quarta-feira, 22 de julho de 2009

O pai da Genética

No dia 22 de julho de 1822, há exatos 187 anos, nascia em Heizendorf, atualmente na Áustria, o monge Gregor Mendel, que viria a ser conhecido como o “Pai da Genética”.

Gregor MendelAos 21 anos Mendel entrou para o monastério de São Tomás em Brunn, atual Brno, na República Tcheca. Para se tornar monge, era preciso entender de Religião, mas também de Ciências. Ele se tornou monge em 1847 e, em 1851, resolveu se aprofundar em disciplinas como Física, Matemática e Ciências Naturais na Universidade de Viena. Ao se formar, depois de quatro anos, iniciou uma série de trabalhos com plantas no monastério para descobrir como se transmitem as características hereditárias. Estudou ainda, durante dois anos, no Instituto de Filosofia de Olmütz (hoje Olomouc, também na República Tcheca.

ervilhasPosteriormente tornou-se professor de Ciências Naturais na Escola Superior de Brno, dedicando-se ao estudo do cruzamento de muitas espécies: feijões, chicória, bocas-de-dragão, plantas frutíferas, abelhas, camundongos e, principalmente, ervilhas cultivadas na horta do mosteiro onde vivia. Ele analisou os resultados matematicamente durante cerca de sete anos. Gregor Mendel inspirou-se tanto nos professores como nos colegas do mosteiro que o instigaram a estudar a variação do aspecto das plantas. Ele propôs que a existência de características (tais como a cor) das flores era devida à existência de um par de unidades elementares de hereditariedade, hoje conhecidas como genes.

Estátua de Gregor MendelDurante a sua vida, Mendel publicou dois grandes trabalhos, agora clássicos: “Ensaios com Plantas Híbridas”, que não abrangia mais de trinta páginas impressas, e “Hierácias Obtidas pela Fecundação Artificial”. Em 1865, Mendel formula e apresenta em dois encontros da Sociedade de História Natural de Brno as Leis da Hereditariedade, hoje denominadas Leis de Mendel, que regem a transmissão dos caracteres hereditários. Após 1868, as tarefas administrativas mantiveram-no tão ocupado que ele não pôde dar continuidade às suas pesquisas, vivendo o resto da sua vida em relativa obscuridade.

Ele faleceu em 6 de janeiro de 1884, em Brno, de uma doença renal crônica; um homem à frente do seu tempo, mas que foi praticamente ignorado durante toda a sua vida.

Referências: Ciência Hoje e Wikipedia

2 Comentário(s)::

BaoRitcho disse...

nem ele tinha noção no que isso ia se torna hein ow --'

Patrícia Velloso disse...

Ele foi um gênio!!