quinta-feira, 14 de abril de 2011

Christiaan Huygens

Há exatamente 382 anos, em Haia, na Holanda, nascia o matemático, astrônomo e físico Christiaan Huygens (m. 1695). Dentre suas descobertas e estudos, um dos mais importantes fatos foi a descoberta dos anéis de Saturno.

Galileu Galilei foi o primeiro a propriamente observar os anéis de Saturno, porém seu instrumento (telescópio) não lhe permitiu identificar com clareza os anéis. Galileu acreditava, pelas imagens obtidas, que Saturno era um sistema planetário triplo. Huygens, com um telescópio mais poderoso, foi capaz de identificar os anéis e descobrir Titã, a maior lua de Saturno e a segunda maior do Sistema Solar, em 1655. A descoberta foi publicada em 1659, na obra “Systema Saturnium”. Antes disso, em 1649, ingressou na Universidade de Breda e, posteriormente, publicou seus primeiros trabalhos e teorias entre os anos de 1651 e 1654, baseados em problemas matemáticos. Demonstrou habilidades geométricas na obra “Theoremata de Quadratura Hyperboles Ellypsis et Circuli”, publicada em 1651.

Christiaan Huygens
Em 1656, patenteou o primeiro relógio de pêndulo, equipamento que permitiria ampliar a exatidão da marcação do tempo. A partir daí, construiu diversos relógios de pêndulo, não somente para marcar o tempo, mas também para detectar a longitude no mar, em testes realizados em 1662 e 1686. Huygens descreveu sobre a teoria do pêndulo na obra “Horologium Oscillatorium Sive de Motu Pendulorum”, publicada em 1673.

Huygens também se dedicou ao estudo da luz e das cores. Desenvolveu uma teoria baseada na concepção de que a luz seria um pulso não periódico propagado pelo éter. Através dela, explicou satisfatoriamente fenômenos como a propagação retilínea da luz, a refração e a reflexão. Também procurou explicar o então recém-descoberto fenômeno da dupla refração. Seus estudos podem ser consultados em seu mais conhecido trabalho sobre o assunto, o “Tratado sobre a luz”, publicado em 1678. Ele discordava de vários aspectos da teoria sobre luz e cores de Isaac Newton, que era baseada implicitamente numa concepção corpuscular para a luz.

Referências: Wikipedia e InfoEscola

1 Comentário(s)::

Bao Ritcho disse...

Gênio ne ow ._.