sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Crise

Um textozinho recebido por e-mail sobre essa tal “crise econômica”:

Vou fazer um slideshow para você. Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes. Quem sabe até já se acostumou com elas. Começa com aquelas crianças famintas da África. Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele. Aquelas com moscas nos olhos.

Os slides se sucedem. Êxodos de populações inteiras. Gente faminta. Gente pobre. Gente sem futuro. Durante décadas, vimos essas imagens.

No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto. Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados. São imagens de miséria que comovem. São imagens que criam plataformas de governo. Criam ONGs. Criam entidades. Criam movimentos sociais. A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza. Ano após ano, discutiu-se o que fazer. Anos de pressão para
sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.

Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo. Resolver, entendeu? Extinguir. Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta. Não sei como calcularam este número. Mas digamos que esteja subestimado. Digamos que seja o dobro. Ou o triplo. Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.

Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse. Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse. Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1,5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores.

Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar. Se quiser, repasse; se não, o que importa? O nosso almoço tá garantido mesmo...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Botafogo 6x0 Flamengo

Pena que não há imagens desses gols, nunca vi... Mas temos esse glorioso áudio abaixo... Aliás, conforme bem diz o Blog Dossiê Flamengo, “A vitória por 6x0 dos Comlurb sobre o Botafogo em 1981 é fartamente documentada em todas as mídias. O jogo, inclusive, é repassado quase todos anos no canal SporTV. Já a partida Botafogo 6x0 Flamengo, em 1972 (quando já existia transmissão ao vivo, replay, etc..) simplesmente sumiu da face da terra. O dono do canal 100 era o Carlinhos Niemeyer, o chefão da Globo o Walter Clark, dois notórios flamenguistas que conseguiram apagar a memória deste jogo da história. Não existe uma única imagem em vídeo sequer desta partida, e fotos são escassas. Mas não dá para apagar o fato de que este 6x0 é a maior derrota dos lixos em suas participações no campeonato brasileiro.”



BOTAFOGO 6x0 FLAMENGO
Competição: Campeonato Brasileiro
Data: 15/11/1972
Botafogo: Cao, Mauro Cruz, Valtencir, Osmar e Marinho Chagas; Carlos Roberto, Nei Conceição e Ademir Vicente (Marcos Aurélio); Zequinha, Fischer (Ferretti) e Jairzinho. Técnico: Sebastião Leônidas
Gols: Jairzinho, l5'; Fischer, 35' e 41' (1° tempo); Jairzinho, 23', 38' (de letra) e Ferretti, 42' (2° tempo)

sábado, 24 de janeiro de 2009

Obra com trabalhadores inteligentes

Essa foto recebi por e-mail já há algum tempo. Dizia o e-mail que era Portugal, mas não dá pra ter certeza... hahaha... O que será que eles fizeram depois que terminaram o serviço e tinham que sair com carro dali?

Obras

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Sapato atirado em Bush é rebatizado

Na foto abaixo, sapatos idênticos aos atirados no ex-presidente norte-americano George W. Bush, enfileirados em prateleiras na fábrica de Istambul, na Turquia. A repercussão da agressão a Bush fez com que o dono da empresa renomeasse os sapatos. O antigo “Modelo 271” agora se chama “Bye Bye Bush”. O empresário disse que teve que contratar cem funcionários para atender à demanda pelo calçado. Os principais pedidos vieram do Iraque e de outros países do Oriente Médio, incluindo 19 mil pares nos EUA. (Foto: AFP)

Bye Bye Bush
O homem que atirou o sapato no ex-presidente era um jornalista iraquiano que vem sendo considerado um herói em seu país após o “feito”.

Referência: G1

domingo, 18 de janeiro de 2009

Coco-do-mar, a maior semente do mundo

É isso. O coco-do-mar é a maior semente do mundo, chegando a medir cerca de 50cm de comprimento e pesar mais de 20kg. Esta gigantesca semente somente é encontrada em duas das ilhas que compõem o arquipélago de Seychelles, país africano próximo à ilha de Madagascar. Seu nome deriva dos navegadores que, antes da descoberta do país, em 1743, sempre que passavam por lá, viam várias sementes flutuando nas águas.

Coco-do-Mar
A árvore da qual provém a semente é uma palmeira, a Lodoicea maldivica, e seu formato, conforme pode-se observar na foto acima, é bastante sugestivo (não vamos adentrar muito neste assunto...). A polpa do coco é branca e costuma ser reverenciada pelos nativos como um antídoto contra qualquer doença, além de a fruta ter ganho reputação como um afrodisíaco. Na Ilha de Praslin há uma floresta natural que foi inscrita pela UNESCO em 1984 na lista lista dos sítios que constituem patrimônios mundiais.

Árvore de Coco-do-MarExistem dois tipos de árvore: o macho e a fêmea. A árvore-macho chega a atingir 30m de altura, enquanto as fêmeas chegam a medir 24m. A árvore-fêmea produz os frutos, que externamente se parecem com os cocos que conhecemos. Eles levam de seis a sete anos para amadurecer, sua germinação leva de sete a dez anos até que apareça a primeira folha e atingem a maturidade somente depois dos vinte anos. Por estes motivos acredita-se que uma árvore saudável possa atingir uma idade de 200 a 400 anos.

Referências: SFGate e Wikipedia

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Super Bowl II

Postagem simultânea com o Blog dos Colunistas do Canal #Sports - LINK



Super Bowl II

O dia era 14 de janeiro de 1968, a data marcada para a segunda edição do Super Bowl, o encontro dos campeões das duas ligas de futebol americano: NFL e AFL. Após conquistar pela terceira vez consecutiva o título da NFL, o Green Bay Packers tentava o segundo título do Super Bowl. O adversário desta vez era o Oakland Raiders, campeão da AFL, num jogo que, pela primeira vez, em termos financeiros, passou dos três milhões de dólares em ganhos.

Bart StarrGreen Bay havia terminado a temporada regular com 9-4-1 (9 vitórias, 4 derrotas e 1 empate) e a equipe de Oakland havia vencido 13 dos seus 14 jogos. A partida, disputada no Orange Bowl, em Miami, teve seu placar aberto pelo Green Bay Packers logo no início, com dois field goals marcados por Don Chandler e um passe 62 jardas de Bart Starr para o touchdown de Boyd Dowler. Os Raiders reagiram com uma campanha de nove jogadas, conquistando um touchdown de 23 jardas no passe de Daryle Lamonica para Bill Miller: 13-7 para os Packers.

Na campanha seguinte a defesa dos Raiders funcionou bem, mas Roger Bird perdeu a bola num fumble e, ao final da jogada, Don Chandler converteu mais um field goal. Green Bay tomou conta do jogo no terceiro quarto e marcou mais um touchdown e um field goal, totalizando 26-7 no placar. O cornerback Herb Adderly selou a vitória com uma interceptação e retornando para um touchdown de 60 jardas. Miller ainda marcou mais um touchdown em um passe do quarterback Lamonica, mas nada suficiente para mudar o panorama do jogo. Placar final, diante de um estádio lotado com 75.546 espectadores: Green Bay 33-14 Oakland.

Vince LombardiBart Starr foi escolhido MVP do Super Bowl II, tendo completado 13 de 24 passes, totalizando 202 jardas. Este jogo ficou também marcado como o último do lendário técnico Vince Lombardi à frente do Green Bay Packers, após nove anos comandando a equipe de Wisconsin, conquistando seis títulos de divisão, cinco títulos de conferência e dois títulos do Super Bowl.

» Leia AQUI sobre o Super Bowl I
» No Canal #Sports:
Super Bowl II (Canal #Sports)


Referências: SuperBowl.com e about.com

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O perigo de cagar no mato


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Joseph Strauss e a Ponte Golden Gate

No dia 9 de janeiro de 1870, há exatamente 139 anos, nascia o engenheiro Joseph Strauss, norte-americano filho de pais alemães. Ele veio a falecer em 1938, aos 68 anos de idade. Um de seus maiores feitos foi ter sido engenheiro-chefe da obra da famosa Ponte Golden Gate, em San Francisco, onde existe uma estátua em sua homenagem (foto abaixo).

Joseph Strauss
Strauss formou-se na Universidade de Cincinnati, em 1892, indo trabalhar em seguida no Instituto de Ralph Modjeski, onde começou a inovar o design de pontes. A famosa ponte projetada por Strauss teve a sua construção foi iniciada em 5 de Janeiro de 1933. Ela foi aberta ao tráfego de pedestres no dia 27 de Maio de 1937 e ao tráfego rodoviário no dia seguinte.

Golden Gate
A Ponte Golden Gate Bridge é uma ponte pênsil e conta 2.737 metros de comprimento total e 1.966 metros de comprimento suspenso, sendo a distância entre as duas torres de 1.280 metros. Estas torres de suspensão estão 227 metros acima do nível do mar, suportando os cabos que, por sua vez, suportam os vãos suspensos. Pelo seu trabalho na execução da ponte, Strauss recebeu um milhão de doláres e mais o valor arrecadado com o pedágio da ponte pelo resto de sua vida. Contudo, Strauss aproveitou pouco este prêmio vitalício, pois faleceu um ano depois da abertura da ponte.

Fotos da construção da ponte: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6

Referências: Wikipedia e LMC-USP

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Father and Son

Dois momentos diferentes da música “Father and Son”. Primeiro com Cat Stevens, digamos, “original”. Depois Yusuf Islam, nome de Cat Stevens após sua conversão ao Islamismo, num vídeo recente.




FATHER AND SON (1979)

It's not time to make a change
Just relax, take it easy
You're still young, that's your fault
There's so much you have to know
Find a girl, settle down
If you want, you can marry
Look at me, I am old but I'm happy

I was once like you are now
And I know that it's not easy
To be calm when you've found something going on
But take your time, think a lot
I think of everything you've got
For you will still be here tomorrow
But your dreams may not

How can I try to explain
When I do he turns away again
And it's always been the same, same old story
From the moment I could talk
I was ordered to listen
Now there's a way and I know
That I have to go away, I know I have to go

It's not time to make a change
Just sit down and take it slowly
You're still young, that's your fault
There's so much you have to go through
Find a girl, settle down
If you want, you can marry
Look at me, I am old but I'm happy

All the times that I've cried
Keeping all the things I knew inside
It's hard, but it's harder to ignore it
If they were right, I'd agree
But it's them they know, not me
Now there's a way and I know
That I have to go away, I know I have to go

sábado, 3 de janeiro de 2009

Stanley Cup 1926-27: último título dos Senators

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Primeiro Ottawa Senators

Após a entrega da Stanley Cup para os primeiros campeões, o Montreal Hockey Club, em 1893, a disputa da taça ficou entre equipes de diversas ligas que existiram basicamente até a década de 1920. A temporada de 1926-27 foi a primeira em que o troféu foi entregue para a equipe campeã da NHL. E esta equipe foi o Ottawa Senators; não este Ottawa Senators que disputa a NHL nos dias de hoje, mas tratava-se de uma outra equipe, existiu de 1893 a 1935.

Na temporada regular, dez equipes divididas em duas divisões (Divisão Americana e Divisão Canadense) disputaram o campeonato. Ottawa Senators, Montreal Canadiens e Montreal Maroons classificaram-se para os playoffs entre os canadenses e New York Rangers, Boston Bruins e Chicago Blackhawks classificaram-se entre os times americanos. Bill Cook, do New York Rangers, foi o artilheiro da temporada, marcando 33 gols em 44 partidas, enquanto o goleiro Clint Benedict, do Montreal Maroons, foi o menos vazado, com média de 1,42 gol sofrido por jogo.

Ottawa Senators de 1926-27Os Boston Bruins terminariam por vencer os Rangers na final entre os americanos e garantir a vaga na Stanley Cup. Já entre os canadenses, o tradicional Montreal Canadiens eliminou o conterrâneo Maroons e disputou a final contra os Senators, perdendo por 4-0 e empatando em 1-1. Com isso, a grande final da temporada seria entre Ottawa Senators e Boston Bruins. A primeira partida terminou empatada em 0-0 mesmo após a prorrogação, mas a segunda teve vitória dos canadenses fora de casa por 3-1. Um novo empate ocorreu no terceiro jogo em Ottawa: 1-1. A quarta e última partida foi disputada também em Ottawa, em 13 de abril de 1927, e o time da casa venceu pelo placar de 3-1, conquistando assim a Stanley Cup correspondente à temporada de 1926-27.

Nas disputas ainda com as outras ligas, a equipe de Ottawa já havia conquistado a Stanley Cup outras vezes: 1903, 1904, 1905, 1906, 1909, 1910, 1911, 1920, 1921 e 1923. Ironicamente, esta que foi a primeira Stanley Cup disputada exclusivamente por equipes da NHL foi a última conquistada por esta equipe, que se mudaria para St. Louis em 1934 e seria desfeita no ano seguinte.

Referência: Wikipedia