sábado, 29 de janeiro de 2011

Honesty

Uma das melhores músicas do Billy Joel: Honesty. Infelizmente não foi possível incorporar o vídeo original de 1978.


HONESTY

If you search for tenderness
It isn't hard to find
You can have the love you need to live
But if you look for truthfulness
You might just as well be blind
It always seems to be so hard to give

REFRÃO:
Honesty is such a lonely word
Everyone is so untrue
Honesty is hardly ever heard
And mostly what I need from you

I can always find someone
To say they sympathize
If I wear my heart out on my sleeve
But I don't want some pretty face
To tell me pretty lies
All I want is someone to believe

REFRÃO

I can find a lover, I can find a friend
I can have security until the bitter end
Anyone can comfort me with promises again
I know, I know

When I'm deep inside of me
Don't be too concerned
I won't ask for nothing while I'm gone
But when I want sincerity
Tell me where else can I turn
'Cause you're the one that I depend upon

REFRÃO

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Bandeira da Índia

No dia 26 de janeiro de 1950, há exatos 61 anos, era declarada a República da Índia, pouco mais de dois anos após a declaração de Independência. Portanto, é uma data importante para o país e aproveitarei para falar sobre a bandeira da Índia, sua história e seu significado.

A bandeira nacional da Índia foi adotada durante uma reunião da Assembleia Constituinte realizada em 22 de julho de 1947, vinte e dois dias antes da independência indiana em relação ao Reino Unido, que se deu em 15 de agosto de 1947. Ela foi utilizada como bandeira nacional do Domínio da Índia entre esta data e o dia 26 de janeiro de 1950, data da citada declaração de Independência. Logo após, foi adotada como bandeira da República da Índia.

Bandeira da Índia
A bandeira indiana é baseada na bandeira do Congresso Nacional Indiano, desenhada por Pingali Venkayya. Ela consiste de três listras horizontais de mesma espessura: laranja, branca e verde. No centro há um emblema azul no formato de uma roda com 24 raios, conhecido como Ashoka Chakra, retirada do pilar de Ashoka em Sarnath. Inicialmente a listra laranja representava os hindus, a verde representava os muçulmanos e a branca representava a paz desejada entre ambos, bem como a verdade. Poucos antes de a Índia tornar-se independente, a Assembléia Constituinte decidiu que a bandeira tornar-se aceitável a todos partidos e comunidades. Mas como a bandeira anterior possuía conotações religiosas, Sarvepalli Radhakrishnan, que mais tarde seria vice-presidente do país, deixou claro que a bandeira adotada não possuía nenhuma dessas conotações.

Sarvepalli RadhakrishnanRadhakrishnan descreveu da seguinte forma o significado da bandeira: “Laranja denota renúncia ou desinteresse. Nossos líderes devem ser indiferentes aos ganhos materiais e devem se dedicar ao seu trabalho. O branco no centro é leve, o caminho da verdade para guiar nossa conduta. O verde mostra nossa relação com o solo, com a vida das plantas aqui, da qual toda a vida depende. A roda Ashoka no centro é a bandeira da lei do dharma, que deve ser o princípio que controla aqueles que trabalham sob esta bandeira. A roda denota também movimento. Há morte na estagnação. Há vida no movimento. A Índia não deverá resistir mais à mudança, deve mover-se e seguir em frente. A roda representa o dinamismo de uma mudança calma.”

Bandeira anterior: Líbano

Para ver todas as postagens sobre bandeiras basta clicar no seguinte link: Bandeiras.

Referências: WorldFlags101 e Wikipedia

domingo, 23 de janeiro de 2011

História do Oceano Índico

O oceano Índico (antigo mar das Índias) está situado entre a África, a Ásia, a Austrália e a Antártida e possui uma área de 74.000.000 km². As primeiras civilizações do mundo, na Mesopotâmia, começando com a Suméria, o Antigo Egito e o subcontinente indiano se desenvolveram todas em torno do oceano Índico. Outras civilizações logo surgiram na Pérsia e posteriormente no sudeste da Ásia. Durante a primeira dinastia egípcia, navegadores exploraram as suas águas, empreendendo jornadas até Punt, que se presume fosse localizado na atual Somália. Os navios retornavam com mercadorias valiosas, como ouro e mirra. A primeira ligação comercial marítima entre a Mesopotâmia e o vale do Indo, em aproximadamente 2500 a.C., ocorreu pelo oceano Índico. Os fenícios do final do terceiro milênio a.C. provavelmente estiveram nas terras banhadas pelo oceano, embora não tenham se assentado nelas.

O oceano Índico é muito mais calmo, e, portanto, mais adequado para o comércio do que os oceanos Atlântico e Pacífico. As fortíssimas monções faziam com que os navios pudessem velejar facilmente para o oeste na estação favorável, e, após alguns meses, fazer o caminho de volta. Isto permitiu, por exemplo, que os povos indonésios cruzassem o oceano Índico para se estabelecer em Madagascar.

Oceano Índico
No segundo ou primeiro século a.C., Eudóxio de Cízico foi o primeiro grego a cruzar o oceano Índico. O navegador Hipalo também teria descoberto a rota direta da Arábia para a Índia nesta época. Durante o primeiro e segundo séculos d.C. intensas relações comerciais se desenvolveram entre o Egito romano e os reinos tâmeis no sul da Índia. Assim como os povos indonésios, os navegadores ocidentais utilizavam-se das monções para atravessar o oceano. De 1405 a 1433, o almirante chinês Zheng He liderou frotas da dinastia Ming em inúmeras incursões, chegando até os países da costa leste da África.

Em 1497, Vasco da Gama dobrou o Cabo da Boa Esperança, tornando-se o primeiro europeu a navegar até a Índia nos tempos modernos. Os navios europeus, armados com canhões pesados, rapidamente dominaram o comércio da região. Num primeiro momento Portugal atingiu a preeminência na região ao construir fortes nos estreitos e portos mais importantes. Porém a nação não conseguiu bancar um projeto tão vasto e perdeu seu posto na metade do séc. XVII para outras potências europeias. A Companhia Holandesa das Índias Orientais (1602-1798) procurou controlar o comércio com o Oriente através do oceano Índico e a França e a Inglaterra estabeleceram companhias comerciais na região. A Grã-Bretanha tornar-se-ia a principal potência e em 1815 já havia dominado completamente a área.

A abertura do canal de Suez em 1869 reavivou os interesses europeus no Oriente, porém nenhuma nação conseguiu estabelecer com sucesso algum domínio no comércio da região. Depois da Segunda Guerra Mundial os ingleses se retiraram e foram substituídos parcialmente pela Índia, União Soviética e Estados Unidos. Estes dois últimos tentaram estabelecer uma hegemonia, através da obtenção de bases navais.

» Oceano Atlântico | Oceano Pacífico

Referência: Wikipedia

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O primeiro jogo de basquete da história

Postagem simultânea com o Blog dos Colunistas do Canal #Sports - LINK

James NaismithEm 20 de janeiro de 1892, há exatamente 119 anos, foi disputado o primeiro jogo de basquete da história. O esporte havia sido criado em dezembro de 1891 pelo professor de Educação Física James Naismith, na YMCA (Young Men’s Christian Association - Associação Cristã de Moços), em Springfield, Massachusetts. Ele desejava criar um esporte que pudesse ser praticado em local fechado durante o inverno, que era rigoroso e não permitia a prática do baseball e dificultava a prática do futebol americano.

As primeiras regras eram muito básicas; eram treze ao todo. Ele pendurou uma cesta de pêssegos a uma altura de 10 pés (3,05m), altura que até hoje se mantém, e as bolas eram arremessadas até elas, tendo que ser retiradas manualmente após as cestas, antes de se ter a ideia de fazer um buraco no fundo de cada uma.

James NaismithA primeira e histórica partida foi disputada, então, em 20 de janeiro de 1892. Os times possuíam nove jogadores cada, em contraste com os cinco hoje em dia, quantidade que somente seria adotada alguns anos mais tarde. A bola usada era de futebol. A partida durou 30 minutos e foi assistida por cerca de 200 funcionários da YMCA. O placar do jogo foi de 1-0, com o “jogador” William Chase sendo o primeiro da história a marcar uma cesta num jogo de basquete. Aliás, ainda durante esta partida alguém deu a sugestão do nome que o esporte possui até hoje: basketball, em inglês (basket = cesta; ball = bola).

Basquete
Referências: NBA Hoops Online e Wikipedia

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

História dos Bairros do Rio de Janeiro - Catete

Prosseguindo com o histórico dos bairros do Rio de Janeiro, falarei hoje sobre o bairro do Catete.

A palavra “Catete” significa, em tupi, “mato fechado”, e correspondia a um braço do rio Carioca que, contornando o outeiro da Glória, desembocava no mar. Nele passou o primeiro caminho de acesso à Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, o Caminho ou Estrada do Catete. Para cruzar o rio Carioca, o Governador Antonio Salema construiu a Ponte do Salema, onde foi cobrado pedágio até 1866 e é onde hoje se localiza a Praça José de Alencar.

Sobrados do Catete
No Segundo Reinado, mansões de nobres e ricos comerciantes foram construídas ao longo da rua do Catete. A Estrada do Catete já existia antes d chegada dos portugueses e franceses ao Rio de Janeiro. Ela formava um largo em frente à mansão do Desembargador Manoel Jesus de Valdetaro. Neste Largo, em 1862, o Barão de Nova Friburgo construiu, para sua moradia, o Palácio Nova Friburgo, que foi comprado, em 1897, para abrigar a Presidência da República. Passando a ser conhecido como Palácio do Catete, o edifício exerceu a função de sede do governo durante 63 anos, até a transferência da capital para a cidade de Brasília, quando passou então a sediar o Museu da República. Em frente ao Museu, um conjunto de 34 sobrados, construídos em meados do século XIX, compõe um belo conjunto histórico na rua do Catete. Foi lá também que o presidente Getúlio Vargas suicidou-se, em 1954.

Palácio do Catete - Museu da República
Outro local de destaque é o Largo do Machado, antigo Campo das Pitangueiras. Sua denominação deve-se ao comerciante André Nogueira Machado, proprietário de uma chácara no local. Nele, foi erguida a Igreja de Nossa Senhora da Glória, concluída em 1872, projeto dos franceses Koeler e Riviére, em estilo neoclássico. O Largo do Machado se destaca como importante polo da região, com galerias comerciais, restaurantes, floristas e estação de metrô. A primeira linha de bondes elétricos do Rio, os do Jardim Botânico, foi inaugurada em 1892 no Largo do Machado.

Nas encostas do morro da Nova Cintra, voltadas para o Catete, ficavam as grandes pedreiras da Glória e da Candelária, que forneciam material para a construção das Igrejas no Século XIX. Próximo a elas, foram abertas, na chácara de Salvador Quintanilha, as ruas Bento Lisboa e Pedro Américo. Atualmente, o Catete se destaca como importante centro comercial, mantendo vilas e antigos sobrados, com grandes condomínios residenciais.

Bairro anterior: Cascadura

Referências: Portal Geo Rio e Wikipedia

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

História do Oceano Pacífico

O oceano Pacífico é a maior massa marítima do globo terrestre, situada entre a América, a leste, a Ásia e a Austrália, a oeste, e a Antártida, ao sul. Com aproximadamente 180 milhões de km², o Pacífico cobre quase 33% da superfície do planeta e corresponde a quase metade da superfície e do volume de todos os oceanos. Tem mais de 700 km de fossas, e 87,8% de sua área apresenta profundidades superiores a 3.000 m. É também o oceano com maior profundidade média (4.282 m) e onde se localizam as maiores fossas submarinas, sendo a maior delas a fossa das Marianas, com 11.022 m).

Sua forma grosseiramente circular é delimitada por margens continentais ativas, que correspondem ao círculo de fogo do Pacífico, sob as quais se afunda uma crusta oceânica em rápida expansão. Em suas águas foi registrada a maior temperatura em um oceano: 404 °C, a uma profundidade de 2.000 m, a cerca de 480 km ao oeste da costa dos Estados Unidos.

Oceano Pacífico
Foi descoberto pelos europeus em 1513, mais precisamente pelo navegador espanhol Vasco Nuñez de Balboa, que cruzou o Istmo do Panamá e nomeou o oceano como Mar do Sul. Somente em 1520 foi transposto pela primeira vez, tendo sido alcançado este feito pelo navegador português Fernão de Magalhães durante sua viagem de circunavegação, que durou de 1519 a 1522. Ele batizou o oceano de “Pacífico” por este ser mais calmo, quando comparado com o tempestuoso Oceano Atlântico. Esta comparação foi feita quando Fernão de Magalhães e os seus companheiros de navegação transpuseram o Estreito de Magalhães, nomeado assim posteriormente em sua homenagem, uma passagem entre os dois referidos oceanos.

Importantes migrações humanas ocorreram no Pacífico em épocas pré-históricas, notadamente as dos polinésios a partir da margem asiática do oceano para o Taiti e depois para o Havaí, a Nova Zelândia e a Ilha da Páscoa. O Oceano Pacífico tem assistido a um crescimento de sua importância como via de ligação entre algumas das regiões de maior dinamismo econômico da atualidade (extremo oriente e costa ocidental da América do Norte).

» Oceano Atlântico

Referência: Wikipedia

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Super Bowl VII

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Super Bowl VIINo dia 15 de janeiro de 1973 chegava ao fim uma temporada histórica na NFL. Miami Dolphins e Washington Redskins disputavam o sétimo título da história do evento e a equipe da Florida vinha de uma temporada perfeita: havia vencido todas as partidas até aquele dia. Foi o primeiro time a chegar invicto à disputa do Super Bowl.

Foi uma partida dura e muito marcada pelas boas atuações do setor defensivo de cada equipe. Apesar de Earl Morrall ter liderado os Dolphins em nove vitórias na temporada após a contusão do quarterback Bob Griese, este último retornaria a tempo de disputar o Super Bowl e seria escolhido como titular pelo técnico Don Shula. Do outro lado estava o quarterback Billy Kilmer, que liderou os Redskins a uma campanha de 11 vitórias e três derrotas.

Miami DolphinsNo primeiro quarto da partida, disputada em Los Angeles, Miami marcou um touchdown na sua terceira posse de bola. Griese fez um passe de 28 jardas para encontrar o recebedor Howard Twilley, colocando Miami à frente por 7-0. No segundo quarto Miami teve um touchdown de 47 jardas anulado por uma penalidade mas, na continuação da campanha ofensiva, os Dolphins marcaram com legitimidade. Jack Kiick fez um touchdown de corrida e ampliou o placar para 14-0. Foi a última vez que Miami encontrou a endzone adversária naquela tarde.

Miami vs WashingtonMais tarde, Curt Knight, chutador dos Redskins, perdeu um field goal de apenas 32 jardas. Após nenhum ponto marcado por nenhuma das equipes no terceiro quarto, Washington avançava numa campanha de 79 jardas, até que Kilmer foi interceptado na endzone. Miami tentava um field goal após avançar algumas jardas, mas Garo Yepremian foi bloqueado e, na sobra, tentou fazer um passe, mas a bola escapou de suas mãos e ficou com o cornerback Mike Bass, que correu 49 jardas até a endonze e diminuir a diferença para sete pontos. Mas Miami conseguiu manter a liderança e fechar o jogo com vitória de 14-7 para conquistar pela primeira vez o Super Bowl.

Jake Scott, safety dos Dolphins, foi escolhido como melhor jogador da partida (MVP) devido às suas duas interceptações, incluindo aquela na endzone quando Billy Kilmer tentava marcar o primeiro touchdown de Washington no jogo.


» Leia AQUI sobre o Super Bowl VI
» No Canal #Sports:
Super Bowl VII

Referências: NFL.com e About.com

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sábado, 8 de janeiro de 2011

Let It Be

Uma das minhas músicas preferidas do Beatles: Let It Be (1970).


LET IT BE

When I find myself in times of trouble
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom
Let it be

And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking words of wisdom
Let it be

Let it be, let it be
Let it be, let it be
Whisper words of wisdom
Let it be

And when the broken hearted people
Living in the world agree
There will be an answer
Let it be

For though they may be parted there is
Still a chance that they will see
There will be an answer
Let it be

Let it be, let it be
Let it be, let it be
There will be an answer
Let it be
Let it be, let it be
Let it be, let it be
Whisper words of wisdom
Let it be

Let it be, let it be
Let it be, let it be
There will be an answer
Let it be
Let it be, let it be
Let it be, let it be
There will be an answer
Let it be

And when the night is cloudy
There is still a light that shines on me
Shine on until tomorrow
Let it be

I wake up to the sound of music
Mother Mary comes to me
There will be no sorrow
Let it be
Let it be, let it be
Let it be, let it be

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

História do Oceano Atlântico

O Atlântico é o segundo maior oceano do planeta em extensão, com área de aproximadamente 106.200.000 km², cerca de um 20% da superfície terrestre. Seu nome deriva-se de Atlas, deus da mitologia grega que, por tentar alcançar o poder supremo, recebeu a pena de sustentar o céu em seus ombros. Antes de os europeus descobrirem outros oceanos, o termo “oceano” foi sinônimo de todas as águas que circundam a Europa Ocidental. Os gregos acreditavam que o Atlântico era grande rio que circundava toda a Terra.

Os antigos, que o chamavam de Mar Tenebroso ou Mar Oceano, conheciam apenas as costas situadas entre o norte das ilhas britânicas e as ilhas Canárias. Até o final da Idade Média, só se faziam navegações costeiras, indo até ao Cabo do Bojador (atingido pelo navegador português Gil Eanes em 1434). No século XV os portugueses intensificaram a exploração da costa africana e, ao mesmo tempo, desenvolveram técnicas de navegação que permitiram viagens por alto mar.

Oceano Atlântico
A navegação por latitudes, determinadas pela observação da altura da estrela Polar ou do Sol ao meio-dia, desenvolvida no final do séc. XV, foi facilitada pelo uso de instrumentos como a bússola e o astrolábio. Outro fator decisivo foi o estudo do regime dos ventos no Atlântico: em 1439, as informações existentes já permitiam uma navegação assídua e segura. Essas técnicas, aliadas aos novos navios construídos pelos portugueses, de maior porte, maior calado e sistema de velas que permitia o aproveitamento dos ventos mesmo em sentido contrário, permitiriam o reconhecimento da costa da África e as primeiras incursões em alto mar.

Com o desenvolvimento técnico obtido, as viagens portuguesas tornaram-se mais ousadas e frequentes através do Atlântico, de tal forma que até 1488 toda a costa oeste da África estava explorada, reconhecida e, nos primeiros 20 anos do século XVI, toda a costa atlântica do continente americano fora visitada por navegadores portugueses, espanhóis ou italianos a serviço da Espanha. Os reis de Portugal procuraram, desde o início, garantir as descobertas de seus navegadores e, desde 1443, várias leis reivindicavam o direito de navegação exclusiva nos mares reconhecidos por suas naus.

Em 1454, o Papa Nicolau V ratificou a pretensão dos portugueses, reservando-lhes o direito exclusivo de navegação e comércio. Em 1474, D. Afonso V mandou que aqueles que violassem estas determinações fossem mortos e seu bens confiscados. O Tratado de Toledo, entre Espanha e Portugal, ratificou esses direitos. Até 1580, houve pouca contestação internacional a essas pretensões, exceto pequenos conflitos diplomáticos causados pela ação de corsários protegidos pelos reis da França e Grã-Bretanha. Após 1580, todavia, a contestação cresceu, envolvendo também os holandeses, em guerra com a Espanha pela sua independência. Eles estenderam as ações bélicas contra Portugal, após a união das duas Coroas, e passaram à liberdade dos mares; na trégua assinada com Felipe III da Espanha, obtiveram o direito de navegar por estes mares, embora sob licença régia. Esse tratado marcou o início do fim do domínio exclusivo dos portugueses pelos mares que haviam descoberto e, após 1640, o princípio da liberdade dos mares estava solidamente estabelecido.

A partir do século XVII, começou a exploração hidrográfica do Atlântico, efetuada de início pelos holandeses, depois pelos ingleses e franceses no século XVIII. No século XIX, foram organizados numerosos cruzeiros oceanográficos que permitiram a elaboração de uma detalhada carta batimétrica do Oceano Atlântico.

Referência: Wikipedia

domingo, 2 de janeiro de 2011

Spectreman


SpectremanEssa é para quem viveu sua infância no final dos anos 70 e nos anos 80. No dia 2 da janeiro de 1971, há exatamente 40 anos, tinha início a produção do seriado japonês Spectreman. O seriado teve um total de 63 episódios, exibidos na TV Fuji, do Japão, desde a mencionada data até o dia 25 de março de 1972.Obteve muito boa audiência, mesmo rivalizando com o maior sucesso da época, Ultraman, super-herói criado cinco anos antes. No Brasil, Spectreman foi exibido pela Rede Record e pela TVS, atual SBT.

“Planeta: Terra. Cidade: Tóquio. Como em todas as metrópoles deste planeta, Tóquio se acha hoje em desvantagem em sua luta contra o maior inimigo do homem: a poluição. E apesar dos esforços das autoridades de todo o mundo, pode chegar um dia em que a terra, o ar e as águas venham a se tornar letais para toda e qualquer forma de vida. Quem poderá intervir? Spectreman!” Com esta frase tinha início cada episódio da série. No primeiro capítulo, um homem que caminhava pelas tumultuadas ruas de Tóquio ouve um chamado. Imediatamente ele olha para o céu e vê uma nave espacial. Recebe por telepatia a ordem de investigar uma catástrofe ecológica na Baía de Tóquio, sendo lembrado que não deve jamais revelar sua identidade a qualquer terráqueo.

Spectreman“Às ordens!”. Esta era a resposta permitia a Kenji, como era chamado o disfarce humano do andróide, se transformar em Spectreman, a sua forma original. Spectreman é um robô fortemente armado com raios positrônicos e outros artefatos, construído pelos Dominantes, habitantes de Nebula 71, planetóide que navega livremente pelo Espaço. Nebula 71 é membro da Federação Universal e tem a missão de proteger os planetas subdesenvolvidos contra a destruição prematura devido a causas internas ou externas.

Inicialmente, Spectreman foi enviado à Terra para salvar a humanidade da destruição causada pela poluição desenfreada. Mas já durante a primeira tarefa se depara com um monstro gigante que surge na baía da cidade. A população acredita que o monstro é uma mutação devido ao excesso de poluição, mas ele era, na verdade, obra de um simióide chamado Gori, oriundo do planeta Épsilon, onde vivia uma civilização de homens-macaco pacíficos e de tecnologia avançada. Ele é um genial cientista que foi escolhido como líder mas, ao assumir o poder, quis construir armas mortíferas para derrubar o governo central e conquistar planetas pelo Universo.

Spectreman
O plano foi logo descoberto e Gori considerado culpado. Como não havia pena de morte, a punição seria a alteração da mente do cientista para que sua maldade fosse eliminada. No entanto, um oficial do exército chamado Karas liberta Gori da prisão e ambos fogem numa nave. Vagando pelo espaço, ele chegam à Terra graças a uma tempestade eletromagnética e descobrem que os humanos estavam destruindo seu próprio planeta com a poluição. Indignado, Gori decide conquistar a Terra para transformá-la em seu paraíso particular. Porém, os Dominantes percebem a presença de Gori e colocam Spectremen de prontidão.

Para que o herói não seja identificado pelos nativos do planeta, o robô tem a capacidade de se transformar em um ser humano, que recebe o nome de Kenji. Além disso, ele se emprega na Divisão de Pesquisa e Controle de Poluição, com o objetivo de facilitar sua patrulha. Quando Kenji se depara com as criações monstruosas de Gori, ele se afasta da equipe da Divisão e solicita aos Dominantes sua transformação. Surge então Spectreman.

Referência: Wikipedia