terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A melhor solução para a mediocridade


CBAtEis a melhor solução encontrada pela CBAt para acabar com as derrotas de corredores brasileiros para os quenianos na Corrida de São Silvestre e outras provas similares: limitar a participaçao de estrangeiros. É verdade... A “invasão” queniana nas corridas de rua de todo o Brasil pode estar com os dias contados. Atendendo a reclamações de atletas, a Confederação Brasileira de Atletismo deve aprovar, na primeira Assembléia Geral de 2009, em janeiro, restrições para a participação de estrangeiros nas provas do país.

A questão refere-se, basicamente, aos corredores do Quênia. O país africano é, para as provas de fundo, assim como o Brasil é para o futebol. Revela muitos talentos que não encontram no próprio país a possibilidade de altos ganhos financeiros e vão competir no exterior. Com um movimentado circuito de corridas de rua no Brasil, há provas com premiação em dinheiro praticamente a cada fim de semana. E é justamente esse o problema apontado pelos atletas brasileiros: eles estão perdendo sua principal fonte de renda.

“Os corredores brasileiros reclamam que não têm conseguido ganhar os prêmios e muitos contam somente com esses recursos para manterem seus treinos”, afirma Martinho Nobre dos Santos, secretário-geral da CBAt. “A presença dos quenianos ainda não tem causado impacto ao atletismo brasileiro. Grande parte dos que competem aqui não tem resultados técnicos fantásticos. Mas eles tiram prêmios dos brasileiros e isto pode ser um desestímulo aos nossos corredores”. (Se eles não têm “resultados fantásticos”, imagina os resultados dos brasileiros...)

Para Henrique Viana, técnico de vários fundistas, incluindo Franck Caldeira, é questão de tempo para que esse impacto seja sentido. “Onde estão os corredores da Itália, de Portugal, do México?”, questiona. “Esses países não formam mais bons atletas porque lá ocorreu, já há algum tempo, o que ocorre agora no Brasil. Só quenianos ganham as provas. Os prêmios estão caindo, porque patrocinadores e torcedores estão perdendo o interesse.”

De acordo com a CBAt, países europeus já restringem a participação estrangeira. Tanto a CBAt quanto técnicos e atletas brasileiros querem afastar a hipótese de um discurso xenófobo (tem certeza?). A presença de corredores estrangeiros de bom nível técnico é importante, afirmam. Basta lembrar as emocionantes participações do ex-recordista mundial da maratona Paul Tergat nas corridas de São Silvestre. Mas, para a entidade que rege o atletismo nacional, o comportamento de alguns técnicos e agentes causou o conflito de interesses.

“É importante ressaltar que muitos quenianos vêm ao Brasil para permanecer um período, treinando com técnicos brasileiros, que acabam ganhando parte nos prêmios”, diz Martinho Nobre dos Santos. “Este tipo de comportamento está desvirtuando a participação eventual ou a convite de organizadores de corridas, o que é normal”, comenta o dirigente. (Então não convidem mais ninguém e tornem esta uma corrida apenas para brasileiros logo...)

A CBAt informa que só aceita atletas registrados na federação de origem e mantém uma lista de corredores estrangeiros habilitados a competir no País. Hoje são 45, sendo 41 deles quenianos. “Quando começarem a exigir seriedade, saber qual o modo de viver desses atletas e como os técnicos trabalham, haverá uma diminuição de quenianos no Brasil”, garante o treinador Moacir Marconi, precursor no intercâmbio entre técnicos brasileiros e corredores quenianos. Ele diz ter registro na Federação Queniana e é contato, no Brasil, de um dos principais agentes de corredores daquele país, o italiano Federico Rosa.

Outras duas equipes trabalham com quenianos. Os ex-corredores Luiz Antonio dos Santos e Jorge Luís da Silva estão com um grupo em Campos do Jordão (SP) - a reportagem tentou entrevistá-los, mas eles não quiseram dar declarações até que a norma da CBAt entre em vigor. Albenis Souza, o primeiro técnico de Marilson Gomes dos Santos, trabalha com outra equipe em Brasília.

Acho quer seria bom pensarem em limitar a participação de jogadores brasileiros de futebol em todos os países do mundo também. Mais uma demonstração da boa e velha mania brasileira de “cortar o mal” podando a árvore, e não cortando a raiz.

Referência: Gazeta do Povo

sábado, 27 de dezembro de 2008

Torino Packers campeão do Fantasy NFL


Torino PackersDepois de conquistar meu primeiro título de fantasy com o futebol americano universitario, consegui agora ser campeão da NFL. Foi emocionante a final, ganhei por apenas dois pontos: 99-97. Foi a primeira vez que cheguei aos playoffs nesse fantasy da NFL, sendo que nas outras duas temporadas tive campanhas imundas: 1-13 e 5-9. Agora terminei com 10-4 a temporada regular.

Geral

Campanha:
Temporada Regular:
Torino Packers 85 at Ariquemes Redskins 50
Torino Packers 105 at indianapollis colts 92
Brazilian Packers 83 at Torino Packers 71
Torino Packers 87 at New England Predators' 109
Torino Packers 95 at IC Nothing 61
CardoZo Dolphins 77 at Torino Packers 94
Niterói Larks 81 at Torino Packers 108
American Natal 72 at Torino Packers 94
BC Patriots 86 at Torino Packers 78
Torino Packers 83 at BH Broncos 42
Torino Packers 97 at Utah Wannabes 88
Ariquemes Redskins 57 at Torino Packers 91
indianapollis colts 65 at Torino Packers 150
Torino Packers 91 at Brazilian Packers 123
Semifinal:
American Natal 70 at Torino Packers 81
Final:
New England Predators' 97 at Torino Packers 99

Elenco que terminou a temporada:
Elenco
Minhas estatísticas gerais no fantasy agora:

Basquete (NBA): 2 participações, 2 playoffs, nenhum título, 2 vice-campeonatos;
Hockey (NHL): 2 participações, 2 playoffs, nenhum título, 1 vice-campeonato;
Futebol Americano (NFL): 3 participações, 1 playoff, 1 título, nenhum vice-campeonato;
Baseball (MLB): 2 participações, 2 playoffs, nenhum título, nenhum vice-campeonato;
Futebol Americano Universitário (NCAA): 2 participações, 2 playoffs, 1 título, 1 vice-campeonato

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Dia do Comércio (2008)

Feliz Dia do Comércio a todos! Opa... acho que me enganei... Hoje é Dia do Comércio ou é Natal? Será que Jesus tem alguma coisa a ver com isso? Alguém lembrou dele hoje? Acho que é Dia do Comércio mesmo... Só se fala em comprar e receber presentes, só há propagandas de lojas vendendo coisas em nome do Natal...

Feliz Natal
Pra quem discorda, fica a velha frase de sempre: “Feliz Natal”... Ou a que cismaram de falar ultimamente, não sei porquê: “Bom Natal”...

domingo, 21 de dezembro de 2008

Polvos têm um tentáculo favorito?

Acreditem ou não, está sendo feito um estudo por cientistas europeus do Sea Life Centre para saber se os polvos tem preferência por utilizar algum de seus tentáculos em primeiro lugar.

Polvo com um cubo mágico
E mais bizarro ainda: o experimento dos cientistas começou quando eles deram um cubo mágico a cada um dos 25 polvos que fazem parte do estudo, objetivando também detectar qual o nível de tensão dos animais quando mantidos em cativeiro. Eles acreditam que estes animais possuem um tentáculo favorito dentre os oito e que o utilizam, dentre outras coisas, para se alimentar, por exemplo. Esta teoria está sendo agora testada por um período de um mês, observando os hábitos alimentares e também como se comportam com outros objetos, inclusive o já mencionado cubo mágico.

Os polvos têm mais da metade dos seus nervos situados nos tentáculos e, segundo os cientistas, chegam a parcialmente “raciocinar” através deles.

Referência: Daily Mail

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

World Series 1905: segunda edição

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New York GiantsEm 1904, John T. Brush, dono do New York Giants, campeão da Liga Nacional, simplesmente recusou-se a enfrentar o Boston Pilgrims, campeão da Liga Americana, na World Series daquele ano. Entretanto, em 1905, Brush voltou atrás e propôs que a World Series se tornasse um evento permanente, a ser disputado numa série melhor-de-sete.

Os Giants tinham como destaque o arremessador destro Christy Matthewson, que liderou a Liga Nacional com 32 vitórias e um ERA de apenas 1.27 na temporada regular. E ele seria ainda melhor em outubro, na pós-temporada. Matthewson começou com uma vitória de 3-0 na primeira partida da final, cedendo apenas quatro rebatidas válidas ao adversário, o Philadelphia Athletics. Chief Bender lideraria os Athletics na reação no jogo seguinte, coincidentemente cedendo também quatro rebatidas e vencendo por 3-0, igualando a série em 1-1. Infelizmente para a equipe de Philadelphia, as três corridas da vitória seriam as últimas marcadas pela equipe na série final de 1905.

Programa da World Series, 1905
Depois de um dia de descanso, Matthewson novamente estaria em campo pela equipe dos Giants. E mais uma vez cedeu apenas quatro rebatidas válidas aos A’s, que perderiam desta vez com mais facilidade: 9-0. Quatro das nove corridas foram marcadas por Dan McGann, ajudando a colocar a equipe de New York na liderança da série por 2-1. Joe McGinnity, conhecido como “homem de ferro”, seria o pitcher dos Giants na quarta partida. Ele cederia apenas cinco rebatidas válidas na vitória de seu time por 1-0 diante do pitcher Eddie Plank, que havia perdido o primeiro jogo, mas que também teve uma boa exibição.

Christy MatthewsonPara o jogo número cinco, novamente Christy Matthewson seria o arremessador dos Giants diante de Chief Bender, para os A’s. Cedendo seis rebatidas aos jogadores de Philadelphia, Matthewson liderou os Giants na quarta vitória, agora por 2-0, levando sua equipe ao título da World Series de 1905. Se já existisse naquela época o prêmio de MVP da World Series, não seria difícil escolher seu vencedor, após Christy Matthewson jogar três partidas, não ceder corridas e sofrer apenas 14 rebatidas válidas ao todo.

Referências: MLB e Baseball Almanac

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Criatividade IV


Criatividade III-1
Criatividade III-2
Criatividade III-3

Veja AQUI a postagem “Criatividade III”
Veja AQUI a postagem “Criatividade II”
Veja AQUI a postagem “Criatividade I”

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

"Justiça" que dá nojo


João RobertoHá dois dias ocorreu o julgamente do tal policial que assassinou o garoto de três anos João Roberto, aquele que estava no carro com a mãe e o irmão e que este tal policial e mais um outro confundiram com o carro de um bandido. Quando eu sou que iria a júri popular tive a certeza de que a pena ia ser a maior possível, embora a maior pena possível nesse país seja no mínimo ridícula e digna de uma espetáculo de ciro.

Entretanto, para surpresa de todos – talvez até mesmo do tal policial – o veredicto foi de inocência. Por quatro votos a três, os jurados (?) absolveram o tal policial da acusação de homicídio duplamente qualificado (quando há o uso de arma de fogo sem chance de defesa para a vítima). Na avaliação do júri (?), o tal policial agiu de acordo com o que é exigido pela função dele. No que me diz respeito, a função de um policial nao é a de executar ninguém, mesmo que estivesse dentro do carro o marginal mais imundo, sórdido e covarde de toda a hostória da humanidade. A função desse sujeito é de proteger os cidadãos. Pelo menos era o que eu pensava até esse veredicto, porque, pelo visto, eu estou vendo que, depois de quase 30 anos de vida, não entendo o mínimo que seja desse assunto. Não é à toa que a muita gente hoje fica com medo tanto quando passa perto um carro da polícia quanto quando é o carro de um bandido, ou até mais medo ainda do que se fossem bandidos.

Não dá pra chamar isso de justiça, nem mesmo com J minúsculo. Esse país me dá nojo.

Leiam AQUI uma reportagem sobre esse julgamento.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Langkawi Air Bridge

Vejam esta estrutura pênsil de impressionante concepção estrutural. Localiza-se na ilha de Langkawi, na Malásia, e trata-se de uma ponte em arco, sustentada por um único pilar inclinado. Chama-se Langkawi Air Bridge.

Coordenadas para encontrar no Google Earth: 6°23'11,48'' N - 99°39'44,58'' E


Langkawi Air Bridge

Langkawi Air Bridge

Langkawi Air Bridge

Langkawi Air Bridge

sábado, 6 de dezembro de 2008

Super Bowl I

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Em 1967 virava realidade aquele que se tornaria o maior evento esportivo dos Estados Unidos. Mais precisamente em 15 de janeiro daquele ano era disputado pela primeira vez o Super Bowl, a grande final do campeonato de futebol americano, reunindo os campeões das antigas AFL (American Football League) e NFL (National Football League), precursoras das atuais AFC e NFC, que formam a NFL hoje.

Naquele primeiro grande jogo as equipes que entravam em campo no Los Angeles Memorial Coliseum diante de um público de quase 62 mil espectadores eram o Green Bay Packers, liderado pelo quarterback Bart Starr, e o Kansas City Chiefs, do quarterback Len Dawson. A equipe de Green Bay levou a melhor, derrotando os campeões da AFL pelo placar de 35-10.

Quem marcou primeiro foi Green Bay com um passe de 37 jardas de Starr para McGee no primeiro quarto. No segundo quarto Kansas City marcou 10 pontos contra sete de Green Bay, finalizando o primeiro tempo atrás no marcador (14-10). O segundo tempo foi inteiramente dominado pela equipe verde e amarela, com dois touchdowns no terceiro quarto marcados por Max McGee e Elijah Pitts, este último numa jogada de corrida. O placar agora indicava 28-10, mas somente seria definitivo após o touchdown marcado novamente por Elijah Pitts na metade do último quarto: 35-10 e a comemoração do título do primeiro Super Bowl da história.

Bart Starr foi considerado o melhor jogador da partida, tendo completado 16 dos 23 passes tentados, totalizando 250 jardas e dois passes para touchdown. Além disso, a equipe vencedora ganhou o equivalente a $15.000 dólares por jogador e os Chiefs embolsaram a metade deste valor.

______________________________________________________
No Canal #Sports:


Referência: SuperBowl.com

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Ouro de Tolo

Essa pra mim é a melhor letra do Raul Seixas:



OURO DE TOLO (1973)

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros por mês...

Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar um Corcel 73...

Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado
Fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa...

Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...

Eu devia estar contente
Por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...

Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto “e daí?”
Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar
E eu não posso ficar aí parado...

Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo pra ir com a família
No Jardim Zoológico dar pipoca aos macacos...

Ah! Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro, jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco...

É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo com sua parte
Para o nosso belo quadro social...

Eu que não me sento no trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador...

domingo, 30 de novembro de 2008

Oldsmobile 442

O modelo 442 foi produzido pela Oldsmobile, uma das divisões da General Motors, de 1964 a 1971. Entretanto, até 1968 ele permaneceu da maneira como chegou ao mercado, isto é, uma espécie de “adendo” aos modelos F-85 e Cutlass. Somente depois disso passou a ter um modelo “próprio”, o que perdurou até 1971.


Oldsmobile 442 Oldsmobile 442
Oldsmobile 442 Oldsmobile 442
Oldsmobile 442 Oldsmobile 442


Referência: Wikipedia
Outros links: 442.com | The Oldsmobile Connection

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Apenas um buraquinho...

(Clique nas imagens para ampliar)

Parecia apenas um pequeno buraco próximo à escavadeira. Então instalaram uma bomba para estancar o vazamento que passava por ali e resolver o problema.


Buraquinho
Buraquinho


Mas então começaram a ouvir um ruído cada vez mais alto logo ali, vindo da direção do buraquinho...


Buraquinho
Buraquinho

Que bonito hein ow...


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Stanley Cup: o início

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O mais importante troféu do hockey no gelo sem dúvida é a Stanley Cup, o troféu de campeão da NHL. Mas quem foi este tal de Stanley e como começou a disputa pelo troféu?

Lord StanleySeu nome era Frederick Arthur Stanley, nascido em Londres a 15 de janeiro de 1841. Era o filho mais novo de Edward George Geoffrey Stanley, então Primeiro-Ministro da Inglaterra, e também optou por uma carreira política. Foi inclusive Secretário de Estado para as Colônias entre 1885 e 1886. Encurtando um pouco a história, que pode ser lida integralmente em inglês no link http://www.nhl.com/cup/cupearly.html, ele foi o responsável pela criação do troféu, que seria entregue ao melhor time amador de hockey no gelo, e que jamais seria de propriedade definitiva de nenhuma equipe, por determinação do próprio Lord Stanley.

Inicialmente chamada de Dominion Hockey Challenge Cup, a taça foi comprada pelo Capitão Colville pelo equivalente a pouco menos de 50 dólares. Logo a taça passou a ser conhecida como Stanley Cup, embora Lord Stanley jamais tenha assistido a nenhuma final de campeonato, nem tenha sido dono de nenhuma equipe e tenha retornado à Inglaterra em 1893 após a morte de seu irmão.

Primeiro Campeão: Montreal HCFoi justamente em 1893 que a taça foi entregue pela primeira vez. E o campeão foi o Montreal Hockey Club, que conquistou o título da extinta AHAC, Associação de Hockey Amador do Canadá. Cinco equipes estavam na disputa naquele ano, sendo três de Montreal, uma de Ottawa e uma de Quebec, e o título foi ganho pela melhor campanha, sem ter havido uma final que decidisse o campeonato. E até 1910 o troféu foi dado a equipes amadoras campeãs de diversas ligas diferentes, como a já citada AHAC, CAHL, MHL, FAHL, ECAHA, etc. Neste ano surgiu a NHA, National Hockey Association, o embrião da atual NHL, juntamente com a PCHA. Os campeões dessas duas ligas disputavam as finais para que o vencedor conquistasse a Stanley Cup, o que ocorreu até 1921, quanto então surgiram outras ligas, a WCHL e a WHL.

Somente na temporada 1926-27 o troféu passou a ser entregue exclusivamente para os campeões da NHL. Em breve falarei mais sobre os campeões da Stanley Cup a partir desta temporada, quando surgiram alguns dos times que disputam o campeonato até os dias de hoje.

Referências: NHL.com e Wikipedia

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Energia das ondas

Foi inaugurado recentemente o Parque de Ondas da Aguçadoura, Freguesia da Póvoa de Varzim, em Portugal. Trata-se de uma tecnologia que faz o aproveitamento da energia das ondas instalado a 5 km da costa. Deu-se o nome de Pelamis à estrutura, que pode ser vista no vídeo abaixo. Chega a ser assustador, principalmente com o ruído das ondas.



O Pelamis é uma estrutura semi-submersa composta por seções cilíndricas, unidas por juntas articuladas, onde se encontra um módulo de conversão de energia. A estrutura possui três módulos de conversão de energia, totalizando 750 kW. Cada módulo constitui um sistema independente de conversão da energia das ondas em energia eléctrica, medindo 50 metros de comprimento cada um, com 3,5 metros de diâmetro.

O parque é conectado através de cabos submarinos a uma subestação de interligação com a rede elétrica. O valor inicial investido foi de 8,5 milhões de euros. O Parque de Ondas da Aguçadoura vai produzir inicialmente energia elétrica que poderá abastecer uma população de 6.000 habitantes. No decorrer dos próximos anos está prevista a instalação de 20 MW, que serão resultado de um investimento de 70 milhões de euros.

Este outro vídeo mostra como funciona este sistema:


terça-feira, 18 de novembro de 2008

Finalmente campeão no fantasy


Torino PackersFinalmente ganhei um campeonato no Fantasy Sports da CBS. É verdade que foi de futebol americano universitário, ou seja, onde não conhecia jogador nenhum e nem sabia quais eram os melhores times. Mas o que importa é que finalmente fui campeão desse negócio.


Geral

Campanha:
Temporada Regular:
glass of milks 98 at Torino Packers 123.25
Gobuckeyes 124 at Torino Packers 117.75
Bubbletown Bengals 50 at Torino Packers 93.25
Suerte de Delgado 120.2500 at Torino Packers 95.75
Torino Packers 132 at Jive Talk 103
TexAgs 106 at Torino Packers 127
Torino Packers 149 at harr 95
Torino Packers 132 at Team Stalker 85
Mountaineers 143 at Torino Packers 165
Semifinal:
Team Stalker 113 at Torino Packers 143
Final:
glass of milks 68 at Torino Packers 143

Elenco que terminou a temporada:
Elenco
Minhas estatísticas gerais no fantasy agora:

Basquete (NBA): 2 participações, 2 playoffs, nenhum título, 2 vice-campeonatos;
Hockey (NHL): 2 participações, 2 playoffs, nenhum título, 1 vice-campeonato;
Futebol Americano (NFL): 2 participações, 0 playoff, nenhum título, nenhum vice-campeonato;
Baseball (MLB): 2 participações, 2 playoffs, nenhum título, nenhum vice-campeonato;
Futebol Americano Universitário (NCAA): 2 participações, 2 playoffs, 1 título, 1 vice-campeonato

sábado, 15 de novembro de 2008

Breezin'

Grande encontro de George Benson e Carlos Santana tocando a música instrumental Breezin', de 1976.


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Prêmio Internacional de Projetos Impossíveis - Parte 3

Vejam a terceira parte das grandes inovações da engenharia pelo mundo, concorrendo ao glorioso Prêmio Internacional de Projetos Impossíveis...






» Veja AQUI a Primeira Parte
» Veja AQUI a Segunda Parte

domingo, 9 de novembro de 2008

Mary Jane Kelly

Nesta data de 9 de novembro há exatamente 120 anos (1888), foi assassinada a mulher tida como a última vítima de Jack, o Estripador. Mary Jane Kelly tinha aproximadamente 25 anos e seu corpo foi descoberto pouco depois das 10:45 da manhã. De todas as vítimas do assassino em série, ela foi quem teve o corpo mais terrivelmente mutilado, conforme pode-se ver na foto abaixo, tirada pela polícia na cena do crime. Leia mais sobre ela aqui.

Mary Jane Kelly
Apenas o coração de Kelly desapareceu da cena do crime, pois o restante de seus órgãos internos foram retirados e deixados em seu quarto.

Vale lembrar que Jack, o Estripador, (Jack the Ripper em inglês) foi o pseudônimo dado a um assassino em série que jamais foi identificado e que agiu em Londres no final do século XIX. O nome foi tirado de uma carta enviada por alguém que dizia ser o assassino, publicada nos jornais na época dos crimes. Embora diversas teorias tenham surgido desde então, a identidade de Jack, o Estripador, nunca foi determinada.

As lendas envolvendo seus crimes tornaram-se um emaranhado complexo de verdadeiras pesquisas históricas, dando combustível a teorias conspiratórias e folclores duvidosos. Os jornais, cuja circulação crescia consideravelmente durante aquela época, deram ampla cobertura ao caso devido à natureza selvagem dos crimes e ao fracasso da polícia em efetuar a captura do criminoso, que tornou-se notório justamente por conseguir escapar impune.

Os assassinatos foram cometidos em locais públicos e semi-desertos. Acredita-se que as vítimas eram primeiro estranguladas, depois suas gargantas eram cortadas e os cadáveres submetidos a mutilações no abdômen ou em outras partes do corpo. Devido à natureza dos ferimentos em algumas dessas supostas vítimas, muitas delas com os órgãos internos removidos, especula-se que o assassino tinha algum conhecimento médico ou cirúrgico.

Referências: Casebook e Wikipedia

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Convidaram o cara errado

Eis a entrevista do sociólogo da UnB Lúcio Castelo Branco à Radiobrás... Certamente o pessoal lá ficou com a sensação de ter convidado o cara errado... sábias palavras.


segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Primórdios da World Series

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Programa da World Series, 1903Em 1903, num esforço para terminar com a rivalidade e promover uma espécie de unificação no baseball norte-americano, a Liga Nacional e a recém-criada Liga Americana decidiram estabelecer uma novidade: uma decisão entre seus campeões. Nove anos antes, os dois melhores times da Liga Nacional fizeram a final do campeonato, numa espécie de “evento experimental”, ocasião na qual o Boston Beaneaters derrotou o Pittsburgh Pirates por 5 vitórias a 3.

Antes de continuar a história, convém lembrar que, ao contrário do mito que se estabeleceu, a World Series não tem seu nome derivado do jornal New York World, que teria sido o patrocinador das primeiras decisões. Na verdade, originalmente o evento denominava-se “Championship of the World” ou “World’s Championship Series”, nome que foi encurtado para “World’s Series” e, finalmente, para “World Series”.

Voltando a 1903, novamente equipes de Boston e Pittsburgh se enfrentavam na grande decisão, agora valendo oficialmente para determinar o grande campeão do baseball dos Estados Unidos. Mas somente em agosto daquele ano saiu o acordo entre as ligas para que a decisão ao final da temporada regular acontecesse.

Cy Young e Bill DineenPittsburgh venceu o primeiro jogo da melhor-de-nove por 7-3, liderado pelo pitcher Deacon Phillippe. No dia seguinte Boston empatou a série com uma vitória por 3-0. Phillippe novamente jogou na partida número três e liderou a sua equipe na vitória por 4-2. Depois de um dia de descanso e um dia chuvoso impedindo a realização da partida seguinte, os Pirates conquistaram sua terceira e última vitória na série, outra vez liderados por Phillippe: 5-4.

Foto do Jogo Final, 1903 (Corbis/Bettmann)A virada da equipe da Nova Inglaterra teve início no quinto jogo, com uma vitória por 11-2, com grande atuação de Cy Young. No sexto jogo Dineen liderou Boston na vitória por 6-3. Com a série empatada, Cy Young teve novamente a incumbência de iniciar a partida para a equipe de Boston, que acabou vencendo por 7-3 e tomando a liderança da série após sete partidas. Uma vitória no oitavo jogo daria o título da primeira World Series para Boston. Bill Dineen foi o arremessador que começou a partida para a equipe e segurou Pittsburgh, não sofrendo nenhuma corrida. O placar final foi 3-0 e vitória por 5-3 na série. O grande destaque foi a atuação dos pitchers, o que se nota pelo aproveitamento dos jogadores no bastão: Boston com .252 e Pittsburgh com .237, apesar da presença do grande Honus Wagner.


Referências: MLB.com, Baseball Almanac e RoadSidePhotos.com

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

As minas do Rei Salomão


Rei SalomãoO Rei Salomão, segundo a Bíblia, teria sido o terceiro rei dos Hebreus, depois de Saul e Davi, de quem era filho. Há poucas evidências históricas do período estimado em 30 anos no qual Salomão teria conduzido a chamada Monarquia Unida, que, ao fim de seu reinado, seria dividida nos reinos de Israel e Judá. Mas as lendas são várias. A idéia de opulência no reinado de Salomão, tornada possível pela existência de minas de ouro praticamente inesgotáveis, foi enaltecida pelo livro “As Minas do Rei Salomão”, publicado em 1885 por Henry Rider Haggard. A aventura liderada pelo aventureiro Allan Quatermain por uma região inexplorada no continente africano é considerada a precursora dos livros sobre “mundos perdidos”.

E eis que agora toda a história do rei ganha novos capítulos. Isto porque um novo estudo, que será publicado em breve na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS), destaca que as minas teriam existido em período coincidente com o descrito nos relatos bíblicos. Segundo a pesquisa, o controle da exploração do minério, no caso cobre, em região localizada na atual Jordânia, teria se iniciado durante o reinado de Davi.

EscavaçõesLiderado por Thomas Levy, da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA, e Mohammad Najjar, da instituição Amigos da Arqueologia, da Jordânia, um grupo internacional de pesquisa escavou um antigo centro de produção de cobre em Khirbat en-Nahas, ao sul do mar Morto. A escavação foi efetuada até se atingir um terreno ainda não explorado, após mais de 6 metros de detritos. Os pesquisadores encontraram artefatos e, por meio de datação por carbono, verificaram que o auge da produção das minas ocorreu no século 10 a.C., o que se encaixa com a narrativa bíblica dos reinados de Davi e Salomão. A data é três séculos anterior ao que estudos arqueológicos anteriores haviam concluído. O estudo também identifica um aumento na atividade metalúrgica no local no século 9 a.C., o que seria consistente com a história do povo edomita também relatada no Velho Testamento.

“Não podemos acreditar em tudo que os escritos antigos dizem, mas o estudo indica uma confluência entre as datas arqueológicas e científicas com as contidas na Bíblia”, afirmou Levy. De 1925 a 1948, período conhecido como “era de ouro” da arqueologia bíblica, os cientistas tentaram encaixar suas pesquisas na cronologia do Velho Testamento. A partir da década de 1970 a tendência modificou-se depois que escavações na Jordânia indicaram que a metalurgia não teria se iniciado na região até o século 7 a.C. Agora, o novo estudo indica que a exploração de minérios começou mesmo mais cedo.

“Nosso trabalho também demonstra métodos objetivos que permitem a análise de dados de modo neutro e isento. Isso é especialmente importante em lugares onde os registros arqueológicos e a análise de textos sagrados tornam-se arenas para calorosos debates ideológicos e culturais”, disse. Segundo Levy, o grupo pretende concentrar os futuros estudos no sítio arqueológico em Khirbat en-Nahas em quem controlava a produção de cobre na região, se os reis Davi e Salomão ou líderes edomitas. O artigo High-precision radiocarbon dating and historical biblical archaeology in southern Jordan, de Thomas Levy e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org.

Referências: Agência FAPESP e PNAS

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A arte da banana

Acho que não cheguei a mencionar aqui neste blog minhas restrições quanto ao que chamam de arte por aí. Aquelas coisas, na minha modesta opinião, sem sentido, aquelas pinturas e desenhos que não me mostram coisa alguma... Pra mim a melhor arte é aquela que imita de maneira mais fiel a realidade. Mas é apenas uma opinião pessoal.

Mas vejam a arte do Sr. Michael Fernandes, nascido em Trinidad e Tobago e radicado no Canadá. A exibição deste cidadão em Halifax causou uma certa, digamos, comoção, pois tratava-se simplesmente de uma banana no peitoril de uma das janelas de uma galeria de arte. Fernandes colocou sua arte à venda por 2.500 dólares canadenses, aproximadamente R$ 4.500. Certamente uma grande promoção, pois o artista pretendia inicialmente cobrar 15.000 dólares canadenses, o que equivale a uns R$ 27.000 (ou “por apenas R$ 27.000, como diriam as propagandas de concessionárias de veículos).

Banana
Michael Fernandes, na verdade, trocava as bananas todos os dias, colocando sempre uma mais verde no lugar da anterior, de forma a demonstrar a “transitoriedade da banana”. “Nós (humanos) também somos temporais, mas vivemos como se não o fôssemos”, disse ele. Segundo o artista, o trabalho não é exatamente a banana, e sim o processo. E o comprador, como se não bastasse, pagará apenas pelo “conceito” e receberá fotos documentando o projeto. Nenhum pedaço “concreto” de arte passará das mãos do artista para o comprador.

Sendo assim, qualquer um que passasse ali e olhasse para a janela teria que se questionar se uma banana pode ser considerada uma arte (não vale considerar como uma obra de Deus, estamos falando de arte dos “homens”). Muitos estudantes de Artes, inclusive, já deram sua resposta. “Como alguém pode levar isto a sério?”, alguns deles questionaram, indicando que a Arte estava sendo “trivializada”. E viva a Arte...

Referências: News of the Weird e Globe and Mail

sábado, 25 de outubro de 2008

Prêmio Internacional de Projetos Impossíveis - Parte 2

Vejam a segunda parte das grandes inovações da engenharia pelo mundo, concorrendo ao glorioso Prêmio Internacional de Projetos Impossíveis...






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