sábado, 30 de janeiro de 2010

Inverno na Noruega - Parte 2

Fotos do inverno na Noruega:

Inverno na Noruega
Inverno na Noruega
Inverno na Noruega

» Veja AQUI a primeira parte

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

História dos Bairros do Rio de Janeiro - Bonsucesso

Dando sequência ao histórico dos bairros do Rio de Janeiro, falarei hoje sobre Bonsucesso.

O local onde hoje se situa o bairro de Bonsucesso, durante a época colonial, estava compreendido no chamado Engenho da Pedra, cujas terras se estendiam até ao porto de Inhaúma, por onde era escoada a produção agrícola e de açúcar do recôncavo do Rio de Janeiro. Em 1754, a dona das terras do engenho, D. Cecília Vieira de Bonsucesso, procedeu à reforma da capela de Santo Antônio, que se erguia perto das instalações da moenda de cana-de-açúcar. A propriedade ficou conhecida, à época, como Engenho da Pedra de Bonsucesso.

Em 1896, foi erguida uma capela em louvor a Nossa Senhora do Bonsucesso, num terreno no alto da rua Olga, doado por Adriano da Costa. A imagem da santa foi desembarcada no porto e trazida em procissão solene, pelos fiéis, até ao novo santuário. Por volta de 1914, o engenheiro Guilherme Maxwell, que adquirira as terras do antigo Engenho da Pedra, decidiu loteá-las e urbanizá-las. Sob influência da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), que nesse ínterim eclodira, decidiu batizar os logradouros que se abriam, com nomes que homenageassem os países aliados contra a Alemanha: a França, a Inglaterra, a Bélgica, a Itália e os Estados Unidos da América. Surgiram assim, respectivamente, a Praça das Nações e as avenidas Paris, Londres, Bruxelas, Roma e Nova Iorque.

Estádio Leônidas da Silva, na Av. Teixeira de Castro
Posteriormente, um membro da família Frontin expandiu o bairro, loteando a área além da linha férrea da Leopoldina. Ainda sob influência da Primeira Guerra, abriu as ruas Clemenceau, Marechal Foch e General Galieni. Saint-Hilaire e Humboldt, cientistas que exploraram o interior do Brasil no século XIX, também foram homenageados. O bairro hoje integra a chamada “Zona da Leopoldina”, predominantemente de classe média. Este centro urbano encontra-se próximo a comunidades de baixa renda, como a favela da Maré, um conjunto de dezesseis comunidades que se espalham por cerca de 800 mil m², que começa nos morros próximos à Av. Brasil e vai até a margem da Baía de Guanabara, sendo cortado pela Linha Vermelha e pela Linha Amarela.

antiga foto da Praça das Nações
Um dos principais pontos do bairro é a já mencionada Praça das Nações. Ela foi inaugurada em outubro de 1918 e tem como marcos mais expressivos o chafariz e o Monumento aos Expedicionários da Segunda Guerra Mundial.

Bairro anterior: Bento Ribeiro

Referências: Portal Geo e Wikipedia

domingo, 24 de janeiro de 2010

Inverno na Noruega - Parte 1

Fotos do inverno na Noruega:

Inverno na Noruega
Inverno na Noruega
Inverno na Noruega

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Universo no teu corpo

A letra dessa música do Taiguara é espetacular; na minha opinião, a visão perfeita do mundo que vivemos...




UNIVERSO NO TEU CORPO (1970)

Eu desisto
Não existe essa manhã que eu perseguia
Um lugar que me dê trégua ou me sorria
Uma gente que não viva só pra si

Só encontro
Gente amarga mergulhada no passado
Procurando repartir seu mundo errado
Nessa vida sem amor que eu aprendi

Por uns velhos vãos motivos
Somos cegos e cativos
No deserto do universo sem amor
E é por isso que eu preciso
De você, como eu preciso
Não me deixe um só minuto sem amor

Vem comigo
Meu pedaço de universo é no teu corpo
Eu te abraço, corpo imerso no teu corpo
E em teus braços se une em versos à canção

Em que eu digo
Que estou morto pra esse triste mundo antigo
Que meu porto, meu destino, meu abrigo

São teu corpo amante, amigo em minhas mãos
São teu corpo amante, amigo em minhas mãos
São teu corpo amante, amigo em minhas mãos

Vem, vem comigo
Meu pedaço de universo é no teu corpo
Eu te abraço corpo imerso no teu corpo
E em teus braços se une em versos a canção

Em que eu digo
Que estou morto pra esse triste mundo antigo
Que meu porto, meu destino, meu abrigo
São teu corpo amante, amigo em minhas mãos
São teu corpo amante, amigo em minhas mãos
São teu corpo amante, amigo em minhas mãos


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A primeira frota


Bandeira da AustráliaO dia 18 de janeiro de 1788, há exatamente 222 anos, marcou a chegada da primeira frota de navios ingleses que chegavam à Austrália com o objetivo de colonização das novas terras conquistadas. E tal colonização na terra dos cangurus teve início com o objetivo puro e simples de esvaziar as cadeias superlotadas da Inglaterra. Com a independência dos Estados Unidos, em 1776, a Inglaterra não pôde mais enviar condenados ou presos para a América. Sendo assim, o Rei da Inglaterra passou a mandá-los para a Austrália.

A primeira frota, com 11 embarcações e aproximadamente 1.300 pessoas, organizada para colonizar o continente desconhecido, atracou em Botany Bay. O Capitão Arthur Phillip, após decidir que a área não era apropriada, moveu-se mais ao norte, onde hoje se encontra a cidade de Sydney, para estabelecer a primeira colônia, em 26 de janeiro de 1788. Durante o período como colônia penal, aproximadamente 168 mil prisioneiros foram transportados para a Austrália, o que terminou em 1852, na costa leste, e em 1868, na costa oeste. Os prisioneiros, muitos condenados por pequenos crimes, tinham suas penas, na prática, transformadas em prisão perpétua, uma vez que o retorno para Inglaterra era praticamente impossível.

Primeira Frota
Acima se vê uma ilustração do navio Charlotte, que compunha a frota, antes da partida do porto de Portsmouth, em maio de 1787. A chamada "First Fleet" (Primeira Frota) é o nome pela qual é conhecida esta frota britânica que conduziu os primeiros colonos para a Austrália. Nos porões eram transportados setecentos e trinta e seis degredados e cento e oitenta e oito mulheres de “reputação duvidosa”. A esquadra passou, inclusive, pela Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, em 1787.

Os prisioneiros que pagavam suas penas, que eram de sete anos, em média, eram libertados e recebiam terras para plantio, dando início à expansão do continente. A vida dos primeiros colonos era extremamente difícil e poucos se aventuravam além da baía de Sydney.

Referência: Wikipedia

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Proudhon

Há exatamente 201 anos, em 15 de janeiro de 1809, nascia na França o filósofo francês Pierre-Joseph Proudhon. Ficou famoso principalmente por ter sido o primeiro a se autoproclamar anarquista e foi considerado um dos mais influentes escritos anarquistas de todos os tempos. Após a Revolução de 1848, passou a se denominar como federalista. Faleceu em 1865.

ProudhonDe origem humilde, começou a trabalhar cedo, numa tipografia, onde entrou em contato com liberais e socialistas experimentais, que representavam as mais importantes correntes políticas da época. Assim ele conheceu Charles Fourier, que muito influenciaria suas idéias. Em 1838, já diplomado pela Faculdade de Besançon, foi para Paris, onde, em 1840, publicou “Que é Propriedade?”, obra na qual se afirma anarquista, criticando a propriedade privada. Sustentava que a exploração da força de trabalho de um semelhante era um roubo e que cada pessoa deveria comandar os meios de produção de que se utilizasse.

Em 1842 lançou algumas teses em “Advertência aos Proprietários” e foi processado, mas foi absolvido. Depois disso foi para Lyon, onde se empregou no comércio. Nesse período entrou em contato com uma sociedade secreta que defendia uma doutrina segundo a qual uma associação de trabalhadores da nascente indústria deveria administrar os meios de produção. Com isso esperavam transformar as estruturas sociais por meio de uma revolução violenta.

ProudhonEm 1846 escreveu “Sistemas de Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria”, onde criticou o autoritarismo comunista e defendeu um estado descentralizado. Karl Marx, que admirava Proudhon, leu a obra, não gostou, e respondeu em 1847 com a obra “Miséria da Filosofia”, decretando o rompimento de relações entre ambos. Dois anos mais tarde Proudhon participou da Revolução de 1848 em Paris e, entre 1849 e 1852, ficou preso por causa de suas críticas direcionadas a Napoleão III. Em 1851 escreveu "Idéia Geral de Revolução no Século XIX", que colocava a visão de uma sociedade federalista de âmbito mundial, sem governo central, mas baseada em comunas autogeridas. Os comunistas acabaram por tachá-lo de reacionário por defender uma união entre proletários e burgueses.

Depois de publicar, em 1858, "A Justiça na Revolução e na Igreja", obra totalmente anticlerical, passou a viver sob vigilância da polícia, se exilando em Bruxelas. Em 1864 voltou a Paris e publicou "Do Princípio Federativo", uma síntese de suas concepções políticas. As idéias de Proudhon se espalharam por toda a Europa, influenciando organizações de trabalhadores e os mais fortes movimentos sindicais que se manifestaram na Rússia, na Itália, na Espanha e na França.

Suas idéias eram opostas ao liberalismo e denunciavam as organizações econômica, governamental e educacional vigentes, propondo a criação de sociedades cooperativas de produção. Seu pensamento era voltado para uma reorganização da sociedade, tendo como princípio a justiça, que seria a base da harmonia social e também do pensamento humano. Segundo Proudhon, o homem deveria abandonar a condição econômica e moral baseada na sujeição a outros homens - que levaria à desarmonia social. A nova sociedade deveria apoiar-se no mutualismo, uma forma de cooperação baseada em associações, sem o poder coercitivo do Estado.

Referência: Wapedia

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Demitida por aplicar poucas multas

A espanhola Tere Alonso foi demitida na cidade de Sant Adrià de Besòs, na Espanha, pela empresa municipal EUSAB, que controla o serviço de estacionamento, porque aplicava poucas multas, segundo reportagem do jornal El Mundo.

Tere trabalhava havia sete anos como supervisora da zona azul de Sant Adrià de Besòs. De acordo com a empresa, foi constatado durante o ano que a arrecadação com multas não aumentou, apesar de o número de fiscais de sua equipe ter sido ampliado em 50%.

Demitida por aplicas poucas multas
A mulher entrou com um processo contra a EUSAB por demissão sem justa causa. “Queriam multas e apenas multas. Nos disseram para aplicarmos mil infrações por mês”, afirmou Tere, acrescentando que a empresa fazia pressão para que os fiscais aplicassem mais multas.

Isso me lembra a famosa indústria das multas no Brasil. Tenho certeza de que aqui ela também demitida.

Referências: G1 e El Mundo

sábado, 9 de janeiro de 2010

Em casa para o Natal


Cyanide and Happiness, a daily webcomic

Tira Original: http://www.explosm.net/comics/1901
Fonte: Cyanide & Happiness Traduzidos

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A conquista do título da NBA pelos Lakers em 1951-52

Postagem simultânea com o Blog dos Colunistas do Canal #Sports - LINK


NBA

No início dos anos 50 o “jump shot” se tornava cada vez mais popular no basquete e a eficiência da jogada era percebida nos números do ala Paul Arizin, do Philadelphia Warriors. Ele liderou a liga em pontos por jogo, com 25,4, à frente do grande George Mikan, dos Lakers, além de terminar a temporada com ótimo aproveitamento nos arremessos: 44,8%. Àquela altura ainda não havia sido introduzida a regra do tempo de posse de bola, o que ainda dificultava as estratégias dos técnicos em vários momentos das partidas.

Minneapolis LakersMas a campanha dos Warriors foi irregular, com 33 vitórias e 33 derrotas. Na temporada regular, o primeiro colocado na Divisão do Leste foi o Syracuse Nationals, com 40-26, seguido pelo Boston Celtics, com 39-27, classificando-se também New York, com 37-29 e o já mencionado Philadelphia. No Oeste o líder foi o Rochester Royals, com 41-25, apenas uma vitória a mais que o Minneapolis Lakers, com 40-26, classificando-se também para os playoffs o Indianapolis Olympians, com 34-32, e o Fort Wayne Pistons, com 29-37.

Lakers e Royals não tiveram dificuldades em avançar pra a final do Oeste, enquanto Syracuse e New York tiveram um pouco de trabalho para derrotar seus adversários. O New York Knicks derrotaria os favoritos de Syracuse na final do Leste por 3-1 posteriormente, garantindo a vaga na final da NBA. Do outro lado, George Mikan era o líder absoluto da equipe de Minneapolis e levou o time a desbancar o ligeiro favoritismo dos Royals também por 3-1. Lakers e Knicks fariam então a final daquela temporada.

Foto do Time Campeão (1951-52)
Jogando em casa os Lakers venceram a primeira partida por 83-79, mas não tiveram a mesma sorte no segundo jogo, perdendo por 80-72. Minneapolis deu o troco no terceiro jogo fora de casa e venceu 83-77, mas New York empatou a série com uma vitória por apenas um ponto no quarto jogo: 90-89. A partir daí somente o time da casa venceu: Minneapolis 102-89 no jogo 5, New York 76-68 no jogo 6 e, no jogo final, vitória dos Lakers 82-65. Além do pivô George Mikan, a seleção da temporada incluiu Paul Arizin (Philadelphia), Bob Cousy (Boston), Ed Macauley (Boston), Bob Davies (Rochester) e Dolph Schayes (Syracuse).

Referências: NBA.com, Wikipedia e Sports E-cyclopedia

domingo, 3 de janeiro de 2010

História dos Naipes

Postagem simultânea com o Blog Canalhas do Poker - LINK.

Esta postagem é praticamente a continuação da anterior, que fala sobre a história do baralho. De acordo com a teoria daqueles que acreditam que o atual baralho francês foi criado por encomenda do rei Carlos VI, da França, os naipes serviriam para representar as classes sociais francesas: o clero (copas), a nobreza (espadas), os camponeses (paus) e a burguesia (ouros). Mais tarde teriam sido atribuídos significados específicos às cartas com figuras, representando personalidades bíblicas e históricas:

Rei de Ouros - Júlio César, geralmente portando um machado que simboliza as legiões romanas;
Rei de Espadas - o rei israelita Davi;
Rei de Copas - o rei Carlos Magno;
Rei de Paus - Alexandre, o Grande;
Dama de Ouros - Raquel, esposa de Jacó;
Dama de Espadas - A deusa grega Atena;
Dama de Copas - Judite, personagem bíblica;
Dama de Paus - Elizabeth I de Inglaterra;
Valete de Ouros - Heitor, Príncipe de Tróia;
Valete de Espadas - Hogier, primo de Carlos Magno;
Valete de Copas - La Hire (Étienne de Vignolles), Comandante francês durante a Guerra dos Cem Anos que lutou com Joana D'Arc;
Valete de Paus - Sir Lancelot ou Judas Macabeu;

Estas denominações dos naipes são semelhantes àquelas do baralho espanhol de 40 cartas: oros, espadas, copas e bastos. Já o baralho espanhol de 52 cartas tem menos semelhanças: diamantes, pique, corazones e treboles. De modo geral, quando introduzido na Europa, os naipes já eram quatro, conhecidos como taças, moedas, espadas e bastões. Com o passar das décadas e séculos, os jogos de cartas foram se popularizando e países como Itália, França e Espanha acabaram por padronizar os naipes, que passaram a prevalecer e tornar-se padrão em todo o mundo. São eles:

Naipes
Os baralhos com os naipes representados acima, comumente conhecido como baralho francês, é o mais utilizado no Brasil, mas seus nomes são baseados no baralho espanhol e as iniciais das figuras são baseadas no idioma inglês: King (rei), Queen (dama ou rainha) e Jack (valete).

Referências: Jogos de Cartas, Wikipédia e COPAG.