Teto da Capela Sistina
Em dezembro de 1512, há 499 anos, eram exibidas ao público, pela primeira vez, as pinturas feitas por Michelangelo no teto da Capela Sistina. Situada no Palácio Apostólico, a capela é a residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano, famosa por sua arquitetura, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua decoração em afrescos, pintada pelos maiores artistas do Renascimento.
A capela tem o seu nome em homenagem ao Papa Sisto IV, que restaurou a antiga Capela Magna, entre 1477 e 1480. Durante este período, uma equipe de pintores, que incluiu Perugino, Botticelli e Ghirlandaio, criou uma série de painéis de afrescos que retratam a vida de Moisés e de Cristo, juntamente com retratos papais e da ancestralidade de Jesus.
Na realização desta impressionante obra concorreram amor e ódio. Michelangelo teria feito este trabalho contrariado, convencido que era mais um escultor do que um pintor. Encarregado pelo Papa Júlio II, sobrinho de Sisto IV, de pintar o teto da capela, julgou ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a Roma: o mausoléu do Papa. Mas dedicou-se à tarefa e o fez com tanta maestria que praticamente ofuscou as obras primas de seus antecessores. Os afrescos no teto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade.
Por incrível que pareça, as pinturas do teto foram obra de um só homem, que ainda encontraria forças para retornar ao local, duas décadas depois, e pintar na parede do altar, sacrificando, inclusive, alguns afrescos de Perugino, o “extraordinário espetáculo” do Juízo Final, entre 1535 e 1541, já sob o pontificado de Paulo III.
Referência: Wikipedia
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