terça-feira, 29 de maio de 2012

Monte Everest


Everest
A foto acima é do famoso Monte Everest, localizado na Cordilheira do Himalaia, na fronteira entre China e Nepal. No dia 29 de maio de 1953, há exatamente 59 anos, o apicultor neozelandês Edmund Hillary e o xerpa nepalês Tenzing Norgay foram os primeiros a atingir o cume desta que é a maior montanha sobre a superfície da Terra.

A montanha foi assim denominada por Sir Andrew Scott Waugh, o governador-geral da Índia colonial britânica, em homenagem a seu predecessor, Sir George Everest. Radhanath Sikdar, um matemático e topógrafo indiano de Bengala, foi o primeiro a identificar o Everest como a montanha mais alta do globo, de acordo com seus cálculos trigonométricos, em 1852.

O Everest possui duas rotas principais de ascensão: 1) pelo cume sudeste no Nepal e 2) pelo cume nordeste no Tibet, além de outras 13 outras rotas menos utilizadas. Das duas rotas principais a sudeste é a tecnicamente mais fácil e a mais frequentemente utilizada. Esta foi a rota utilizada por Hillary e Norgay em 1953. Contudo, a escolha por esta rota se deu mais em razão de questões políticas do que por planejamento de percurso, pois a fronteira do Tibet havia sido fechada aos estrangeiros em 1949.

Referência: Wikipedia

sábado, 26 de maio de 2012

No Caminho com Maiakovski [2]

Faz tempo que postei isso aqui no blog... Só pra relembrar...

Vladimir MaiakovskiNão há muito o que explicar, apenas ler. Gostaria apenas de dizer que, na minha procura por este poema na íntegra, vi uma pessoa que dizia que este era um “poeminha apenas razoável”. Acho que opinião não é verdade absoluta, então, a quem o poema tocar, para este ele será bom. Para quem não sentir nada ao ler, tanto faz.


NO CAMINHO COM MAIAKOVSKI*
(Eduardo Alves da Costa)

Assim como a criança humildemente afaga a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakosvki.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro com um poeta soviético.
Lendo teus versos, aprendi a ter coragem.

Tu sabes, conheces melhor do que eu a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores,
matam nosso cão e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm a ninguém é dado repousar a cabeça alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz: e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo, por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã, diante do juiz, talvez meus lábios calem a verdade
como um foco de germes capaz de me destruir.

Olho ao redor e o que vejo e acabo por repetir são mentiras.
Mal sabe a criança dizer “mãe” e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam pela gola do paletó à porta do templo
e me pedem que aguarde até que a Democracia se digne aparecer no balcão.
Mas eu sei, porque não estou amedrontado a ponto de cegar,
que ela tem uma espada a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra é uma tênue cortina lançada sobre os arsenais.

Vamos ao campo e não os vemos ao nosso lado, no plantio.
Mas no tempo da colheita lá estão e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso defender nossos lares,
mas se nos rebelamos contra a opressão é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo.
Por temor, aceito a condição de falso democrata
e rotulo meus gestos com a palavra liberdade, procurando, num sorriso,
esconder minha dor diante de meus superiores.
Mas dentro de mim, com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!

* Vladimir Maiakovski foi um poeta russo, considerado um dos principais representantes da vanguarda futurista do início do século XX. Nasceu em 1893 e suicidou-se em 1930.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Bandeira da Guiana

Ontem, dia 22 de maio, fez exatamente 46 anos que a Guiana declarava sua independência em relação ao Reino Unido, em 1966. O país então mudou seu nome de Guiana Britânica, como chamavam os ingleses, ou Guiana Inglesa, como era conhecida aqui, para simplesmente Guiana. Permaneceu, entretanto, como membro da Comunidade Britânica e, quatro anos depois, em 1970, tornou-se uma república. Sendo assim, aproveito a data para falar um pouco aqui sobre a história e o significado da bandeira deste país.

Guiana
A bandeira da Guiana, conhecida como a “ponta da flecha dourada”, foi aprovada no mesmo dia da declaração de sua independência. Ela foi desenhada por Whitney Smith, um norte-americano conhecido por seus estudos concentrados no simbolismo das bandeiras, que ganhou um concurso em 1962. O desenho original não incluía as bordas preta e branca que foram incorporadas pelo Colégio Heráldico do Reino Unido.

A cor verde simboliza a agricultura e os bosques; a cor branca representa os rios e a água; a cor amarela, por sua vez, reflete a riqueza mineral do país; a cor preta representa a capacidade de resistência; a cor vermelha, por fim, simboliza ardor e dinamismo.

Bandeira anterior: Luxemburgo

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Referências: WorldFlags101 e Wikipedia

domingo, 20 de maio de 2012

Something

Uma das minhas músicas preferidas do Beatles: Something (1969), composição de George Harrison



SOMETHING

Something in the way she moves
Attracts me like no other lover
Something in the way she woos me
I don't want to leave her now
You know I believe and how

Somewhere in her smile she knows
That I don't need no other lover
Something in her style that shows me
I don't want to leave her now
You know I believe and how

You're asking me will my love grow
I don't know, I don't know
You stick around now it may show
I don't know, I don't know

Something in the way she knows
And all I have to do is think of her
Something in the things she shows me
I don't want to leave her now
You know I believe and how

quinta-feira, 17 de maio de 2012

História dos Bairros do Rio de Janeiro - Engenho da Rainha

Dando sequência ao histórico dos bairros do Rio de Janeiro, falarei hoje sobre o Engenho da Rainha.

As extensas terras onde hoje encontra-se o bairro compreendiam as planícies de Inhaúma, limitadas pela Serra da Misericórdia. Inicialmente pertenciam ao Engenho da Pedra ou de Bonsucesso, e se estendiam desde a orla da Baía de Guanabara até o atual bairro de Inhaúma. A rainha Dona Carlota Joaquina, esposa de Dom João VI, comprou uma quarta parte do engenho, com uma casa com 15 quartos, em frente a uma fileira de palmeiras, próxima à atual rua Dona Luísa. O engenho ficava em uma planície e a casa em uma pequena elevação. Essa é a origem do nome do bairro.

No fim do Segundo Reinado, as terras foram adquiridas pelo Coronel Antônio Joaquim de Sousa Botafogo, um republicano, ligado a Floriano Peixoto.

Engenho da Rainha
A história do Engenho da Rainha coincide com a ocupação de Inhaúma e o atual bairro passou a compreender a baixada do trecho entre o morro do Engenho da Rainha e as elevações da Serra da Misericórdia, atravessada pelo rio Timbó. Nela foi implantada, em 1876, a Estrada de Ferro Rio d’Ouro e foi construída a estação Engenho da Rainha, em funcionamento até a extinção do ramal, entre 1966 e 1970. Seu leito foi aproveitado pela Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro (Metrô), para a construção da Linha 2, sendo a estação Engenho da Rainha inaugurada em 1991.

As vias principais do bairro são a Av. Adhemar Bebiano (antiga Estrada Velha da Pavuna) e a Av. Pastor Martin Luther King Jr. (antiga Av. Automóvel Clube), implantada entre 1922 e 1926 por uma Comissão do Automóvel Clube do Brasil e que foi a primeira ligação entre Rio de Janeiro e Petrópolis. O bairro possui também grandes conjuntos habitacionais e comunidades, como o do Parque Proletário Engenho da Rainha. Há também um complexo de pedreiras na Serra da Misericórdia que praticamente arrasou grande parte das suas encostas.

Bairros anteriores: Encantado e Engenheiro Leal

Referência: Portal Geo Rio

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Pacto de Varsóvia

Em 14 de maio de 1955, exatos 57 anos atrás, era criada a aliança militar conhecida como Pacto de Varsóvia (a foto abaixo foi tirada na reunião em que se deu a sua criação). Esta aliança era formada pelos países socialistas do Leste Europeu e pela União Soviética, países estes que também ficaram conhecidos como “bloco socialista”. O tratado correspondente (Tratado de Varsóvia) foi firmado na capital polonesa e estabeleceu o alinhamento dos países membros com Moscou, estabelecendo um compromisso de ajuda mútua em caso de agressões militares.

Tratado de Varsóvia
O organismo militar foi instituído em contraponto à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), organização internacional que uniu as nações capitalistas da Europa Ocidental e os Estados Unidos para a prevenção e defesa dos países membros contra eventuais ataques vindos do Leste Europeu. Os países que fizeram parte do Pacto de Varsóvia eram alguns nos quais foram instituídos governos socialistas pela União Soviética após a Segunda Guerra Mundial. União Soviética, Alemanha Oriental, Bulgária, Hungria, Polônia, Tchecoslováquia, Romênia e Albânia foram os países membros, sendo que a estrutura militar seguia as diretrizes soviéticas. A Iugoslávia, por oposição do Marechal Tito, se recusou a ingressar no bloco.

Porém, as principais ações do Pacto de Varsóvia se deram dentro dos países-membros para a repressão de revoltas internas. Em 1956, tropas reprimiram manifestações populares na Hungria e na Polônia e, em 1968, na Tchecoslováquia, na chamada “Primavera de Praga”.

Mapa do Pacto de Varsóvia
As mudanças no cenário geopolítico da Europa Oriental no final da década de 1980, com a queda dos governos socialistas, o fim do Muro de Berlim, o fim da Guerra Fria e a crise na União Soviética, levaram à extinção do Pacto de Varsóvia em 31 de Março de 1991. O fim do Pacto de Varsóvia representou, também, o fim da Guerra Fria.

Seis anos depois, a OTAN convidou República Tcheca, Hungria e Polônia a ingressarem na organização, demonstrando uma nova configuração das forças militares na Europa pós-Guerra Fria.

Referência: Wikipedia

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Bandeira de Luxemburgo

Em 11 de maio de 1867, há exatamente 145 anos, Luxemburgo reafirmava sua independência por meio do 2º Tratado de Londres, após a chamada “Crise de Luxemburgo”, que quase levou a uma guerra entre França e Prússia. Ressalta-se que a independência do país havia sido conquistada em relação ao Império Francês em 9 de junho de 1815, por meio do Tratado de Paris, e reafirmada pela primeira vez em 19 de abril de 1839, desta vez por meio do 1º Tratado de Londres. Sendo assim, aproveito a data para falar um pouco aqui sobre a história e o significado da bandeira do país.

Luxemburgo
A bandeira de Luxemburgo consiste de três listras horizontais de igual espessura nas cores vermelha, branca e azul claro, conforme se vê acima. É muito semelhante à bandeira holandesa, sendo que esta possui um tom de azul mais escuro. A escolha das cores da bandeira tem origem ainda no século XIII, baseadas no brasão do Grão Duque de Luxemburgo, Conde Henrique VI. O brasão possuía um leão vermelho em um campo de listras azuis e brancas.

A bandeira atual foi adotada somente em 23 de junho de 1972 e tem grande influência da bandeira francesa, na qual a cor azul representa o Poder Legislativo, a cor branca o Poder Executivo e a cor vermelha o povo, dividindo igualmente o poder, e representando também, respectivamente, Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Bandeira anterior: Etiópia

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Referências: WorldFlags101 e Wikipedia

terça-feira, 8 de maio de 2012

O que acontece na escola...




Fonte: 9gag

sábado, 5 de maio de 2012

Bandeira da Etiópia

No dia 5 de maio comemora-se na Etiópia o Dia da Libertação ou Dia dos Patriotas, em referência ao dia 5 de maio de 1941. Por isso, falarei um pouco aqui sobre a história e o significado da bandeira do país, localizado na parte leste do continente africano.

Etiópia
A bandeira acima foi adotada oficialmente em 6 de fevereiro de 1996. Habitualmente vista sem o disco azul no centro, ela é considerada como a mais influente bandeira dentre aquelas do continente africano, tendo dado origem a toda uma linhagem de bandeiras com as cores verde, vermelha e amarela. Trata-se do chamado “Pan-Africanismo”, que defende a unidade da África e dos africanos e seus descendentes espalhados pelo mundo. Versões anteriores da bandeira tiveram outros emblemas no centro, dos quais se destaca o Leão de Judá. Estas cores são adotadas nas bandeiras etíopes desde 1897.

O significado da cor vermelha na bandeira é poder, fé e sangue; já a cor amarela está ligada à igreja, à paz e às riquezas naturais do país; por fim, a cor verde simboliza a terra e a esperança. A estrela no centro do disco azul representa a unidade dos povos e das raças que formam a Etiópia, enquanto os raios que saem das pontas da estrela simbolizam a prosperidade. O azul do disco, ao fundo, simboliza a paz.

Bandeira anterior: Zâmbia

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Referências: WorldFlags101 e Wikipedia

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O poder da vodka


vodka
Fonte: 9gag