A Ilha de Páscoa

A misteriosa Ilha de Páscoa foi descoberta pelo navegador holandês Jacob Roggeveen, em 5 de abril de 1772, há exatos 239 anos. Ele e seus companheiros atravessaram o Oceano Pacífico, partindo do Chile, em três grandes navios europeus. Após dezessete dias de viagem, desembarcou na ilha num domingo de Páscoa, vindo daí o seu nome de batismo, que permanece até hoje.

Roggeveen encontrou uma população enfraquecida devido às sucessivas guerras entre diversos clãs que lutavam pelo poder e pelos escassos recursos naturais da ilha. Apesar de serem parentes, os vencidos não eram poupados e alguns chegaram a sofrer atos de canibalismo. Além disso, a varíola surgiu com os primeiros contatos com os europeus, na primeira metade do século XIX. De acordo com os poucos relatos, apenas 111 nativos sobreviveram.

A origem dos primeiros habitantes é incerta. Alguns investigadores afirmam que navegadores taitianos aportaram na ilha depois de vários meses perdidos no mar, enquanto outros afirmam que poderiam ser americanos da cultura pré-incaica. Contudo, descobertas de anzóis, arpões e outros utensílios, a língua indígena, os Moais e o DNA analisados, tirado de doze esqueletos encontrados em escavações, levaram a concluir que, de fato, a origem do povo dever ser a Polinésia. Registra-se a possível ocupação da ilha por volta de 300-400 d.C.


O principal símbolo da ilha são os Moais, estátuas gigantescas que estão posicionadas na costa como eternas sentinelas. Estas estátuas têm de 5 a 21 metros de altura e personificam os chefes fundadores das dez tribos da ilha, sendo que muitas tiveram que ser transportadas de grandes distâncias para junto do mar. Perto do vulcão Raraku, várias delas estão espalhadas pelo chão,indicando que deixaram de ser produzidas repentinamente. É muito comum os nativos chamarem a ilha, seu povo e a sua cultura de Rapa Nui. Contudo, esse termo só foi introduzido na ilha no século XIX por navegadores taitianos, que acharam a ilha parecida na forma e dimensão com a ilha de Rapa na Polinésia.


A ilha pertence ao Chile desde 1888 e sua população é composta por pascoanos legítimos e chilenos do continente. Por ser enigmática, misteriosa e famosa por suas enormes estátuas, é considerada umas das sete Maravilhas Mundiais.

Referências: Portal Tendência e Wikipedia