 minutos para ser verificada. Era um edifício em chamas, segundo a chamada, mas os bombeiros demoraram este tempo todo para chegar porque não se tinha certeza da “seriedade” do incêndio. Segundo a pessoa que telefonou, havia muita fumaça saindo do bar chamado Bert's Bar B-Q. Mas em Inglês, “Bar B-Q” tem a mesma pronúncia de “barbecue”, ou seja, churrasco, de onde certamente sai fumaça também. Com essa demora, o bar acabou sendo destruído.


Fonte: News of the Weird

A verdadeira rodovia da morte

Nem sempre os desenhos animados mentem. Sabem aqueles desenhos que mostram estradas no meio das montanhas sem nada à sua volta, cheias de barrancos extremamente perigosos? Pois bem, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento, e também noticiado pela BBC News, a verdadeira Rodovia da Morte, como é conhecida, é exatamente assim. É um trecho de 80km de uma estrada tortuosa nas montanhas, ligando a capital boliviana La Paz à região de Los Yungas, com aproximadamente 3m de largura e sem proteção alguma nas encostas. Mesmo sem nenhuma estatística oficial, calcula-se que pelo menos 200 pessoas morrem ali em acidentes a cada ano. Além das péssimas condições da estrada, também há o “castigo” da natureza, digamos assim. Tempestades costumam assolar a região, levando parte da pista que já é péssima e não tem manutenção. Os bolivianos, inclusive, costumam orar para a deusa Pachamama para que os protejam durante a travessia. Eles acreditam que os desfiladeiros são habitados por espíritos que ali estão para distrair os motoristas e conduzi-los aos abismos fatais. Mas é certo que não se necessita de ajuda propriamente sobrenatural para explicar melhor os perigos desta rodovia.

Poucas rodovias no mundo transpõem um desnível tão grande como os 3.000m cobertos em apenas duas horas de viagem. Em seu início, em La Paz, a estrada começa bem: é asfaltada e suave, sem muitas curvas. Mas seu tráfego é intenso e as condições pioram logo. Há poucos automóveis, sendo o fluxo, em sua maioria, de grandes veículos que fazem transporte público, além de caminhões transportando suas cargas ou mesmo trabalhadores em sua carroceria. Isto lembra um acidente ocorrido na rodovia em 1983, no qual mais de cem pessoas morreram quando o veículo que os transportava simplesmente caiu no vazio. Vejam mais algumas fotos do local:



Fontes: L'Agenda de la Imatge, News os the Weird e novasinapse.com

Eu na Islândia

Sempre que surge aquela conversa sobre “você prefere frio ou calor?” eu tenho uma resposta pronta: eu preferia morar na Islândia a morar num país com esse calor maldito do Brasil. E aqui estou eu para falar um pouco sobre a Islândia, onde um dia, quem sabe, eu vou morar para fugir do calor miserável desse país hehe... E vejam que maravilha: durante o inverno os dias duram em média quatro horas e durante o verão as noites simplesmente não existem.

A cidade de Reykjavik, a capital e mais populosa cidade do país, tinha uma população de pouco mais de 110 mil habitantes em 2005. Se incluirmos a região metropolitana, que engloba outras seis cidades, a população chega a pouco mais de 180 mil pessoas. Reykjavik situa-se no mesmo local onde os primeiros colonos se instalaram e uma associação de 302 habitantes, em 1786, deu origem à cidade atual. A temperatura média em janeiro é de -0,4°C e em julho, no auge do verão, a temperatura é altíssima, atingindo inacreditáveis 11,2°C em média.

Vejam quantas coisas para fazer neste país: visitar geleiras, inclusive andando de snowmobile; passear de barco e ver icebergs e baleias; esquiar; fazer rafting; e outras coisas que, a princípio, pode-se fazer em outros lugares, como andar de bicicleta, jogar golfe, pesca esportiva, visitar museus, fazer trilhas, jogar hockey, etc. Mas é difícil imaginar outro lugar onde você possa jogar golfe, subir numa geleira e pescar salmão num mesmo dia.

Sobre a culinária do país, ouvi falar de algumas coisas que me deram vontade de provar. Coisas típicas do país, como hangikot, que é um sanduíche de carne de cordeiro defumada; skyr, um tipo de iogurte; hardfiskur, feito de peixe; laufabraud, uma espécie de pão. Isso além dos chocolates, sorvetes e doces típicos. Para beber, existe o jolaol, um refrigerante de laranja com malte. Um dia... Ainda não sei quando...

Fontes: Icelandic Tourist Board e Wikipedia

Fé cega, faca amolada

Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada

Deixar a sua luz brilhar e ser muito tranqüilo
Deixar o seu amor crescer e ser muito tranqüilo
Brilhar, brilhar, acontecer, brilhar faca amolada
Irmão, irmã, irmã, irmão de fé faca amolada

Plantar o trigo e refazer o pão de cada dia
Beber o vinho e renascer na luz de todo dia
A fé, a fé, paixão e fé, a fé, faca amolada
O chão, o chão, o sal da terra, o chão, faca amolada

Deixar a sua luz brilhar no pão de todo dia
Deixar o seu amor crescer na luz de cada dia
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser muito tranqüilo

Ótima música de Milton Nascimento mostrando a relação da fé cega e da faca amolada, jogando com as palavras e concluindo o quão perigosa pode ser uma fé cega, mais perigosa e cortante até do que a faca. Também me passa uma idéia de despreocupação involuntária, de que o cara chegou a um determinado limite e agora já não importa mais a direção que ele está tomando, não importa mais se aquele momento que ele tanto esperava vai chegar ou não. Tentando ser tranqüilo e deixar acontecer, apesar de tudo, até porque não se preocupa mais tanto assim como antes. Essa é a minha interpretação dessa música.

Movimentando a Lua

Interessante foto mostrando como acontece a "movimentação" da Lua pelo céu...

MacGyver

Um dos seriados que eu mais gostava de ver quando era criança: Profissão Perigo, do nosso querido amigo MacGyver. Ele era um ex-agente das Forças Especiais e fazia sucesso por se salvar das situações mais perigosas e aparentemente sem solução das maneiras mais inacreditáveis. Para conseguir isso, usava apenas o que tinha ao seu alcance e seu inseparável canivete suíço. Veja alguns de seus maiores feitos nos episódios do seriado (hehe):

• Deteve um vazamento de ácido sulfúrico com uma barra de chocolate;
• Desarmou um míssil com clipes de papel;
• Consertou um fusível com papel laminado e chiclete;
• Fez explodir fogos de artifício usando a luz do sol e a lente de seu relógio;
• Recarregou uma bateria utilizando vinho;
• Tapou um buraco no radiador do carro com um ovo frito.

Fonte: Almanaque dos Anos 80

Mais um dia estressante de trabalho

Vejam o que pode fazer mais um dia estressante de trabalho... Quem sabe não era, ainda, um final de expediente de uma sexta-feira, depois de uma maldita semana de um trabalho entediante com o chefe enchendo o saco... Parabéns pra esse cara! É isso aí, mostre que não tem sangue de barata!

A História de Zarmos

Eis mais uma historinha das minhas revistas... Pólen (ou Polem) é a história do astronauta Zarmos e sua tentativa (breve!) de colonização do desconhecido do Planeta Verde... Muito mais uma comédia do que uma história de revista de terror hehe... Clique nas figuras para ler a história...

Criatividade

Essa mensagem recebi por e-mail já faz uns cinco anos. Por mais que já possa ter rodado pela internet, sempre acho interessante:

Um cachorrinho perdido na selva vê um tigre correndo em sua direção. Ele pensa rápido, vê uns ossos no chão e começa a mordê-los. Então, quando o tigre está pronto para atacá-lo, o cachorrinho diz:
- Ah, que delícia este tigre que acabo de comer!
O tigre pára bruscamente e sai apavorado, fugindo do cachorrinho, e no caminho vai pensando:
- Que cachorro maldito! Por pouco não come a mim também!
Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele tinha sido enganado. O tigre, furioso, diz:
- Cachorro desgraçado! Vai me pagar por isto!
O cachorrinho vê que o tigre vem atrás dele de novo e, desta vez, traz o macaco montado em suas costas. O cachorrinho pensou:
- Ah, macaco traidor! O que eu faço agora?
Em vez de sair correndo, ele ficou de costas, como se não estivesse vendo nada. Quando o tigre está novamente a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz:
- Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu mandei me trazer um outro tigre e ele ainda não voltou!

Citação:
“Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante do que o conhecimento”. (Albert Einstein)

Bao Ritcho

Hoje Bao Ritcho completa 22 anos de idade. Muitos já me perguntaram a origem dele ou, mais especificamente, a origem de seu nome. Não posso explicar. Veio da minha cabeça. E se pudesse achar uma explicação para isso, certamente seria difícil de colocar em palavras para que alguém compreendesse. Certo é que ele fez parte da minha infância e continua fazendo parte da minha vida até hoje. Em meio a uma “faxina” entre os brinquedos, lá pelo final dos anos 80, quase ele foi jogado fora ou dado para alguma criança pobre. Mas algo naquele dia me fez querer ficar com ele e então começou toda essa história. Jamais poderia agradecer a mim mesmo ou à minha mente por tê-lo “criado”. Portanto, aqui fica meu agradecimento mais uma vez pela sua existência, porque no fundo eu o considero como um ser vivo e à parte.

19 anos sem Don Ramón

No dia 9 de agosto de 1988 falecia um dos maiores humoristas de todos os tempos: Ramón Valdez. Basta dizer duas palavras e, quem ainda não sabe de quem se trata, logo saberá: Seu Madruga. Assim como boa parte das pessoas no Brasil, só fui saber de sua morte muito tempo depois de ela ter ocorrido, apesar dos boatos ridículos que havia antigamente sobre os artistas dos seriados “Chaves” e “Chapolin” terem morrido em um desastre aéreo.

Apesar de as histórias do seriado terem como personagem principal o garoto Chaves, Seu Madruga talvez fosse o mais querido entre os telespectadores. Pelo menos tanto quanto o Chaves, ele era. Roberto Gómez Bolaños, que interpretava Chaves e Chapolin, sempre afirmou ter enorme admiração por Ramón Valdez, dizendo inclusive que era o único que o fazia “chorar de rir” durante as gravações dos programas. Com um humor simples ele cativou a todos. Ainda sobre sua carreira, ele atuou em mais de cem filmes e seriados, inclusive participando de alguns filmes do famoso comediante mexicano Cantinflas.

Ele nasceu na Cidade do México em 1923, foi casado três vezes e teve dez filhos. Devido ao vício do fumo, acabou por desenvolver câncer no pulmão, que depois acabou se espalhando e derrotando nosso querido Ramón Gómez Valdez y Castillo, o popular Seu Madruga, pouco antes de completar 65 anos.

O início da sociedade civil segundo Rousseau

Preciso citar mais uma vez Rousseau em uma passagem do Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens. É uma das minhas partes favoritas do livro:

“O primeiro que, tendo cercado um terreno, atreveu-se a dizer: ‘Isto é meu’, e encontrou pessoas simples o suficiente para acreditar nele, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras, assassínios, quantas misérias e horrores não teria poupado ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, houvesse gritado aos seus semelhantes: ‘Evitai ouvir este impostor. Estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não é de ninguém!’. Porém, ao que tudo indica, então as coisas já haviam chegado ao ponto de não mais poder permanecer como eram, pois essa idéia de propriedade, dependente de muitas idéias anteriores que só puderam nascer sucessivamente, não se formou de uma só vez no espírito humano. Foi necessário fazer-se muitos progressos, adquirir-se muito engenho e luzes, transmiti-los e aumentá-los de século em século, antes de se chegar a esse derradeiro limite do estado de natureza.”

A partir daí, logo no início da segunda parte do livro, Rousseau tenta retomar a história de um ponto anterior a este, que ele chama de limite do estado de natureza, e reunir num único ponto de vista a sucessão de acontecimentos mencionada por ele até chegar a este ponto da história.

Em algum lugar na Noruega

Fotos de Sidsel Andersen, fotógrafo norueguês:



Fonte: Foto.no

Homens que lutam

Bertolt Brecht é um famoso poeta e teatrólogo alemão, falecido em 1956. As primeiras palavras dele que conheci foram na introdução da música “Sueño com Serpientes”, do cantor e compositor cubano Silvio Rodríguez. Na música ele conta que, num sonho, luta contra serpentes e vai conseguindo eliminar uma a uma; no entanto, cada vez que mata uma, aparece outra ainda maior, e assim por diante. E as palavras do poeta antes da música são:

“Há homens que lutam um dia e são bons;
Há outros que lutam um ano e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis”

Guinness

Essa mesma data, há exatos sete anos, me deixou triste. Faleceu de câncer em 5 de agosto de 2000 o grande ator inglês Alec Guinness, ou Sir Alec Guinness, depois de receber este título da rainha da Inglaterra em 1959. Nasceu em 2 de abril de 1914 e, portanto, faleceu aos 86 anos de idade.

Considerado um dos maiores atores de todos os tempos, Alec Guinness teve uma impecável carreira teatral e cinematográfica, caracterizada por interpretações sutis e de impressionante versatilidade. Iniciou sua vida profissional como redator publicitário mas, em meados da década de 30, começou a estudar representação no estúdio Fay Compton de Arte Dramática, e logo estava interpretando Shakespeare, Shaw e Chekhov, no mítico teatro Old Vic. Nessa época, foi o ator principal de peças como “Romeu e Julieta” e “Hamlet”.

Seus dois primeiros filmes foram adaptações de Charles Dickens (“Oliver Twis” e “Grandes Esperanças”), sob a direção de David Lean, para quem trabalharia outras quatro vezes. Em 1951 recebeu a primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator pelo filme “O Mistério da Torre”. Seis anos depois, em 1957, fez um de seus filmes mais famosos: “A Ponte do Rio Kwai”.

Nos anos 60, já era uma estrela de proporções internacionais. Seus filmes subseqüentes incluem “Glória Sem Mácula”, “Lawrence da Arábia”, “A Queda do Império Romano”, “Doutor Jivago”, “Assassinato por Morte” e ''Guerra nas Estrelas: Episódio IV - Uma Nova Esperança”, no qual viveu Obi Wan Kenobi, guardião da ''Força'' e mentor de Luke Skywalker. Por este famoso papel (que repetiu nos dois filmes seguintes da série), Guinness foi até indicado ao Oscar de Coadjuvante, mas hoje sabe-se que ele odiou participar do filme.

Alguns de seus prêmios foram:

- Oscar de Melhor Ator pelo filme ''A Ponte do Rio Kwai'' (1958);
- Globo de Ouro de Melhor Ator em Drama pelo filme ''A Ponte do Rio Kwai'' (1958);
- Won Volpi de Melhor Ator pelo Filme ''Maluco Genial'' (1958);
- Prêmio honorário pela contribuição a arte da atuação (1980);
- Urso de Ouro Honorário (1988).

Fontes: IMDb e Moviecom

Acidentes com pontes não são novidade

Há poucos dias eu assistia a um programa, se não me engano no Discovery Channel, falando sobre problemas nas pontes dos Estados Unidos. Aproximadamente 25% delas são consideradas obsoletas ou com problemas estruturais, sendo várias delas já condenadas pelos órgãos de Engenharia do país. Por uma infeliz coincidência, se é que coincidências existem, dias depois ocorreu um acidente grave em Minneapolis, no qual a ponte 35W sobre o Rio Mississipi simplesmente ruiu ao receber, certamente, uma quantidade de tráfego que não suportava mais. E não suportava porque devia estar entre aquelas com problemas estruturais pois, quando de sua construção, ela podia receber o tráfego que recebia no momento em que sofreu o colapso. Tal colapso aconteceu justamente no momento de maior carga: a hora do rush. E isto acabou por gerar uma grande quantidade de vítimas. Os alertas já vinham sendo dados e vê-se que não é só no Brasil que só se toma alguma atitude depois que vidas são perdidas. Exemplo disso foi a decisão das autoridades de Washington, que iriam demolir uma ponte dentro de dois meses por estar condenada, mas que, depois deste acidente, resolveram fazer isto o mais breve possível.



Acidentes com pontes nos Estados Unidos não são novidade. Vejam este vídeo impressionante, mostrando o colapso da ponte de Tacoma, que ocorreu em 7 de novembro de 1940, pouco mais de quatro meses após sua inauguração.

A Conseqüência

Essa é minha primeira postagem de uma das histórias em quadrinhos que eu tenho aqui... Acho que só eu lia isso auehuaheuhaue... "Histórias Reais de Drácula" e "Histórias Reais de Lobisomem". Bem, o que importa é que eu gostava e é uma pena que há tantos anos essas revistas deixaram de ser publicadas.

Clique na figura para abrir no tamanho original em outra janela.

Rapidinhas de 2 de agosto

• 1922 - Falecimento do inventor Graham Bell: Não sei se agradeço ou se xingo esse cara... Coisa chata que é o telefone! Detesto telefonar e atender telefonema... Mas é melhor agradecer, sim... Muito mais por causa da Internet, coisa sem a qual está difícil viver hehe...
• 1932 - Nascimento do ator Peter O’Toole: um dos principais atores irlandeses de todos os tempos e que pra mim ficou muito marcado com a atuação no filme “Lawrence da Arábia”, de 1962. Ele interpreta o britânico T. E. Lawrence, personagem principal do filme, ganhador de sete Oscar.
• 1989 - Falecimento do cantor e compositor Luiz Gonzaga: nascido em 1912, ficou conhecido como o “Rei do Baião”. Simbolizava e personificava a música nordestina e foi o primeiro a assumir isto, apresentando-se sempre com a sanfona e o chapéu de couro, cantando músicas com alegria mas também sobre o que afligia o povo de sua terra.
• 1990 - Guerra do Golfo: Iraque invade o Kuwait, o que acaba por ser o estopim para a guerra. Afinal, de quem foi a maior ganância, do Iraque ou dos Estados Unidos e seus aliados?

Morreu o bode

O bode Bito, famoso por assistir a missas, acompanhar procissões, sentinelas e enterros, morreu e foi enterrado no anonimato, sem nenhuma “cerimônia”, em Riachão do Dantas. As peripécias do bode lhe rendeu fama local e nacional em matérias veiculadas na imprensa sergipana, na revista “Isto É”, em programas da Rede Globo, como o Fantástico e Jô Soares, no SBT, em Gugu e Ratinho, e na Record, no programa Tudo a Ver, sendo inclusive protagonista de um vídeo-documentário patrocinado pelo Ministério da Cultura. Bito não recebeu nenhuma homenagem no município. Ele morreu aos 18 anos, na madrugada do último domingo, e foi enterrado apenas pelo seu dono, o fazendeiro Joélio Araújo, e dois funcionários. A comunidade não participou do enterro e ficou indignada.

O bode Bito se transformou na principal atração do município de Riachão do Dantas. Ele ganhou uma festa especial. A Festa do Bode, que acontece anualmente no período junino. Mas o caprino fazia por merecer todos os destaques. Na missa ele ficava no altar, ao lado do padre, bem quieto. Nos funerais, Bito ia à frente do cortejo e não faltava a um. Até de desfile cívico o bode participava. Não perdia uma festa. Era muito querido pela comunidade. “Muita gente vem aqui na loja e chora pela morte de Bito, que era muito querido. Meu marido não avisou a ninguém sobre a morte do bode, mas fez tudo para salvá-lo. Ele foi atendido por veterinários, mas não resistiu e morreu na madrugada, na frente da nossa loja”, relatou muito triste a dona de Bito, Elenalda Araújo.

Veja também: Vida do bode Bito vira documentário

Fonte: Jornal da Cidade