"Justiça" que dá nojo
Há dois dias ocorreu o julgamente do tal policial que assassinou o garoto de três anos João Roberto, aquele que estava no carro com a mãe e o irmão e que este tal policial e mais um outro confundiram com o carro de um bandido. Quando eu sou que iria a júri popular tive a certeza de que a pena ia ser a maior possível, embora a maior pena possível nesse país seja no mínimo ridícula e digna de uma espetáculo de ciro.
Entretanto, para surpresa de todos – talvez até mesmo do tal policial – o veredicto foi de inocência. Por quatro votos a três, os jurados (?) absolveram o tal policial da acusação de homicídio duplamente qualificado (quando há o uso de arma de fogo sem chance de defesa para a vítima). Na avaliação do júri (?), o tal policial agiu de acordo com o que é exigido pela função dele. No que me diz respeito, a função de um policial nao é a de executar ninguém, mesmo que estivesse dentro do carro o marginal mais imundo, sórdido e covarde de toda a hostória da humanidade. A função desse sujeito é de proteger os cidadãos. Pelo menos era o que eu pensava até esse veredicto, porque, pelo visto, eu estou vendo que, depois de quase 30 anos de vida, não entendo o mínimo que seja desse assunto. Não é à toa que a muita gente hoje fica com medo tanto quando passa perto um carro da polícia quanto quando é o carro de um bandido, ou até mais medo ainda do que se fossem bandidos.
Não dá pra chamar isso de justiça, nem mesmo com J minúsculo. Esse país me dá nojo.
Leiam AQUI uma reportagem sobre esse julgamento.
2 Comentário(s)::
Mas nao eh so no brasil, parece que o julgamento daquele caso do brasileiro morto na inglaterra também viro pizza. =/
Isso só legitima o "primeiro atira depois pergunta se é inocente". Que justiça é essa? É por isso que a deusa da justiça usa vendas em seus olhos?.
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