segunda-feira, 28 de junho de 2010

Engenharia Popular Brasileira - Parte 3

Mais um belos (?) exemplos do que costuma ser chamado de “Engenharia Popular Brasileira”:




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sexta-feira, 25 de junho de 2010

60 anos do início da Guerra da Coreia

Há exatamente 60 anos, no dia 25 de junho de 1950, teve início a Guerra da Coreia, que foi travada até julho de 1953, opondo a Coreia do Sul e seus aliados, que incluíam os Estados Unidos e o Reino Unido, à Coreia do Norte, apoiada pela China e pela antiga União Soviética. O resultado foi a manutenção da divisão da península da Coreia em dois países, Coreia do Sul e Coreia do Norte, que perdura até aos dias de hoje.

Em 1950, cinco anos e meio depois de derrotarem a Alemanha Nazista, principalmente no front oriental russo em pleno inverno rigoroso, os Estados Unidos e a União Soviética, antigos aliados, entram em conflito pelo controle da Coreia, uma nova zona de influência comercial e territorial, arriscando provocar uma terceira guerra mundial. A península da Coreia é cortada pelo paralelo 38° N, uma linha demarcatória que divide dois Estados: a República da Coreia, ao sul, e a República Popular Democrática da Coreia, ao norte. Esta demarcação, existente desde 1945 por meio de um acordo entre os governos norte-americano e soviético, dividiu o povo coreano em dois sistemas políticos opostos: no norte, o comunismo apoiado pela União Soviética, e, no sul, o capitalismo apoiado pelos Estados Unidos.

Guerra da Coreia - Soldados em Seul
Em 3 de julho de 1950, depois de várias tentativas de derrubar o governo do sul, a Coreia do Norte ataca de surpresa e toma Seul, a capital. As Nações Unidas condenam o ataque e enviam tropas, comandadas pelo general americano Douglas MacArthur, para ajudar a Coreia do Sul a repelir os invasores. Em setembro, as forças das Nações Unidas começam uma ambiciosa ofensiva para retomar a costa oeste, ocupada pelo exército norte-coreano. No dia 15 daquele mês, chegam com certa facilidade à cidade de Incheon, perto de Seul, e, algumas horas depois, entram na cidade ocupada. Os 70 mil soldados norte-coreanos são vencidos pelos 140 mil soldados das Nações Unidas. Cinco dias depois Seul é libertada.

Guerra da Coreia - Tanque Norte-Americano
Com essa vitória, os Estados Unidos mantêm sua supremacia no sul. No dia 1º de outubro, as forças internacionais violam a fronteira do paralelo 38, como os coreanos haviam feito, e avançam para a Coreia do Norte. Durante quase três anos, o povo coreano foi envolvido numa brutal guerra fratricida, violenta de ambos os lados. Milhares de prisioneiros amontoados em campos de concentração esperavam ansiosamente por um armistício. Com a ajuda da China, as forças das Nações Unidas são rechaçadas para a Coreia do Sul. O General MacArthur, insistindo em um ataque direto à China, é substituído, em abril de 1951, pelo General Ridgway.

Em 23 de junho de 1951 começam as negociações de paz, que duram dois anos e resultam num acordo assinado em Panmunjon, em 27 de julho de 1953. O único resultado é o cessar-fogo. Na guerra coreana morreram cerca de três milhões e meio de pessoas. O tratado de paz ainda não foi assinado e o país continua dividido em dois.

Referência: Wikipedia

terça-feira, 22 de junho de 2010

Evolução das bolas das Copas do Mundo

Evolução das bolas das Copas do Mundo:




(Clique na figura para ampliar)


sábado, 19 de junho de 2010

Engenharia Popular Brasileira - Parte 2

Mais um belos (?) exemplos do que costuma ser chamado de “Engenharia Popular Brasileira”:




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quarta-feira, 16 de junho de 2010

O Massacre de Soweto

Há exatamente 34 anos, no dia 16 de junho de 1976, aconteceu na África do Sul o Massacre de Soweto, um dos mais sangrentos episódios de rebelião negra desde o início da década de 1960, desencadeado pela repressão policial à passeata de 10 mil estudantes que protestavam contra a inferioridade das chamadas “escolas negras” no país.

A manifestação pacífica começou na Escola Secundária Morris Isaacson, a partir da qual os estudantes, cantando, marchavam por Soweto (subúrbio negro em Johanesburgo) em direção a um estádio onde fariam um comício, foi alvo de uma bomba de gás lacrimogêneo lançada por um policial branco, para, em seguida, ser atingida por disparos das tropas de choque munidas de armas de fogo. No massacre morreram quatro estudantes, entre eles o estudante Hector Peterson, aos 13 anos de idade (foto abaixo). Peterson foi o primeiro e o mais jovem dos adolescentes mortos e foi fotografado agonizando nos braços de um colega – uma imagem que se tornou um ícone da luta dos negros contra a segregação racial no país.

Massacre de Soweto - Hector Peterson
O sistema segregacionista sul-africano, instituído na década de 1950, forçava os negros a pagar para frequentar escolas com classes superlotadas e professores sem qualificação adequada ou mesmo inferior, enquanto a educação para os brancos era gratuita. Em 1975, o governo decretou a obrigatoriedade do ensino também no idioma africâner para as matérias acadêmicas nas escolas secundárias para negros. Para os estudantes negros a medida era mais uma pedra no caminho: para ter êxito era agora necessário ser fluente nos idiomas oficiais do país, inglês e africâner.

O Levante de Soweto provocou, nas semanas seguintes à sua realização, uma onda de protestos por parte da população negra. O governo diz que 95 pessoas foram mortas nessas manifestações em confrontos com a polícia, mas estimativas não-oficiais chegam a dar conta de até 500 mortos. Na ocasião, Winnie Mandela, então esposa do líder Nelson Mandela, que estava preso, descreveu os protestos como “apenas o começo”.

Massacre de Soweto - Hector Peterson
A crescente pressão internacional e o fortalecimento da luta pelo fim do apartheid que se seguiu acabaram culminando com a libertação de Mandela, em 1990, e as primeiras eleições multi-raciais, quatro anos depois. Hoje o bairro de Soweto é uma das atrações turísticas mais populares da África do Sul, com vários hotéis e shopping centers em construção.

Referências: BBC e Wikipedia

domingo, 13 de junho de 2010

Resolvendo todos os problemas


Cyanide and Happiness
Tira Original: http://www.explosm.net/comics/1622
Referência: Cyanide and Happiness Traduzidos

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Inverno na Groenlândia - Parte 3

Fotos do inverno na Groenlândia:

Inverno na Groenlândia
Inverno na Groenlândia
Inverno na Groenlândia

Referência: Gerald Traufetter/Der Spiegel

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

História dos Bairros do Rio de Janeiro - Cacuia

Prosseguindo com o histórico dos bairros do Rio de Janeiro, falarei hoje sobre a Cacuia.

Na linguagem indígena dos antigos habitantes, Cacuia, bairro localizado na Ilha do Governador, significa “morro do vaso de beber” ou “morro da cuia”. No século XIX existiu na região a próspera fazenda São Sebastião, com atividades voltadas para a exploração de cal de mariscos e a extração de saibro. Sua proprietária, a viúva Amaral, vendeu a fazenda em 1871 para a Marinha do Brasil e a área tornou-se militar. Inicialmente foi instalado um depósito de munições e construída uma escola de aprendizes marinheiros. Atualmente nela encontram-se a estação de rádio da Marinha e a base de combustíveis líquidos.

ortofoto da Cacuia
Durante o mandato do presidente Floriano Peixoto (1891-94), ocorreu a Revolta da Armada (1893) e a antiga escola ali instalada foi palco de violentos conflitos envolvendo os revoltosos almirantes Custódio e Saldanha, o capitão Negreiros e o general “florianista” Silva Teles, morto ao tentar ocupá-la. Grande parte dessa área da Marinha compreende o morro do Matoso, recoberto por uma mata densa, e o manguezal cortado pelo rio Jequiá. Por sua importância ecológica, a região foi transformada na Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana (APARU) do Jequiá, com 147 hectares, por decreto municipal do ano de 1993, incluindo sítios arqueológicos compostos pelo acúmulo de conchas deixadas pelas antigas tribos que habitavam o litoral do Rio de Janeiro. Dentro da Reserva, fica a colônia de pescadores Almirante Gomes Pereira, conhecida como colônia Z-10, em local cedido pela Marinha em 1920, que a regulamentou em 1938, estabelecendo condições para a permanência dos moradores. Na orla marítima, próxima ao morro do Matoso, ficam as praias do Golfinho, Brava e do Alentejo, dentro da área militar.

União da Ilha do GovernadorA área urbanizada do bairro tem como via principal a Estrada da Cacuia, com registros datados desde 1930. Parte dele foi loteado pelo Jardim Carioca, depois um bairro à parte. Com o decorrer dos anos o bairro adensou, consolidando-se como área residencial, com centro funcional de expressivo comércio e serviços ao longo da Estrada da Cacuia e da Estrada do Galeão. Nele está instalado o único cemitério da Ilha do Governador, o Cemitério da Cacuia, inaugurado em 1904. O bairro também é conhecido por ter o carnaval mais animado da região e, em 1953, foi fundado o Grêmio Recreativo Escola de Samba (G.R.E.S.) União da Ilha do Governador, com as cores azul, vermelho e branco, alcançando em 1994, o quarto lugar no Grupo Especial.

Bairro anterior: Cachambi

Referência: Portal Geo Rio

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Bandeira de Tonga

Tonga, distante e pouco conhecido país localizado na Oceania, tornou-se independente do Reino Unido no dia 4 de junho de 1970, há exatamente 40 anos. Desde maio de 1900 Tonga era um protetorado britânico, status obtido após a assinatura de um tratado de amizade que chegou ao fim 70 anos depois, quando foi declarada a sua independência. Aproveitando a data festiva no país, falarei um pouco hoje sobre a bandeira do país.

Bandeira de Tonga
A bandeira foi criada na década de 1860 e adotada oficialmente no dia 4 de novembro de 1875, o que a torna uma das mais antigas bandeiras do mundo já adotadas e que ainda permanecem em uso. Uma lei também de 1875, inclusive, impõe que a bandeira de Tonga jamais seja alterada. A bandeira é baseada numa idéia do rei George Tupou I e possivelmente no Pavilhão Vermelho Britânico, do século XVII, que era uma bandeira vermelha com uma chamada “Bandeira da União” colocada no canto superior esquerdo.

Rei George Tupou I
Diz-se que a cruz vermelha representa a crença do país no Cristianismo. A parte branca representa a pureza e a parte vermelha, que abrande quase toda a bandeira de Tonga, representa o sangue de Jesus após a crucificação, lembrando ao povo do país que eles devem sua salvação a Cristo.

Uma curiosidade a respeito da bandeira é que ela, antes de ser adotada oficialmente, era idêntica àquela utilizada pela Cruz Vermelha, adotada em 1863. Para que se evitasse confusão, a bandeira foi modificada.

Bandeira anterior: Irã

Referências: WorldFlags101, Flags of the World e Wikipedia

terça-feira, 1 de junho de 2010

Inverno na Groenlândia - Parte 2

Fotos do inverno na Groenlândia:

Inverno na Groenlândia
Inverno na Groenlândia
Inverno na Groenlândia

Referência (2ª e 3ª fotos): Beautiful Places to Visit

» Veja AQUI a primeira parte