"Piloto" de retroescavadeira

Bandeira do Suriname

Em 25 de novembro de 1975, há exatamente 35 anos, o Suriname tornava-se oficialmente independente da Holanda. Por esse motivo, aproveito a oportunidade para falar um pouco sobre a bandeira do país e sua história.

Antes da Independência a bandeira do país consistia de um fundo branco com cinco estrelas coloridas, com as mesmas formas e tamanho, com uma elipse interligado-as. As estrelas coloridas representavam a formação dos grupos étnicos que compõem a população e a cultura surinamesa.


No mesmo dia em que foi declarada a Independência do Suriname, era adotada a bandeira, vista na imagem acima, utilizada até hoje. A estrela no centro representa o futuro e a união dos cinco principais grupos étnicos que formam a sua população; a cor dourada significa sacrifício e altruísmo; o vermelho significa amor e progresso; o verde simboliza esperança, as riquezas naturais do país e a fertilidade; o branco simboliza justiça e liberdade. Originalmente essas cores também representavam três partidos políticos do país: Hindu Vatan Hitkari (vermelho), Partido Popular (branco) e Partido Nacional (verde). A bandeira foi escolhida por meio de um concurso, vencido por Jacques Herman Pinas, cujo objetivo era criar uma bandeira que simbolizasse a união e o progresso do país e incorporasse as cores destes três partidos.


Um fato importante sobre a história do país é que parte de seu território era pertencente à Inglaterra e outra parte à Holanda. Em 1667 os britânicos cederam aos holandeses sua parte da Guiana em troca da colônia de Nova Amsterdã, na América do Norte, por meio do Tratado de Breda, que encerrava as guerras anglo-holandesas. Esta colônia viria a desenvolver-se prosperamente e tornar-se o que é hoje a cidade de Nova York.

Bandeira anterior: Chile

Referências: WorldFlags101 e Wikipedia

Grandes jogadas no Poker

Depois de quase oito meses com esses “print screens” de duas grandes jogadas que eu fiz jogando no PokerStars (uma delas o meu único Royal Straight Flush até hoje), finalmente coloco aqui no blog. Como falei, uma das jogadas foi um Royal Straight Flush. A outra foi um Straight Flush, na mesma partida, sendo que o adversário tinha uma dama de copas e julgava ter vencido a mão com seu flush. Entretanto, eu tinha o sete e venci. Só que isso não aparece no “print screen”. Mas tudo bem, o principal é o Royal Straight Flush. Seguem abaixo os “print screens”.

(Clique para ampliar)

Maiores sistemas de metrô do mundo

Depois de conhecer o sistema de metrô de Paris e ver que existem coisas que realmente funcionam, resolvi dar uma olhada na internet e ver quais são os maiores sistemas do mundo e comparar a eles o pífio sistema brasileiro. Segue abaixo a lista dos 40 maiores sistemas de metrô do mundo em extensão.


O que mais me impressiona é a falta de visão - e principalmente vontade política, pois aqui nesse país não interessa o bem-estar da população, e sim o “joguinho” político nojento pra roubar cada vez mais - dos “políticos” brasileiros. O metrô de Buenos Aires também não aparece nessa lista, mas apareceria facilmente na lista dos mais antigos, pois foi inaugurado em 1913. É isso... nossos vizinhos abriram seu sistema de metrô em 1913. No Brasil o primeiro sistema foi inaugurado em São Paulo, em 1974, seguido pelo Rio de Janeiro, em 1979. Se tivessem sido inaugurados também na década de 1910 ou mesmo pouco depois, certamente seriam muito mais abrangentes do que são hoje.

O metrô de São Paulo é o mais extenso do Brasil, com aproximadamente 69km de extensão. Depois vêm Rio de Janeiro (47km), Brasíilia (46,5km), Recife (39,5km), Porto Alegre (33,8km), Belo Horizonte (28,2km) e Teresina (14,5km). Considerando que São Paulo é a 3ª maior aglomeração urbana do mundo na atualidade, podemos considerar o tamanho de sua população como aproximadamente o mesmo de Nova York (em torno de 20 milhões de pessoas). O sistema de metrô de Nova York, de acordo com a lista acima, é “apenas” 5,3 vezes maior que o de São Paulo e “apenas” 7,9 vezes maior que o do Rio de Janeiro. Alguma perspectiva de mudança nesse cenário até o ano 2500? Pra mim, nenhuma.

Referência: Wikipedia

Relembrando a Stanley Cup de 1928-29

Postagem simultânea com o Blog dos Colunistas do Canal #Sports - LINK

A temporada de 1928-29 da NHL culminou na final disputada entre o Boston Bruins e o New York Rangers. Dez equipes disputaram aquela temporada, separadas em duas divisões: Canadense (com Montreal Canadiens, New York Americans, Toronto Maple Leafs, Ottawa Senators e Montreal Maroons) e Americana (com Boston Bruins, New York Rangers, Detroit Cougars, Pittsburgh Pirates e Chicago Blackhawks).

A grande novidade em 1928 era o chamado “forward pass”, ou seja, o passa para a frente, que passava a ser permitido na defesa, na zona neutra e da zona neutra para o ataque. Ainda não seria permitido este tipo de passe no ataque.

A equipe dos Senators continuava com problemas financeiros e negociou Punch Broadbent com o New York Americans. O time mais tarde ficaria à venda, enquanto os Americans, últimos colocados na temporada anterior, surpreendiam e chegavam aos playoffs com a segunda posição na divisão, vencida pelo Montreal Canadiens. O goleiro Roy Worters e o defensor Lionel Conacher foram os destaques da equipe. Com 22 “shutouts”, vitórias sem sofrer gols, o goleiro George Hainsworth, dos Canadiens, terminou a temporada com a incrível média de 0,98 gol sofrido por partida. Já na Divisão Americana, os Bruins terminaram na frente, sob a liderança do novato Tiny Thompson.


As semifinais da temporada foram entre Boston Bruins e Montreal Canadiens e entre New York Rangers e Toronto Maple Leafs. Boston derrotou Montreal em três partidas (1-0, 1-0 e 3-2) na melhor-de-cinco. Numa disputa em melhor-de-três, os Rangers passaram pelos Maple Leafs com duas vitórias: 1-0 e 2-1, esta última na prorrogação. Assim, a final foi disputada entre Bruins e Rangers. Na primeira partida Dit Clapper e Dutch Gainor marcaram os gols da vitória da equipe de Boston por 2-0. O segundo e decisivo jogo foi vencido pelos Bruins por 2-1 com um gol marcado por Bill Carson a menos de dois minutos do fim para selar a vitória e o primeiro título da história da equipe.

Leia AQUI sobre a temporada 1927-28

Referências: Wikipedia, Legends of Hockey e Hockey Chronicle

História dos Bairros do Rio de Janeiro - Campo Grande

Dando sequência ao histórico dos bairros do Rio de Janeiro, falarei hoje sobre o bairro de Campo Grande.

As terras que iam do atual bairro de Deodoro, passavam por Bangu e iam até Cosmos, faziam parte das paragens conhecidas pelos viajantes como o “Campo Grande”. Após a fundação da cidade, em 1565, passou a pertencer à grande Sesmaria de Irajá. Desmembrada em 1673, a área foi doada pelo Governo Colonial a Manoel Barcelos Domingos. Quatro anos mais tarde foi criada a freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande, onde foi construída a Igreja Matriz, ainda hoje existente (foto abaixo).


Na região, as atividades principais eram o cultivo da cana-de-açúcar e a criação do gado bovino. Os produtos eram escoados pela Estrada Real de Santa Cruz, que ia até São Cristóvão. Entre 1760 e 1770, na antiga Fazenda do Mendanha, o padre Antonio Couto da Fonseca plantou as primeiras mudas de café, que alavancaram o desenvolvimento da cultura cafeeira no Vale do Paraíba. Os povoados ficavam restritos às proximidades dos engenhos e fazendas.

A partir da segunda metade do século XIX, com a implantação da E. F. Dom Pedro II, foi construída a Estação de Campo Grande, inaugurada em 1879, que contribuiu para o adensamento do núcleo urbano do bairro. Em 1894, a Cia de Carris Urbanos ganhou a concessão para explorar linha de bondes a tração animal, alcançando localidades mais distantes. Em 1915, foram implantados os bondes elétricos, aumentando a ocupação da área e estimulando um intenso comércio interno.


Com a decadência da cultura do café, a região voltou-se para a citricultura. Do início do século XX até a década de 1940, Campo Grande foi importante região produtora de laranjas. Na década de 1930 a Estrada Real de Santa Cruz foi incorporada à antiga Estrada Rio-São Paulo, integrando Campo Grande à parte urbana da Cidade. Já na década de 1960 a Avenida Brasil, aberta em 1946, chegaria Campo Grande. A partir daí surgiu o Distrito Industrial de Campo Grande e a indústria de pneus Michelin, que deram novo perfil à região, antes agrícola, sendo implantados grandes loteamentos.

O núcleo original do bairro tornou-se um importante centro comercial, com destaque para a rua Cel. Agostinho (Calçadão), próximo à estação ferroviária e ao terminal de ônibus, mas ainda há bolsões agrícolas nas regiões da Serrinha, do Mendanha e do rio da Prata. Merece destaque a Serra do Mendanha, com sua reserva florestal e cachoeiras e o Parque Estadual da Pedra Branca, com trilhas apropriadas ao ecoturismo, que dão acesso ao ponto culminante do Município, o Pico da Pedra Branca, com 1.025 metros de altitude.

Bairro anterior: Campo dos Afonsos

Referência: Portal Geo Rio

Diferença entre a sala do chefe e a sua

As 10 regras do futebol de rua

Essa eu recebi por e-mail recentemente...

As 10 regras do Futebol de Rua, o verdadeiro futebol de macho!


1. A Bola
A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do irmão menor.

2. O Gol
O gol pode ser feito com o que estiver à mão: tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, chinelos, mochilas, os livros da escola e até o seu irmão menor.

3. O Campo
O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, rua e a calçada do outro lado e, nos grandes clássicos, o quarteirão inteiro.

4. Duração do Jogo
O jogo normalmente vira 5 e termina 10, pode durar até a mãe do dono da bola chamar ou escurecer. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.

5. Formação dos Times
Varia de 2 a 70 jogadores de cada lado. Ruim vai para o gol. Perneta joga na ponta, esquerda ou a direita, dependendo da perna que faltar. De óculos é meia-armador, para evitar os choques. Gordo é zagueiro.

6. O Juiz
Não tem juiz.

7. As Interrupções
No futebol de rua a partida só pode ser paralisada em 3 eventualidades:

a) Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores devem esperar 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isso não ocorrer, os jogadores devem designar voluntários para bater na porta da casa e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e, depois, com ameaças de depredação.
b) Quando passar na rua qualquer garota gostosa.
c) Quando passarem veículos pesados. De ônibus para cima. Bicicletas e Fusquinhas podem ser chutados junto com a bola e, se entrar, é gol.

8. As Substituições
São permitidas substituições nos casos de:

a) Um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer dever de casa.
b) Jogador que arrancou o tampão do dedão do pé. Porém, nestes casos, o mesmo acaba voltando a partida após utilizar aquela aguá santa da torneira do quintal de alguém.
c) Em caso de atropelamento.

9. As Penalidades
A única falta prevista nas regras do futebol de rua é atirar o adversário dentro do bueiro.

10. A Justiça Desportiva
Os casos de litígio serão resolvidos na base da porrada; prevalecem os mais fortes e quem pegar uma pedra antes.

Obs: Quem perde “no braço” reúne depois a turma da rua em que mora e vai ao revide... Aí salve-se quem correr mais...

Nuvens VIII

Mais algumas fotos impressiontantes de nuvens e de paisagens com nuvens...

(Clique para ampliar)

Referência: Landscapes 2.0

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Adeus Polvo Paul, o gênio

É com grande pesar e tristeza que lamentamos a morte de um dos maiores gênios dos últimos tempos: o Polvo Paul. Na terça-feira, dia 26/10, faleceu o mais famoso molusco dos últimos tempos, aquele que previu com maestria e perfeição inúmeros resultados da última Copa do Mundo, inclusive o da grande final entre Espanha e Holanda.


O polvo gênio morreu durante a noite do dia 25 para o dia 26 de outubro no aquário do Centro da Vida Marinha, em Oberhausen, na Alemanha. Era lá mesmo que ele fazia suas sábias previsões utilizando-se do seguinte sistema: eram colocadas duas caixas, lado a lado, com as bandeiras dos países que iriam se enfrentar; dentro de cada caixa havia um mexilhão e o polvo escolhia um deles para alimentar-se; a bandeira que estava na caixa de onde ele havia retirado o mexilhão correspondia ao país que se sagraria vencedor. Sua previsão foi solicitada para sete partidas da Copa do Mundo da África do Sul e ele acertou todas.

O polvo foi cremado após a sua morte e será construída uma estátua em sua homenagem. Era o mínimo que se poderia fazer.

Foto: AFP