Alfred Hitchcock

Hoje, dia 29 de abril de 2012, faz exatamente 32 anos da morte do famoso diretor de cinema Alfred Hitchcock, que nasceu em Londres, em 1899. Conhecido como o “Mestre do Suspense”, ele dirigiu alguns dos melhores filmes de mistério e assassinato da história do cinema. São filmes que viraram clássicos e até hoje servem de referência para estudiosos e admiradores.

Aos 20 anos de idade, conseguiu seu primeiro emprego na área cinematográfica. A partir daí, tudo que fez foi ligado à Sétima Arte. Em 1939 se mudou para os Estados Unidos e assinou contrato com David O. Selznick, produtor dos clássicos “E o Vento Levou” e “Começou em Nápoles”. Esse contrato trouxe muita sorte para Hitchcock, pois o primeiro longa-metragem que dirigiu recebeu o Oscar de melhor filme: “Rebeca: a Mulher Inesquecível”. Outros filmes vieram e o mundo começou a se encantar pela sua genialidade em dirigir e criar suspense. Em 1955, ganhou um programa de TV chamado “Alfred Hitchcock Presents”. Tratava-se de um programa com vários episódios criminais e foi um enorme sucesso, servindo para aumentar ainda mais a sua popularidade.

Seu filme “Festim Diabólico” (1948) foi rodado em apenas oito cortes. Os cenários eram móveis para ajudar a movimentação da câmera. “Janela Indiscreta” (1954) contou com a presença do famoso ator James Stewart, que interpretou um jornalista com a perna fraturada preso a uma cadeira de rodas que, sem ter o que fazer, começa a espionar os vizinhos. De tanto espionar, passa a desconfiar que um deles cometeu um crime. Em “Um Corpo Que Cai” (1958), considerado um de seus melhores filmes, James Stewart interpreta um detetive contratado para investigar a esposa de um amigo e acaba se apaixonando por ela. Mas a moça “morre” e ele acha que está sendo perseguido pelo espírito da mulher.

Outros grandes clássicos de Hitchcock são “Psicose” (o filme preferido do diretor), “Os Pássaros” e “O Homem que Sabia Demais”. Hitchcock também costumava aparecer em seus próprios filmes, sempre fazendo uma rápida aparição. Faleceu em 1980 devido a complicações renais. Seu último filme foi “Trama Macabra”.

Referência: InfoEscola

Super Bowl XIII

Postagem simultânea com o Blog dos Colunistas do Canal #Sports - LINK

O Super Bowl XIII, disputado em 21 de janeiro de 1979, foi uma reedição do Super Bowl X, disputado entre Dallas Cowboys e Pittsburgh Steelers. Desta vez as equipes se enfrentavam no Orange Bowl, na Florida, diante de quase 80 mil espectadores. Para chegar à grande decisão, os Cowboys haviam conquistado o título da NFC com uma vitória de 28-0 sobre o Los Angeles Rams, enquanto os Steelers haviam derrotado o Houston Oilers por 34-5 para conquistar o título de campeão da AFC.

Dallas começou a partida no ataque mas um fumble inverteu a posse de bola e Pittsburgh avançou até a metade do campo. Na sequência da campanha, o QB Terry Bradshaw encontrou John Stallworth para um touchdown de 28 jardas, colocando 7-0 no placar. Ainda no final do primeiro período, também a partir de um fumble recuperado, o QB Roger Staubach conectou um passe de 39 jardas para o touchdown de Tony Hill, empatando a partida. Logo no início do segundo quarto uma interceptação do LB Mike Hegman foi retornada para touchdown e Dallas estava novamente na frente: 14-7. Mas os Steelers responderam rapidamente com novo touchdown de John Stallworth, ganhando 75 jardas após um passe curto: 14-14.


Os Cowboys avançavam numa nova campanha ofensiva quando um passe de Staubach foi interceptadoe retornado até a marca de 29 jardas no campo de ataque dos Steelers. Pouco depois, Bradshaw acertou um passe de sete jardas para Rocky Bleier, colocando Pittsburgh à frente por 21-14. No final do terceiro quarto os Cowboys diminuíram a diferença com um field goal e perdia agora por 21-17. Entretanto, na posse de bola seguinte, beneficiados por uma marcação de interferência no passe, os Steelers marcaram um novo touchdown, desta vez por meio do RB Franco Harris.

No chute de kickoff seguinte ocorreu um fumble quando Tony Dungy derrubou o jogador de Dallas e Pittsburgh ficou em ótima posição para marcar novamente, o que aconteceu por intermédio de Lynn Swann: 35-17. Dallas partiu para cima e, com 2:30 faltando para o fim do jogo, Billy Joe Dupree recebeu um passe para touchdown e, a meio minuto do fim, foi a vez de Butch Johnson, mas não havia mais tempo para uma virada. Pittsburgh venceu Dallas por 35-31 e conquistou pela terceira vez a o Super Bowl, com Terry Bradshaw como MVP daquela partida.

» Leia AQUI sobre o Super Bowl XII
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Referências: NFL.com, About.com e Wikipedia

Quando a mãe entra no quarto de manhã...

Fonte: 9gag

Buick Riviera

Outra postagem sobre o meu estilo preferido de carros: desta vez o Buick Riviera. A montadora Buick, pertencente à General Motors, lançou o Riviera em 1963 e produziu mais de 1 milhão de veículos deste modelo até 1999. Tratava-se de um sedan de luxo muito aclamado pelos especialistas. Foi produzido basicamente em oito “gerações”: 1963-65, 1966-70, 1971-73, 1974-76, 1979-85, 1986-1993 e 1995-99.

Seguem abaixo algumas fotos do Riviera, focando mais naqueles produzidos no final da década de 1960 e durante a década de 1970, ou seja, nas gerações 2, 3 e 4.

Referência: Wikipedia

Floresce planta de 30 mil anos de idade

Num ninho congelado de roedores que viviam nas margens do rio Kolyma, na região siberiana de Magadan, cientistas russos descobriram sementes de plantas de 30.000 anos de idade. Enterradas sob uma camada de solo permanentemente congelado a uma profundidade de 40m, as sementes foram mantidas em perfeito estado, conforme relata o grupo de biólogos do Instituto de Problemas Físicos e Biológicos em Ciência do Solo, em Puchkino, na região de Moscou.

No experimento, descrito na revista PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences), os pesquisadores cortaram fragmentos das sementes de Silene stenophylla, uma planta herbácea do Pleistoceno, e colocaram-nas num caldo de cultura. Logo a planta nasceu, floresceu e as primeiras sementes. Assim, a experiência mostrou que o “permafrost”, cobrindo um quinto do planeta, pode ser um depositário natural de formas antigas de vida. “Achamos que é necessário continuar o estudo do solo congelado em busca de rastros genéticos da vida pré-histórica, que há muito desapareceu da face da terra”, escrevem os autores.


Esta planta é típica do clima da região da Yakutia e tem resistência extremamente elevada ao frio. David Galichinsky e seus colegas descobriram que as plantas antigas e modernas diferem apenas na inflorescência. As pétalas da moderna silene são mais largas. Além disso, ela combina os pistilos e estames, enquanto a planta antiga tem gomos “femeninos” e “masculinos”. Svetlana Yashina, que também faz parte da equipe, disse que, à primeira vista, as plantas não apresentam diferenças. “Esta é uma planta muito resistente e é altamente adaptável”, concluiu.

Para encontrar a semente certa para a recuperação, os cientistas examinaram várias dezenas de ninhos de esquilos e outros roedores da Idade do Gelo. Todos eles viviam na margem direita abaixo do rio Kolyma. Os ninhos foram encontrados em sedimentos que se datam de até 32 mil anos. A água não conseguiu penetrar nos ninhos, que ficaram bem conservados no gelo, constituindo uma espécie de “freezer natural”. “Esquilos cavaram esses buracos no solo congelado para fazer um ninho de tamanho de uma bola de futebol”, disse Stanislav Gubin, um dos autores do estudo. “Primeiro eles colocaram palha e depois pele de animais, de modo que criaram um perfeito refúgio”. No total foram encontradas mais de 500 mil sementes e fragmentos.

Referência: Lyuba Lulko/Pravda.Ru

História dos Bairros do Rio de Janeiro - Encantado e Engenheiro Leal

Dando continuidade ao histórico dos bairros do Rio de Janeiro, falarei hoje sobre Encantado e Engenheiro Leal.

Encantado

Segundo a tradição local, a origem do nome do bairro está relacionada ao rio Faria, que corria em suas redondezas. Dizia-se que suas águas, nas fortes chuvas, eram dotadas de um “estranho poder” de tragar tudo que nelas caísse, dizendo-se que era um “rio encantado”.

Encantado e Piedade foram os primeiros bairros do subúrbio a receber energia elétrica, em 1905. A festa comemorativa realizou-se no Palacete de Dona Silvana, no Largo da Estação (atual Sargento Eudóxio Passos). Dois médicos famosos ligados ao Encantado, no século XIX, o Dr. Domingos Freire, e depois o Dr. Clarimundo de Melo, deram nomes a importantes logradouros. Clarimundo de Melo, por uma lei da Câmara em 1913, passou a denominar a antiga Estrada de Muriquipari, que começava no Largo da Estação e seguia em direção ao Campinho. Com a implantação da Estrada de Ferro Dom Pedro II, depois Central do Brasil, foi inaugurada, em 15 de abril de 1868, a estação de Encantado, que atualmente está desativada.


O prefeito Amaro Cavalcanti (1917-1918) construiu a avenida que leva o seu nome, ligando o Encantado ao Méier, paralela à linha férrea. Do lado norte da ferrovia, a família Reis (José, Manuel Murtinho e Pedro Reis) abriu as ruas Guilhermina, Angelina, Leopoldina e Silvana, próximas à rua Goiás, consolidando o arruamento atual, que seria alterado com a abertura, em 1997, da “Linha Amarela”, que liga o bairro à Barra da Tijuca e à Avenida Brasil. No lado sul da ferrovia, a Linha Amarela arrasou quarteirões entre as ruas Dois de Fevereiro e Pompílio de Albuquerque.

Engenheiro Leal

A história desse pequeno bairro de classe média-baixa, situado no sopé do morro do Dendê (234m), na Zona Norte, é parecida com as histórias de Cascadura e Madureira. Eram terras pertencentes ao Engenho da Portela, da família Cardoso Quintão. Sua origem é a implantação da Estrada de Ferro Melhoramentos do Brasil, depois Linha Auxiliar, em 1892. Nela foi instalada, em 1908, a Estação Engenheiro Leal, em homenagem ao companheiro de Paulo de Frontin e Magno de Carvalho, no início do século XX.


O bairro é predominantemente residencial e sua principal via é a rua Iguaçu. Possui as comunidades do Sanatório e da rua Iguaçu, situadas nas encostas do morro do Dendê que, em sua maior parte, foi reflorestado, gerando uma grande área verde.

Bairro anterior: Deodoro

Referências: Comentário(s): (1)

Centenas de relâmpagos ao mesmo tempo

Prova na faculdade

Fonte: 9gag

Casos da vida real: ketchup

O título nacional do Ferro Carril Oeste em 1982

Postagem simultânea com o Blog dos Colunistas do Canal #Sports (veja o link da postagem AQUI).

A primeira grande conquista nacional do Ferro Carril Oeste aconteceu no Campeonato Nacional de 1982 (Torneo Nacional, como era chamado na Argentina). Diferentemente do método de disputa adotado atualmente, onde acontecem os Torneios Apertura e Clausura, naquela época os dois principais campeonatos disputados anualmente eram o Nacional e o Metropolitano.

O Campeonato Nacional naquele ano, ao contrário das temporadas anteriores, foi disputado no primeiro semestre, de fevereiro a junho. Nem mesmo a Guerra das Malvinas nem a participação da seleção nacional na Copa do Mundo da Espanha paralisaram o campeonato, que contou com a participação de 32 equipes, divididas em quatro grupos na primeira fase. O Ferro Carril Oeste teve grande campanha no Grupo B e não sofreu qualquer derrota no seu caminho rumo à primeira colocação.

Na fase seguinte, já em partidas eliminatórias, teve pela frente um dos seus maiores rivais: o Vélez Sarsfield. Mas a equipe verde do Caballito não tomou o menor conhecimento do adversário e venceu fora de casa a primeira partida por 4x0, consolidando a classificação para as quartas-de-final com uma vitória por 2x1 sob seus domínios. Na fase seguinte, diante do Independiente Rivadavia, de Mendoza, o gol marcado fora de casa na partida de ida foi o único nos 180 minutos de disputa, levando a equipe às semifinais diante do Talleres, de Córdoba. Novamente uma goleada abriu o caminho para a classificação, com vitória por 4x0 do Ferro Carril Oeste em seu estádio, o Arquitecto Ricardo Etcheverry. O empate de oito gols em Córdoba serviu praticamente apenas para cumprir tabela, enquanto na outra semifinal o Quilmes deixava para trás o tricampeão da Libertadores Estudiantes de La Plata.


A primeira partida da grande decisão foi disputada em Quilmes e, num clima tenso, a partida terminou sem gols. De volta ao seu estádio, no Caballito, o Ferro Carril Oeste abriu o marcador na partida de volta por intermédio de Juárez, aos 24 minutos. No início do segundo, após um bate-rebate e uma grande confusão na área do Quilmes, a bola sobrou nos pés de Rocchia, que empurrou para o fundo das redes e deu números finais ao placar: Ferro Carril Oeste 2x0 Quilmes. O tradicional clube verde e branco conquistava assim, finalmente, seu primeiro título, depois ter sido vice-campeão nacional e metropolitano em 1981. Veja abaixo a campanha completa da equipe, que sagrou-se campeã de forma invicta:

Grupo B
14/02, Ferro Carril Oeste 1x0 Unión de Santa Fé
21/02, Estudiantes (SDE) 0x3 Ferro Carril Oeste
28/02, Ferro Carril Oeste 3x2 San Lorenzo (MDP)
03/03, Argentinos Juniors 0x1 Ferro Carril Oeste
14/03, Ferro Carril Oeste 2x1 Atlético Concepción
19/03, Unión San Vicente 1x1 Ferro Carril Oeste
28/03, Ferro Carril Oeste 2x2 Independiente
04/04, Unión de Santa Fé 1x1 Ferro Carril Oeste
07/04, Ferro Carril Oeste 3x0 Estudiantes (SDE)
11/04, San Lorenzo (MDP) 1x3 Ferro Carril Oeste
18/04, Ferro Carril Oeste 2x0 Argentinos Juniors
02/05, Atlético Concepción 0x3 Ferro Carril Oeste
10/05, Ferro Carril Oeste 4x0 Unión San Vicente
16/04, Independiente 0x4 Ferro Carril Oeste

Grupo B vs Grupo D
07/03, Vélez Sarsfield 0x4 Ferro Carril Oeste
25/04, Ferro Carril Oeste 2x1 Vélez Sarsfield

Quartas-de-Final
23/05, Independiente Rivadavia 0x1 Ferro Carril Oeste
30/05, Ferro Carril Oeste 0x0 Independiente Rivadavia

Semifinais
06/06, Ferro Carril Oeste 4x0 Talleres
13/06, Talleres 4x4 Ferro Carril Oeste

Finais
20/06, Quilmes 0x0 Ferro Carril Oeste
27/06, Ferro Carril Oeste 2x0 Quilmes

FICHA TÉCNICA DO ÚLTIMO JOGO
Estádio: Arquitecto Ricardo Etcheverry (Buenos Aires, Argentina)
Data: 27 de junho de 1982
Público: 21.166
Gols:
24’ - FCO 1x0 QUI (Juárez)
53’ - FCO 2x0 QUI (Rocchia)

Ferro Carril Oeste: Bacigalup, Gómez, Cúper, Rocchia, Garré, Arregui, Saccardi, Cañete, Crocco, Márcico, Juárez. Técnico: Carlos Timoteo Griguol
Quilmes: Tocalli, Zárate, Milozzi, Díaz, Gizzi, Frediani (Martínez), Gáspari, Gissi (Ponce), Lorea, Acevedo, Converti. Técnico: Roberto Domingo Rogel

Referências: RSSSF e Wikipedia