Bandeira de Portugal
Comemora-se nesta data a Independência de Portugal, ocorrida no ano de 1143. Todos estudamos como que superficialmente este acontecimento na escola como fato importante para que se compreenda a História do Brasil. Poucos anos antes, em 1139, nasciam o Reino de Portugal e sua primeira dinastia, com o Rei Afonso I (D. Afonso Henriques). A independência foi reconhecida posteriormente pelo Rei Afonso VII de Castela através do Tratado de Zamora e, desde então, D. Afonso Henriques procurou consolidá-la. Ele dirigiu-se ao Papa Inocêncio II e declarou o país como tributário da Santa Sé, pedindo para a nova monarquia a proteção da Igreja. Em 1179 o Papa Alexandre III reconheceu a existência de Portugal através da Bula Manifestis Probatum.
À esquerda vemos a primeira bandeira de Portugal. Ela representava o escudo do Condado Portucalense, relativo ao conde D. Henrique, que consistia numa simples cruz azul sobre o fundo de prata. Curiosamente era idêntico ao brasão da cidade portuária francesa de Marselha. A história desta bandeira é até hoje discutível, até pela falta de relatos que pudessem durar por tantos séculos, e, principalmente, porque grande parte de suas referências surgem quando das grandes comemorações patrocinadas pelo Estado Novo em 1940.
A bandeira atual tem um significado republicano e nacionalista. A comissão encarregada da sua criação explica a inclusão do verde por ser a cor da esperança e por estar ligada à revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891. Segundo a mesma comissão, o vermelho é a “cor combativa, quente, viril por excelência; é a cor da conquista e do riso; uma cor cantante, ardente, alegre; lembra o sangue e incita à vitória”. Durante o Estado Novo, foi difundida a idéia de que o verde representava as florestas de Portugal e de que o vermelho representava o sangue dos que tinham morrido pela independência da nação. No seu centro encontra-se o escudo de armas portuguesas, que se manteve tal como era na monarquia, sobreposto a uma esfera armilar, que veio substituir a coroa da velha bandeira monárquica e que representava o Império Colonial Português e as descobertas feitas pelo país.
Os cinco pontos brancos representados nos cinco escudos no centro da bandeira fazem referência a uma lenda relacionada com o primeiro rei de Portugal. A história diz que antes da Batalha de Ourique, em 26 de Julho de 1139, D. Afonso Henriques rezava pela proteção dos portugueses quando teve uma visão de Jesus Cristo na cruz. D. Afonso Henriques ganhou a batalha e, em sinal de gratidão, incorporou o estigma na bandeira de seu pai, que era uma cruz azul em campo branco.
Tradicionalmente, os sete castelos representam as vitórias dos portugueses sobre os seus inimigos e simbolizam também o Reino do Algarve. No entanto, a verdade é que os castelos foram introduzidos nas armas de Portugal pela subida ao trono de Afonso III . Este rei português não podia usar as armas do pai, D. Afonso II, sem “diferença” por não ser seu filho primogênito. Há quem considere que, com a subida de D. Afonso III ao trono, e já na qualidade de rei, este deveria ter abandonado as suas armas pessoais e usado as do pai e do irmão.
Bandeira anterior: Brasil
Adaptado de: Wikipedia
2 Comentário(s)::
Hmmm, é interessante saber essas coisas até porque tudo indica que eu tenho decendência portuguesa hein ow ehusuhsuhsuhsuhae xD
Ta o cão o blog... ~0_0~
Uma boa aula de história não é mesmo?
Muito bom esse tópico!!
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