quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Abertura dos Portos
O Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas foi uma Carta Régia, promulgada pelo Príncipe Regente Dom João de Portugal no dia 28 de Janeiro de 1808, há exatamente duzentos anos. A promulgação ocorreu em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos, no contexto da Guerra Peninsular. Foi a primeira Carta Régia promulgada pelo Príncipe Regente no Brasil, o que se deu apenas quatro dias após sua chegada, com a Família Real, em 24 de Janeiro de 1808.
Por esse documento era autorizada a abertura dos portos do Brasil ao comércio com as nações amigas de Portugal. Os beneficiados de imediato por essa medida foram os comerciantes dos Estados Unidos mas, com a assinatura dos Tratados de 1810, os interesses ingleses acabaram sendo os mais favorecidos. Esta foi a primeira experiência liberal do mundo após a Revolução Industrial.
Além disso, a carta marcou o fim do Pacto Colonial, o qual, na prática, obrigava a que todos os produtos das colônias passassem antes pelas alfândegas em Portugal, ou seja, os demais países não podiam vender produtos para o Brasil, nem importar matérias-primas diretamente das colônias alheias, sendo forçados a fazer negócios com as respectivas metrópoles.
Fontes: Wikipedia e MultiRio
Escrito por André Luiz Velloso às 20:17 Comentário(s): (2)
sábado, 26 de janeiro de 2008
Sakurajima, 1924
Um grupo de exploração parte apressadamente de Sakurajima, no Japão, no terceiro dia da erupção do vulcão nas cercanias da cidade. Esta foto, assim como outra do mesmo grupo contemplando um rio de lava, com “lenço sobre o rosto a fim de proteger a garganta da nuvem de ácido clorídrico”, foi publicada na edição de abril de 1924. Esta erupção - a maior até então registrada no Japão - não pegou ninguém desprevenido. Os terrenos próximos ao vulcão haviam roncado durante dias. Na vizinha cidade de Kagoshima, 417 tremores de terra foram registrados nas 30 horas que antecederam a explosão que acabou com o topo da montanha. A primeira erupção que se conhece deste vulcão remonta ao ano de 708. Até hoje ele lança, com regularidade, gases tóxicos na atmosfera e cinzas nas regiões circundantes, e é um dos vulcões mais ativos do planeta.
Fotos: Osaka Mainichi Shimbun/NG Image Collection
Fonte: National Geographic Brasil
Escrito por André Luiz Velloso às 21:06 Comentário(s): (3)
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Chrysler Hurst 300
Outro modelo de carro no estilo daquelas “barcas”, como costumam chamar aqui no Brasil, e que são os meus favoritos. O Hurst 300 foi produzido em 1970 pela Chrysler e foi um dos automóveis que fez parte da linha 300, que começou em 1955, com o C-300. Depois vieram 300B (1956), 300C (1957), 30)D (1958), 300E (1959), 300F (1960), 300G (1961), 300H (1962), 300J (1963), 300K (1964) e 300L (1965).
Por não possuir em seu nome uma letra que indique a seqüência da qual faz parte, tendo sido o 300L o anterior, muitos especialistas não o incluem como fazendo parte desta lista. Foram produzidas apenas em torno de 500 unidades do Hurst, todos de duas portas e de duas cores: branca com uma pintura dourada. Veja algumas fotos:
Fonte: Wikipedia
Escrito por André Luiz Velloso às 09:30 Comentário(s): (1)
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Pay Load
Esse foi um dos jogos que eu mais joguei na minha vida. Foi na época do MSX, quase vinte anos atrás. Era um jogo em que você dirigia um caminhão pelas cidades e estradas do Japão com o objetivo de entregar cargas entre uma cidade e outra. Eis a capa do jogo, coisa que só fui conhecer agora:
Você precisava tomar conta do combustível do caminhão, se alimentar, não beber e evitar a fadiga (assim como o Jaiminho, do Chaves) para que não perdesse os reflexos e não fosse parado pela polícia, o que poderia até mesmo terminar com seus dias de motorista de caminhão: “game over”. Por falar em “game over”, fora essa possibilidade de ser pego pela polícia dirigindo embriagado, o jogo não tinha fim. Poderia entregar infinitamente as cargas entre as cidades e acumular o dinheiro ganho com o trabalho. Aqui estão algumas imagens do jogo, que foi lançado em 1985:
Escrito por André Luiz Velloso às 10:12 Comentário(s): (4)
domingo, 20 de janeiro de 2008
Bandeira de Cabo Verde
Dia 20 de janeiro é aniversário da morte de Amílcar Cabral, considerado um dos heróis nacionais em Cabo Verde. No entanto, ele nasceu em Guiné-Bissau em 1924 e mudou-se para Cabo Verde aos oito anos de idade. Contratado para trabalhar nos Serviços Agrícolas e Florestais da Guiné, regressou a Bissau em 1952, iniciou seu trabalho em Pessube e percorrendo grande parte do país, de porta em porta, durante o Recenseamento Agrícola de 1953, o que o fez adquirir um conhecimento profundo da realidade social vigente. Lutou intensamente até ser assassinado em 1973 e deixou um importante legado na conquista da independência de Guiné-Bissau e de Cabo Verde.
Sendo esta uma importante data para o país, cabe também explicar um pouco do que significa sua bandeira. Ela foi oficialmente adotada a 13 de Janeiro de 1992, após a revisão constitucional que criou o sistema multipartidário no país. O retângulo azul da bandeira simboliza o mar e o céu que envolvem as ilhas. As faixas, duas brancas e uma vermelha, significam o caminho da construção do país: o branco, a paz que se deseja, e o vermelho, o esforço e a luta. As estrelas, por sua vez, representam as dez ilhas que compõem o arquipélago.
A bandeira anterior, que pode ser vista ao fundo no selo que possui a imagem de Amílcar Cabral, foi adotada pelo PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) durante a luta de independência. Após a mesma, tornou-se na bandeira oficial de Cabo Verde, em 1975. Porém, quando em 1991 houve a reforma constitucional anteriormente citada, foram criados novos símbolos nacionais, com o argumento de que os antigos se identificavam com o PAIGC/PAICV, que esteve no poder até essa altura em regime de partido único.
Bandeira anterior: Andorra
Fonte: Wikipedia
Escrito por André Luiz Velloso às 10:23 Comentário(s): (2)
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
D: Citações de Shakespeare
Algumas citações das peças de William Shakespeare (temas com a letra “D”): Defeito: “Felizes dos que ouvem enumerar seus defeitos e assim podem corrigir-se”. (Como Gostais - Ato IV, Cena I: Rosalinda) Doença: “Quando a doença maior penetra, as outras não se sentem”. (Rei Lear - Ato III, Cena IV: Lear) Dívidas: “Quem morre salda as dívidas”. (A Tempestade - Ato III, Cena II: Estéfano) Dor: “Incêndio a incêndio cura; uma dor faz minguar a mais antiga”. (Romeu e Julieta - Ato I, Cena II: Benvólio) Citações: A¹ | A² | B | C | H
“Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente”. (Muito Barulho Por Nada - Ato III, Cena II: Benedito)
Fonte: Shakespeare de A a Z - Livro das Citações
Escrito por André Luiz Velloso às 17:31 Comentário(s): (2)
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Em 3 Segundos
Outra história das minhas minhas revistas em quadrinhos do selo Capitão Mistério. Dessa admito que eu basicamente ri mais do que qualquer outra coisa:
Escrito por André Luiz Velloso às 20:38 Comentário(s): (4)
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Happy Man
Encontrei esse vídeo da música “Happy Man”, gravada pelo Chicago em 1974. É uma das minhas músicas favoritas, provavelmente a favorita, embora sempre seja difícil eleger uma. Segundo a descrição do vídeo, ele fez parte de um programa de televisão chamado “Meanwhile Back at the Ranch”, que foi ao ar no dia 16 de agosto de 1974. É linda demais essa música...
HAPPY MAN (Peter Cetera)
Merely by chance, very unsuspected
You caught my heart, unprotecting me
Now I've fallen in love with you
Just when I thought I was free and easy
You came along to me soft and breezy
Now I've fallen in love with you, woo hoo
I've fallen in love with you
And for the first time in my life
I know what it's like to be a happy man
Happy man
And for the first time in my life
You've given me something I can understand
Being a happy man
Be with me now, love me forever
Leaving you lady is something that I'd never do
I've fallen in love with you
All of my life it seems I have waited
Now I can say all these words I have stated are true
I've fallen in love with you, woo hoo
Fallen in love with you woo hoo
Escrito por André Luiz Velloso às 20:23 Comentário(s): (3)
sábado, 12 de janeiro de 2008
Homem: disfarce, mentira, hipocrisia?
Homem: disfarce, mentira, hipocrisia? É o que pensava Blaise Pascal. Ao ler o fragmento abaixo escrito pelo filósofo francês, concordo com isso. Mas nem tudo que pensa ou faz deve ser tido como errado ou correto de forma absoluta. Às vezes é necessário fazer o “errado” para que se faça o “certo”, como se pode depreender pelo que diz outro filósofo, Sócrates, nesta passagem de A República, de Platão: “Se alguém recebesse armas de um amigo em perfeito juízo, e este, tomado pela loucura, lhas reclamasse, seria justo devolver-lhe as armas?”. Talvez o “errado” aí, ou seja, não devolver, fosse o “certo” para evitar uma catástrofe.
De qualquer forma, isto não tira, para mim, a verdade das palavras de Pascal:
“A vida humana não passa de uma ilusão perpétua: não fazemos senão enganarmo-nos e adularmo-nos mutuamente. Ninguém fala de nós em nossa presença como fala em nossa ausência. A união que existe entre os homens baseia-se apenas nesse mútuo engano; e poucas amizades subsistiriam se cada um soubesse o que os amigos dizem a respeito dele quando não está presente, embora falem então sinceramente e sem paixão. O homem, portanto, é apenas disfarce, mentira e hipocrisia, tanto para si mesmo quanto para os outros. Não quer que lhe digam a verdade, evita dizê-la aos outros; e todas essas tendências, tão afastadas da justiça e da razão, têm uma raiz natural em seu coração.”
Fonte: Pensamentos Sobre a Política
Escrito por André Luiz Velloso às 14:26 Comentário(s): (2)
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Gabriela Mistral
PAÍS DA AUSÊNCIA
É o país da ausência
estranho país,
com leveza de anjos,
contornos sutis,
da cor da alga morta,
da cor indecisa,
com a era de sempre,
sem era feliz.
Romãs não dá nunca,
tampouco jasmins.
Nunca teve céus,
nem mares de anil.
Não sei do seu nome,
de ninguém o ouvi.
No país sem nome
é que vou dormir.
Nem pontes nem barcos
trouxeram-me aqui,
ninguém me falara
do estranho país.
Nem eu o buscava,
nem o descobri.
Nasceu-me de coisas
que não são país:
de pátrias e pátrias
que tive e perdi,
bem como criaturas
que morrerem vi;
do que já foi meu
e se foi de mim.
Perdi cordilheiras
e vales sem fim,
dourados pomares
cheirosos jardins;
perdi também ilhas
de verde e de anil.
As sombras de tudo
a envolver-me vi
e, juntas e amantes,
fazer-se país.
Cabelos de névoa
sem fronte ou cerviz,
hálitos errantes
sempre a me seguir,
ao longo dos anos
virando país.
No pais da ausência
é que vou dormir.
(Tradução: Ribeiro Couto)
Esta é uma poesia de Gabriela Mistral, que faleceu há exatamente 51 anos, em 10 de janeiro de 1957. Poetisa, educadora, diplomata e feminista chilena, ela foi vencedora do Prêmio Nobel da Literatura em 1945.
Escrito por André Luiz Velloso às 16:21 Comentário(s): (2)
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Dia Nacional da Fotografia
Neste Dia Nacional da Fotografia, vejam como foi sua evolução desde 1826. Neste ano foi tirada a foto abaixo por Joseph Nicéphore-Niépce, pioneiro no ramo.
Niépce intitulou a foto como “Vista da Janela de Le Gras”. Devido à exposição por oito horas, as edificações apresentam-se iluminadas pelo sol tanto pelo lado direito como pelo lado esquerdo. Além disso, esta é considerada a primeira fotografia permanente tirada com sucesso do mundo.
Escrito por André Luiz Velloso às 17:56 Comentário(s): (2)
domingo, 6 de janeiro de 2008
Demonstração pública do telégrafo
Dia 6 de janeiro de 1838, portanto, há exatamente 170 anos, era feita a primeira demonstração pública do telégrado pelo inventor Samuel Morse. Alguns anos antes, em 1835, Morse construíra seu primeiro protótipo funcional de um telégrafo, fazendo pesquisas por dois anos, quando finalmente passou a dedicar-se inteiramente ao seu invento, até conseguir finalmente apresentar um código de sinais realmente funcional: o Código Morse.
Este código, visto na figura acima, é um sistema de representação de letras, números e sinais de pontuação feito através de um sinal codificado enviado intermitentemente. Com seu desenvolvimento, Samuel Morse, juntamente com Alfred Vail, pôde criar telégrafo elétrico, que utilizava utiliza correntes elétricas para controlar eletroímãs que funcionavam para emissão ou recepção de sinais.
Em 1843 conseguiu recursos financeiros para seu invento através do Congresso Norte-Americano. No ano seguinte foi posta em funcionamento a primeira linha telegráfica ligando Baltimore a Washington, quando se deu a primeira transmissão oficial, cuja mensagem foi: “What hath God wrought!” (Que obra fez Deus!). O aparelho com o qual a primeira mensagem foi enviada é o da foto abaixo.
A telegrafia foi muito utilizada pelas corporações militares mas, a partir da Segunda Guerra Mundial, perdeu força com a utilização do Single Side Band. Entretanto, ainda hoje o Código Morse é utilizado no mundo inteiro pelo radioamadorismo.
Fonte: Wikipedia
Escrito por André Luiz Velloso às 00:51 Comentário(s): (3)
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Cubo mágico
Fonte: Cyanide & Happiness @ Explosm.net
Escrito por André Luiz Velloso às 00:33 Comentário(s): (2)
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Bandeira de Andorra
A bandeira do principado de Andorra foi adotada em 1866. É formada por três barras verticais, azul, amarela e vermelha. Embora pareça que as três listras possuem a mesma largura, a listra central, amarela, é levemente mais larga do que as outras duas, que possem as mesmas dimensões. No centro encontra-se o brasão do país, que possui uma inscrição em latim dizendo “Virtus Unita Fortior”, que significa “A força unida é mais forte”.
Antes de 1866 a bandeira era mais simples, dividida em duas partes: do lado esquerdo era amarela e do lado direito era vermelha. A cor azul foi adicionada posteriormente em alusão à França, ficando assim a bandeira com as cores da Espanha e da França, países fronteiriços e que historicamente exerceram influência sobre Andorra.
Tal influência merece uma breve informação sobre a história do país. Em 1793 o governo revolucionário francês renunciou ao poder sobre Andorra, que foi restaurado por Napoleão Bonaparte em 1806. Antes disso, a pequena região foi habitada por cartagineses, romanos e tribos bárbaras até o século VIII, quando foi ocupada pelos árabes. O imperador franco Carlos Magno reconquistou a região no ano 803 e, mais de quatro séculos depois, em 1278, o bispo de Urgel foi eleito co-suserano de Andorra.
Bandeira anterior: Portugal
Fontes: Almanaque Abril, Maps of the World e World Flags 101.
Escrito por André Luiz Velloso às 00:18 Comentário(s): (1)