História dos Bairros do Rio de Janeiro - Camorim
Prosseguindo com o histórico dos bairros do Rio de Janeiro, falarei hoje sobre o Camorim.
O nome do bairro deriva do idioma Tupi, onde se falava “camury”, (ca = mata e mury = mosca ou mosquitos), ou seja, “mata com muitos mosquitos”. O nome hoje designa o bairro e sua principal estrada de acesso. Toda a região onde se situa pertencia a Gonçalo Correia de Sá e era conhecida como Pirapitingui (peixe de escamas brancas). Nela Correia de Sá possuía a antiga Fazenda do Camorim, onde, em 1625, mandou levantar a Capela de São Gonçalo de Amarante, padroeiro do local, e que existe até os dias de hoje.
A maior parte do bairro está ocupada pelas montanhas do Maciço da Pedra Branca, abrangendo a Pedra Rosilha e a Serra do Nogueira. A herdeira de Correia de Sá, Dona Vitória de Sá, tinha um primitivo engenho que foi dividido em três grandes fazendas.
Dentro da floresta, numa bacia cercada pelas montanhas, encontram-se o açude do Camorim, com área de 210.000 m³ e profundidade de 18m, que está 435m acima do nível do mar. O açude, planejado por Sampaio Corrêa e construído por Henrique de Novaes, forma um dos mais belos recantos da cidade do Rio de Janeiro. Mais abaixo ficam as cachoeiras do Camorim e Véu-da-Noiva, essa última junto à represa de captação e à caixa d'Água, construídas no ano de 1908. Na parte baixa do bairro, na divisa com Jacarepaguá, foram construídos os pavilhões do “Rio Centro”, com mais de 100 mil metros quadrados de área para exposições, feiras, shows e eventos. O bairro hoje possui alta desigualdade social, havendo tanto condomínios de classe média e média-alta quanto favelas e outras habitações de baixa renda.
Bairro anterior: Caju
Referência: Portal Geo Rio
1 Comentário(s)::
nego nao fala muito desse bairro ne ow
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