quarta-feira, 30 de março de 2011

Chevrolet Chevelle

Mais uma postagem sobre um dos meus carros preferidos: Chevrolet Chevelle. Esse carro
foi um produzido pela Chevrolet norte-americana, divisão da General Motors, nas décadas de 1960 e 1970. Como era tradicional na época, possuía medidas “generosas” e motor V8, na maioria dos casos.

Seu design lembrava muito o do Oldsmobile 442, do qual utilizava basicamente a mesma mecânica, já que a Oldsmobile pertence ao mesmo grupo. O veículo foi basicamente concebido direcionado para a parcela jovem do mercado norte-americano, que procurava potência e espaço, além de grandes dimensões externas. O auge do Chevelle foi no início da década de 1970, quando a característica desejável principal dos carros era a potência. Entretanto, as necessidades e características dos consumidores foram modificando-se com o passar dos anos. Com a crise do petróleo, em 1973, e com as mudanças nas leis de emissão de poluentes e de segurança, ele se tornou mais familiar e teve sua potência reduzida, passando a maioria de sua produção a ser de modelos 4 portas, conhecidos como Chevelle Malibu. Sua fabricação foi encerrada em 1977.

Veja abaixo algumas fotos.


Chevelle 1967 Chevelle 1968

Chevelle 1969 Chevelle 1970

Chevelle 1970 Chevelle 1971

Chevelle 1971 Chevelle 1973


Referência: Wikipedia

domingo, 27 de março de 2011

Rapidinhas de 27 de março


Ponte da Amizade
1965 - Inauguração da Ponte da Amizade: Era inaugurada nesse dia a famosa ponte que liga Foz do Iguaçu, no Brasil, a Ciudad del Este, no Paraguai, passando sobre o Rio Paraná. Na na época de sua construção, foi recorde mundial de vão em pontes de concreto armado e arco engastado, com 290 metros. Em função das grandes variações do rio Paraná, antes da construção de Itaipu, foi definido que a ponte deveria ter vão livre de 18 metros acima do nível d’água, mesmo em grandes cheias. Em função da construção da ponte surgiu o comércio exportador e importador de Foz do Iguaçu. A então cidade de Puerto Stroessner, atualmente chamada de Ciudad del Este, hoje ocupa o posto de segundo maior centro urbano do Paraguai e é a terceira maior zona franca de livre comércio do mundo, depois de Miami e Hong Kong.

Iuri Gagarin1968 - Falecimento de Iuri Gagarin: Faleceu neste dia o famoso cosmonauta soviético que foi o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de abril de 1961, a bordo da Vostok I. Em 1960, Gagarin foi um dos 20 pilotos seleccionados, após difíceis processos de selecção física e psicológica, para o programa espacial soviético, e acabou por ser escolhido para ser o primeiro a ir ao espaço, pela sua excelente performance nos treinos, sua origem camponesa, sua personalidade e, principalmente, devido às suas características físicas, pois tinha apenas 1,57 m de altura e a nave tinha um espaço mínimo para o piloto. Durante um voo de treino de rotina sobre a localidade de Kirzhach, ele e o instrutor de voo Vladimir Seryogin morreram na queda do MiG-15 que pilotavam.

Trágico Desastre de Tenerife
1977 - Desastre Aéreo de Tenerife: O famoso desastre ocorreu em há exatos 34 anos, num domingo, no Aeroporto de Los Rodeos, na Ilha de Tenerife, no Arquipélago das Ilhas Canárias (Espanha), quando dois aviões jumbo Boeing 747, um deles pertencente a empresa holandesa KLM e o outro da norte-americana PanAm, chocaram-se na pista daquele aeroporto, ocasionando a morte de 583 pessoas e ferimentos em outras 61. Ao colidir, o 747 holandês perdeu as asas, que ficaram junto ao jumbo da PanAm. A fuselagem e o que restava de asas passaram por cima do jato da PanAm e permaneceram no ar, em velocidade crítica, por mais 150 metros. Logo após parar, já destroçado, o 747 da KLM, com seus tanques centrais de combustível cheios, explodiu, envolvendo quase toda a fuselagem numa gigantesca bola de fogo, matando instantaneamente todos os seus 248 ocupantes. O 747 da PanAm, atingido de lado pelos trens de pouso do outro avião, havia sido partido em três grandes partes, nas quais se propagou um incêndio de grandes proporções. É considerado até hoje o acidente com maior número de vítimas na história da aviação mundial.

Referências: Wikipedia e IndyPosted

quinta-feira, 24 de março de 2011

"Hitless Wonders" White Sox vencem a World Series de 1906

Postagem simultânea com o Blog dos Colunistas do Canal #Sports - LINK

Chicago White SoxA World Series de 1906 foi uma das mais singulares da história. Primeiro, pela rivalidade entre as duas equipes de Chicago: Cubs e White Sox. Segundo, pelo recorde de 116 vitórias numa temporada estabelecido pelo Chicago Cubs (apenas igualado em 2001 pelo Seattle Mariners, mas este com 46 derrotas, enquanto os Cubs perderam 36). Por último, mas não menos importante, pelo paradoxo entre a melhor equipe da temporada regular, com as 116 vitórias mencionadas, e uma equipe com apenas 23% de aproveitamento no bastão (.230), apelidada de “Hitless Wonders”.

O primeiro jogo da final foi disputado com ameaça de neve, mas ambos os pitchers estiveram muito bem, somente permitindo quatro rebatidas válidas cada um. Saíram vencedores do primeiro confronto os White Sox com um placar de 2-1. O jogo seguinte foi dominado pelos Cubs, que conquistaram uma vitória de 7-1 e o empate na série, com grande partida do pitcher Ed Reulbah, que apenas permitiu uma rebatida válida, e com 100% de aproveitamento no bastão para Harry Steinfeldt.

Após cinco innings, o terceiro jogo ainda estava empatado em 0-0, quando o 3B George Rohe acertou uma rebatida tripla com as bases lotadas e colocou o Chicago White Sox em vantagem por 3-0. O placar seguiria inalterado até o fim graças, em grande parte, à boa atuação do arremessador Ed Walsh, que permitiu apenas duas rebatidas válidas. Já na partida seguinte, o arremessador Mordecai Brown seguraria um “no-hitter” para os Cubs até o sexto inning. Sua equipe chegaria ao empate na série com uma vitória por 1-0. A série estava 2-2.

Foto do time campeão
Ed Walsh voltaria a arremessar no jogo 5 com uma atuação mediana. Todavia, os White Sox estavam num dia atípico e rebateriam doze vezes, o que não era comum para uma equipe com aproveitamento de 23%. Marcando oito corridas, a equipe de preto venceria o jogo por 8-6 e assumiria a liderança da série por 3-2, ficando a uma vitória do título.

Somente restava aos Cubs a vitória para levar a decisão ao sétimo jogo e Mordecai Brown arremessaria novamente, após somente dois dias de descanso. Doc White seria o arremessador dos White Sox naquela tarde. Ainda no segundo inning os White Sox já haviam marcado seis corridas. Daí em diante seria apenas questão de administrar para garantir o título, e foi o que aconteceu. Os White Sox venceram o sexto jogo por 8-3 e fecharam a série em 4-2, com apenas 19,8% (.198) de aproveitamento no bastão e desbancando os favoritos e detentores do recorde de vitórias numa mesma temporada da Major League Baseball.

Referências: MLB.com e Baseball Almanac

segunda-feira, 21 de março de 2011

Leis para crianças

Em 5 de julho de 2010, em Dublin, na Irlanda, um menino de cinco anos de idade ganhou na justiça o equivalente a 9.900 dólares de um comerciante. O homem o havia agarrado pelo braço e acusado o menino, erroneamente, de ter roubado a sua loja. De acordo com as leis do país, o menino devia provar que possui, aos cinco anos idade, uma “reputação perante a comunidade” por dizer sempre a verdade e que esta reputação teria sido manchada pela acusação.

Irlanda

Referência: News of the Weird / BBC Bews (28/07/2010)

Um juiz de Nova York decidiu, em outubro de 2010, que uma senhora de 87 anos, que fora derrubada acidentalmente na rua por um grupo de crianças que andavam de bicicleta na calçada, poderia entrar com um processo contra elas na justiça. O grupo incluía uma criança de apenas quatro anos de idade. Segundo o juiz, tais crianças têm, presumível e legalmente, o discernimento para saber o que é e o que não é um comportamento “razoável”.

Bicicleta

Referência: News of the Weird / New York Times (28/10/2010)

sexta-feira, 18 de março de 2011

História dos Bairros do Rio de Janeiro - Cidade de Deus

Dando prosseguimento ao histórico dos bairros do Rio de Janeiro, falarei hoje sobre a Cidade de Deus.

A região onde hoje se localiza o bairro pertenceu à Grande Sesmaria de Martim de Sá, que se estendia do arroio Pavuna até o Maciço da Tijuca, cuja principal construção era o Engenho d’Água. Nas suas imediações se encontravam as estradas do Gabinal, do Capão (atual Ten. Cel. Muniz de Aragão) e da Banca da Velha (atual Edgar Werneck). Posteriormente, a área foi ocupada por sítios e fazendas onde eram cultivados cana-de-açúcar e café, principalmente.

Cidade de Deus
Na década de 1960, com a transformação do Distrito Federal em Estado da Guanabara, o Governador Carlos Lacerda implementou uma política de remoção das favelas situadas na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, além de algumas outras. Para isso, autorizou a construção de um grande conjunto habitacional na baixada de Jacarepaguá. Surgiu assim a Cidade de Deus.

Construída pela COHAB e financiada pelo BNH, a construção da Cidade de Deus terminou após o governo Negrão de Lima. Seus projetos foram executados em 1968: o primeiro, com área total de 253.810 m², limitado entre a Av. Ezequiel, a Rua Moisés e Rua Edgar Werneck; o segundo, com área total de 36.343 m², constando de 159 lotes e oito ruas, entre a Estrada da Estiva (atual Mal. Miguel Salazar Mendes de Morais) e a Av. do Rio Grande; e o terceiro, abrangendo a maior área, com mais de 120 logradouros, incluindo ruas, travessas e praças, todas batizadas com nomes bíblicos, pelo Decreto de 30 de março de 1970.

Cidade de Deus
Os moradores transferidos para a Cidade de Deus provinham de 63 diferentes favelas, sendo que aproximadamente 70% dessa população era oriunda de apenas seis favelas: Praia do Pinto, Parque da Gávea, Ilha das Dragas, Parque do Leblon, Catacumba e Rocinha. A Cidade de Deus hoje agrupa uma população de operários de vários setores industriais, prestadores de serviços não-especializados, pessoas dedicadas a atividades comerciais, de natureza administrativa e profissionais liberais. Alguns anos depois de sua inauguração, o que antes eram áreas exclusivamente residenciais, tomou a feição de pequenos centros comerciais em plena expansão, observando-se em quase todas as quadras os mais diversos estabelecimentos.

Atravessada pelo rio Grande, a Cidade de Deus passou a ter um crescimento interno desordenado, observando-se um processo de favelização ao longo dos canais. Junto ao conjunto surgiram as comunidades do Muquiço, Santa Efigênia, Travessa Efraim, Rocinha II e Jardim do Amanhã II, além de novos conjuntos habitacionais como o Vila Nova Cruzada e o Jardim do Amanhã. Em 1997, com a inauguração da “Linha Amarela”, a Cidade de Deus seria dividida: de um lado os Conjuntos Margarida, Gabinal, etc. e, do outro, o restante das antigas glebas, sendo as duas partes interligadas por passarelas.

Bairro anterior: Cavalcanti

Referência: Portal Geo Rio
Segunda foto: www.citynet.com.br/rio/Colina2.htm / Isnard Martins

terça-feira, 15 de março de 2011

Os Elementos, de Euclides

“Os Elementos” é um tratado matemático e geométrico que consiste de 13 livros escritos pelo matemático grego Euclides, em Alexandria, por volta de 300 a.C.. Ele engloba uma coleção de definições, postulados, proposições e provas matemáticas destas proposições. Os livros cobrem a geometria euclidiana e a versão grega antiga da teoria elementar dos números. Ao que todo indica, ele pretendia reunir três grandes descobertas do seu tempo: a teoria das proporções de Eudoxo, a teoria dos números irracionais de Teeteto e a teoria dos cinco sólidos regulares.

Proclo, um matemático grego que viveu vários séculos depois de Euclides, escreveu em seu comentário sobre “Os Elementos”: “Euclides, que juntou os Elementos, coletando muitos dos teoremas de Eudoxo, aperfeiçoando muitos dos de Teeteto e também fornecendo demonstrações irrefutáveis de coisas que foram somente fracamente provadas por seus predecessores”.

Os Elementos
A primeira edição impressa surgiu em 1482. Em 1570, John Dee escreveu um “Prefácio Matemático” amplamente respeitado, junto com fartas notas e material suplementar à primeira edição inglesa por Henry Billingsley (frontispício na figura acima). Em 1768, Angelo Brunelli publicou uma tradução em língua portuguesa dos Livros de I a VI, XI e XII. Cópias do texto grego ainda existem, algumas das quais podem ser encontradas na Biblioteca do Vaticano e na Biblioteca Bodleiana em Oxford. Os manuscritos disponíveis são de qualidade variada e sempre incompletos. Por meio de uma análise minuciosa dos originais e das traduções, têm sido feitas hipóteses sobre o conteúdo dos textos originais, que estão todos perdidos. Na figura abaixo, um fragmento de “Os Elementos” encontrado no final do séc. XIX.

Os Elementos
A primeira passagem difícil do Livro I é chamada de “pons asinorum”, que em latim significa “ponte de burros”. Ela contém, dentre outras, as seguintes importantes definições:
I) Ponto é o que não tem partes nem grandeza alguma;
II) Linha é o que tem comprimento e não tem largura;
III) As extremidades da linha são pontos;
IV) Linha reta é aquela que está posta igualmente entre as suas extremidades;
V) Superfície é o que tem comprimento e largura;
VI) As extremidades da superfície são linhas.

Dentre os cinco postulados, há que se destacar o último, chamado de “Postulado das Paralelas”. Euclides o utilizou apenas esparsamente ao longo do resto de “Os Elementos”. Muitos geômetras suspeitaram de que ele poderia ser provado a partir dos outros postulados, mas todas as tentativas nesse sentido falharam. Em meados do século XIX, foi demonstrado que não existia prova, pois é possível construir geometrias não-euclidianas onde o postulado das paralelas é falso, enquanto os outros postulados permanecem verdadeiros. Por essa razão, os matemáticos dizem que o quinto postulado é independente dos demais. Duas alternativas ao postulado das paralelas são: ou um número infinito de paralelas pode ser traçado através de um ponto não em uma linha reta, formando uma geometria hiperbólica, ou nenhuma pode, como em uma geometria elíptica.

Referência: Wikipedia

sábado, 12 de março de 2011

A Marcha do Sal

No dia 12 de março de 1930, há exatamente 81 anos, Mahatma Gandhi e vários discípulos iniciaram uma marcha em protesto ao domínio britânico na Índia que ficaria conhecida como a “Marcha do Sal”.

A caminhada, de quase 400 quilômetros, durou 25 dias em direção ao litoral do país, terminando no dia 6 de abril. Gandhi e seus seguidores paravam de cidade em cidade para descansar, conseguindo, assim, mais simpatizantes para a sua causa. O protesto, também conhecido como Satyagraha, foi incitado pelo fato de que, naquela época, os indianos eram obrigados a comprar produtos industrializados do Reino Unido, sendo proibidos, inclusive, de extrair sal em seu próprio território. O objetivo, então, era acabar com o monopólio do imposto pelos britânicos sobre o sal, símbolo do colonialismo para os indianos.

Marcha do Sal
No último dia, depois do banho, ritual sagrado para os hindus, Gandhi apanhou um punhado de sal à beira-mar e seu gesto foi repetido simbolicamente pelos milhares de indianos ali presentes. Em resposta a esses atos, os britânicos prenderam mais de 50 mil indianos, entre eles o próprio Mahatma Gandhi. Mesmo com a sua prisão, a marcha continuou, em direção às salinas ao norte de Bombaim. Eles aproximaram-se em silêncio dos depósitos de sal, guardados por 400 policiais, que investiram contra eles com cassetetes. Os protestantes foram tombando, feridos, sem esboçar gestos de defesa. Cada coluna que avançava era igualmente abatida. Gandhi e seus seguidores evitavam a violência, utilizando-se da desobediência civil para chamar a atenção do mundo para as injustiças que eram cometidos em seu país.

Referências: Diário Universal, Deutsche Welle e Wikipedia

quarta-feira, 9 de março de 2011

O título carioca do Botafogo em 1948

Postagem simultânea com o Blog do Botafogo/Blog dos Colunistas do Canal #Sports - LINK.

Botafogo de Futebol e RegatasApós o tetracampeonato carioca de 1932/33/34/35 e um total de cinco títulos num período de seis anos entre 1930 e 1935, o Botafogo enfrentou um jejum de treze anos sem conquistar a competição. Mas a longa sequência terminou de maneira esplêndida, com uma campanha magnífica ao longo de todo o campeonato e com uma árdua disputa com o Vasco da Gama, que somente teve fim na última rodada.

Carlito Rocha e BiribaTambém naquele ano surgiu a mítica figura do cachorro Biriba, quando o time reserva do Botafogo venceu o Madureira por 10x2 e o cachorro, pertencente ao presidente Carlito Rocha, invadiu o campo na comemoração do décimo gol. Muito supersticioso, Carlito interpretou aquilo como um sinal e passou a levar Biriba para todas as partidas do alvinegro no Campeonato Carioca. Ele tinha até mesmo lugar privilegiado no banco de reservas e sempre estava presente na comemoração dos gols do Glorioso.

Aquele histórico campeonato contou com a participação de onze equipes – Botafogo, Vasco, Flamengo, Fluminense, Bangu, América, São Cristóvão, Bonsucesso, Olaria, Madureira e Canto Rio – que se enfrentaram no sistema de pontos corridos, em dois turnos, para decidir o campeão. Otávio foi o artilheiro botafoguense na competição, marcando 21 gols e a base da equipe era composta pelos jogadores na foto abaixo: em pé - Gérson, Osvaldo, Nilton Santos, Rubinho, Ávila e Juvenal; agachados - Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha. Já surgia nesse ano aquele que ficaria conhecido como a Enciclopédia do Futebol: Nilton Santos.

Botafogo em 1948
Veja abaixo toda a campanha do título da equipe de General Severiano:

Campanha
1º Turno
11/07, Botafogo 0x4 São Cristóvão
18/07, Canto do Rio 2x4 Botafogo
25/07, Botafogo 6x0 Madureira
01/08, Fluminense 2x5 Botafogo
15/08, Botafogo 3x0 Bonsucesso
22/08, Bangu 0x0 Botafogo
29/08, Botafogo 6x1 Olaria
05/09, Flamengo 1x2 Botafogo
19/09, Botafogo 1x0 América
26/09, Vasco 1x2 Botafogo

2º Turno
03/10, São Cristóvão 1x3 Botafogo
10/10, Botafogo 4x1 Canto do Rio
17/10, Madureira 0x2 Botafogo
25/10, Botafogo 2x2 Fluminense
07/11, Bonsucesso 1x2 Botafogo
14/11, Botafogo 3x0 Bangu
21/11, Olaria 3x4 Botafogo
28/11, Botafogo 5x3 Flamengo
05/12, América 1x2 Botafogo
12/12, Botafogo 3x1 vasco

Após 19 rodadas, Botafogo e Vasco, que era conhecido na época como “Expresso da Vitória”, estavam empatados com 34 pontos. O Vasco possuía 17 vitórias e duas derrotas, com saldo de 38 gols, enquanto o Botafogo tinha 16 vitórias, dois empates e uma derrota, com saldo de gols inferior de 33 gols. Assim, o Glorioso precisava da vitória na última partida diante do Vasco, em General Severiano, para voltar a ser campeão carioca. A partida teve início naquele dia 12 de dezembro de 1948 com um público de aproximadamente 20 mil pessoas no estádio do alvinegro.

Botafogo 3x1 Vasco (1948)
Após o árbitro Mário Vianna iniciar a partida, o Botafogo partiu para cima do Vasco e não tomou conhecimento do adversário. Com menos de dois minutos de jogo Braguinha cruzou da esquerda e Paraguaio, de cabeça, abriu o placar. No final da primeira etapa, ocorreu o inverso: jogada de Paraguaio pela direita e gol de Braguinha. O 2º tempo se iniciou como o primeiro. Após belo passe de Braguinha, o artilheiro Otávio o terceiro gol. Aos 11 minutos o zagueiro do Botafogo Gérson saiu contundido e, como não havia substituições naquela época, o alvinegro atuaria com 10 homens até o final. O Vasco, apesar disso, somente conseguiu marcar seu gol de honra após o botafoguense Ávila desviar a bola para a própria rede. Placar final: Botafogo 3x1 Vasco e o título de volta a General Severiano.

Referências: RSSSF Brasil, Futebola RJ e Mundo Botafogo

domingo, 6 de março de 2011

Animais na Barragem de Cingino

Esta é a barragem de Cingino, localizada no norte da Itália.

Ibex Europeus - Barragem de Cingino (Itália)
Mas, vendo mais de perto...

Ibex Europeus - Barragem de Cingino (Itália)
Ibex Europeus - Barragem de Cingino (Itália)
Ibex Europeus - Barragem de Cingino (Itália)
Ibex Europeus - Barragem de Cingino (Itália)
Estes animais são conhecidos como “Ibex europeus” e gostam de se alimentar de musgos, de liquens e do sal que ficam na barragem.

Referência: Tribuna Animal

quinta-feira, 3 de março de 2011

Se estou só, quero não estar

Pode-se dizer que é o poema do “homem, um eterno insatisfeito”...


Fernando Pessoa


SE ESTOU SÓ, QUERO NÃO ESTAR
(Fernando Pessoa)

Se estou só, quero não estar
Se não estou, quero estar só
Enfim, quero sempre estar
Da maneira que não estou.

Ser feliz é ser aquele
E aquele não é feliz
Porque pensa dentro dele
E não dentro do que eu quis

A gente faz o que quer
Daquilo que não é nada
Mas falha se o não fizer
Fica perdido na estrada