terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A melhor solução para a mediocridade


CBAtEis a melhor solução encontrada pela CBAt para acabar com as derrotas de corredores brasileiros para os quenianos na Corrida de São Silvestre e outras provas similares: limitar a participaçao de estrangeiros. É verdade... A “invasão” queniana nas corridas de rua de todo o Brasil pode estar com os dias contados. Atendendo a reclamações de atletas, a Confederação Brasileira de Atletismo deve aprovar, na primeira Assembléia Geral de 2009, em janeiro, restrições para a participação de estrangeiros nas provas do país.

A questão refere-se, basicamente, aos corredores do Quênia. O país africano é, para as provas de fundo, assim como o Brasil é para o futebol. Revela muitos talentos que não encontram no próprio país a possibilidade de altos ganhos financeiros e vão competir no exterior. Com um movimentado circuito de corridas de rua no Brasil, há provas com premiação em dinheiro praticamente a cada fim de semana. E é justamente esse o problema apontado pelos atletas brasileiros: eles estão perdendo sua principal fonte de renda.

“Os corredores brasileiros reclamam que não têm conseguido ganhar os prêmios e muitos contam somente com esses recursos para manterem seus treinos”, afirma Martinho Nobre dos Santos, secretário-geral da CBAt. “A presença dos quenianos ainda não tem causado impacto ao atletismo brasileiro. Grande parte dos que competem aqui não tem resultados técnicos fantásticos. Mas eles tiram prêmios dos brasileiros e isto pode ser um desestímulo aos nossos corredores”. (Se eles não têm “resultados fantásticos”, imagina os resultados dos brasileiros...)

Para Henrique Viana, técnico de vários fundistas, incluindo Franck Caldeira, é questão de tempo para que esse impacto seja sentido. “Onde estão os corredores da Itália, de Portugal, do México?”, questiona. “Esses países não formam mais bons atletas porque lá ocorreu, já há algum tempo, o que ocorre agora no Brasil. Só quenianos ganham as provas. Os prêmios estão caindo, porque patrocinadores e torcedores estão perdendo o interesse.”

De acordo com a CBAt, países europeus já restringem a participação estrangeira. Tanto a CBAt quanto técnicos e atletas brasileiros querem afastar a hipótese de um discurso xenófobo (tem certeza?). A presença de corredores estrangeiros de bom nível técnico é importante, afirmam. Basta lembrar as emocionantes participações do ex-recordista mundial da maratona Paul Tergat nas corridas de São Silvestre. Mas, para a entidade que rege o atletismo nacional, o comportamento de alguns técnicos e agentes causou o conflito de interesses.

“É importante ressaltar que muitos quenianos vêm ao Brasil para permanecer um período, treinando com técnicos brasileiros, que acabam ganhando parte nos prêmios”, diz Martinho Nobre dos Santos. “Este tipo de comportamento está desvirtuando a participação eventual ou a convite de organizadores de corridas, o que é normal”, comenta o dirigente. (Então não convidem mais ninguém e tornem esta uma corrida apenas para brasileiros logo...)

A CBAt informa que só aceita atletas registrados na federação de origem e mantém uma lista de corredores estrangeiros habilitados a competir no País. Hoje são 45, sendo 41 deles quenianos. “Quando começarem a exigir seriedade, saber qual o modo de viver desses atletas e como os técnicos trabalham, haverá uma diminuição de quenianos no Brasil”, garante o treinador Moacir Marconi, precursor no intercâmbio entre técnicos brasileiros e corredores quenianos. Ele diz ter registro na Federação Queniana e é contato, no Brasil, de um dos principais agentes de corredores daquele país, o italiano Federico Rosa.

Outras duas equipes trabalham com quenianos. Os ex-corredores Luiz Antonio dos Santos e Jorge Luís da Silva estão com um grupo em Campos do Jordão (SP) - a reportagem tentou entrevistá-los, mas eles não quiseram dar declarações até que a norma da CBAt entre em vigor. Albenis Souza, o primeiro técnico de Marilson Gomes dos Santos, trabalha com outra equipe em Brasília.

Acho quer seria bom pensarem em limitar a participação de jogadores brasileiros de futebol em todos os países do mundo também. Mais uma demonstração da boa e velha mania brasileira de “cortar o mal” podando a árvore, e não cortando a raiz.

Referência: Gazeta do Povo

sábado, 27 de dezembro de 2008

Torino Packers campeão do Fantasy NFL


Torino PackersDepois de conquistar meu primeiro título de fantasy com o futebol americano universitario, consegui agora ser campeão da NFL. Foi emocionante a final, ganhei por apenas dois pontos: 99-97. Foi a primeira vez que cheguei aos playoffs nesse fantasy da NFL, sendo que nas outras duas temporadas tive campanhas imundas: 1-13 e 5-9. Agora terminei com 10-4 a temporada regular.

Geral

Campanha:
Temporada Regular:
Torino Packers 85 at Ariquemes Redskins 50
Torino Packers 105 at indianapollis colts 92
Brazilian Packers 83 at Torino Packers 71
Torino Packers 87 at New England Predators' 109
Torino Packers 95 at IC Nothing 61
CardoZo Dolphins 77 at Torino Packers 94
Niterói Larks 81 at Torino Packers 108
American Natal 72 at Torino Packers 94
BC Patriots 86 at Torino Packers 78
Torino Packers 83 at BH Broncos 42
Torino Packers 97 at Utah Wannabes 88
Ariquemes Redskins 57 at Torino Packers 91
indianapollis colts 65 at Torino Packers 150
Torino Packers 91 at Brazilian Packers 123
Semifinal:
American Natal 70 at Torino Packers 81
Final:
New England Predators' 97 at Torino Packers 99

Elenco que terminou a temporada:
Elenco
Minhas estatísticas gerais no fantasy agora:

Basquete (NBA): 2 participações, 2 playoffs, nenhum título, 2 vice-campeonatos;
Hockey (NHL): 2 participações, 2 playoffs, nenhum título, 1 vice-campeonato;
Futebol Americano (NFL): 3 participações, 1 playoff, 1 título, nenhum vice-campeonato;
Baseball (MLB): 2 participações, 2 playoffs, nenhum título, nenhum vice-campeonato;
Futebol Americano Universitário (NCAA): 2 participações, 2 playoffs, 1 título, 1 vice-campeonato

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Dia do Comércio (2008)

Feliz Dia do Comércio a todos! Opa... acho que me enganei... Hoje é Dia do Comércio ou é Natal? Será que Jesus tem alguma coisa a ver com isso? Alguém lembrou dele hoje? Acho que é Dia do Comércio mesmo... Só se fala em comprar e receber presentes, só há propagandas de lojas vendendo coisas em nome do Natal...

Feliz Natal
Pra quem discorda, fica a velha frase de sempre: “Feliz Natal”... Ou a que cismaram de falar ultimamente, não sei porquê: “Bom Natal”...

domingo, 21 de dezembro de 2008

Polvos têm um tentáculo favorito?

Acreditem ou não, está sendo feito um estudo por cientistas europeus do Sea Life Centre para saber se os polvos tem preferência por utilizar algum de seus tentáculos em primeiro lugar.

Polvo com um cubo mágico
E mais bizarro ainda: o experimento dos cientistas começou quando eles deram um cubo mágico a cada um dos 25 polvos que fazem parte do estudo, objetivando também detectar qual o nível de tensão dos animais quando mantidos em cativeiro. Eles acreditam que estes animais possuem um tentáculo favorito dentre os oito e que o utilizam, dentre outras coisas, para se alimentar, por exemplo. Esta teoria está sendo agora testada por um período de um mês, observando os hábitos alimentares e também como se comportam com outros objetos, inclusive o já mencionado cubo mágico.

Os polvos têm mais da metade dos seus nervos situados nos tentáculos e, segundo os cientistas, chegam a parcialmente “raciocinar” através deles.

Referência: Daily Mail

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

World Series 1905: segunda edição

Postagem simultânea com o Blog dos Colunistas do Canal #Sports - LINK

New York GiantsEm 1904, John T. Brush, dono do New York Giants, campeão da Liga Nacional, simplesmente recusou-se a enfrentar o Boston Pilgrims, campeão da Liga Americana, na World Series daquele ano. Entretanto, em 1905, Brush voltou atrás e propôs que a World Series se tornasse um evento permanente, a ser disputado numa série melhor-de-sete.

Os Giants tinham como destaque o arremessador destro Christy Matthewson, que liderou a Liga Nacional com 32 vitórias e um ERA de apenas 1.27 na temporada regular. E ele seria ainda melhor em outubro, na pós-temporada. Matthewson começou com uma vitória de 3-0 na primeira partida da final, cedendo apenas quatro rebatidas válidas ao adversário, o Philadelphia Athletics. Chief Bender lideraria os Athletics na reação no jogo seguinte, coincidentemente cedendo também quatro rebatidas e vencendo por 3-0, igualando a série em 1-1. Infelizmente para a equipe de Philadelphia, as três corridas da vitória seriam as últimas marcadas pela equipe na série final de 1905.

Programa da World Series, 1905
Depois de um dia de descanso, Matthewson novamente estaria em campo pela equipe dos Giants. E mais uma vez cedeu apenas quatro rebatidas válidas aos A’s, que perderiam desta vez com mais facilidade: 9-0. Quatro das nove corridas foram marcadas por Dan McGann, ajudando a colocar a equipe de New York na liderança da série por 2-1. Joe McGinnity, conhecido como “homem de ferro”, seria o pitcher dos Giants na quarta partida. Ele cederia apenas cinco rebatidas válidas na vitória de seu time por 1-0 diante do pitcher Eddie Plank, que havia perdido o primeiro jogo, mas que também teve uma boa exibição.

Christy MatthewsonPara o jogo número cinco, novamente Christy Matthewson seria o arremessador dos Giants diante de Chief Bender, para os A’s. Cedendo seis rebatidas aos jogadores de Philadelphia, Matthewson liderou os Giants na quarta vitória, agora por 2-0, levando sua equipe ao título da World Series de 1905. Se já existisse naquela época o prêmio de MVP da World Series, não seria difícil escolher seu vencedor, após Christy Matthewson jogar três partidas, não ceder corridas e sofrer apenas 14 rebatidas válidas ao todo.

Referências: MLB e Baseball Almanac

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Criatividade IV


Criatividade III-1
Criatividade III-2
Criatividade III-3

Veja AQUI a postagem “Criatividade III”
Veja AQUI a postagem “Criatividade II”
Veja AQUI a postagem “Criatividade I”

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

"Justiça" que dá nojo


João RobertoHá dois dias ocorreu o julgamente do tal policial que assassinou o garoto de três anos João Roberto, aquele que estava no carro com a mãe e o irmão e que este tal policial e mais um outro confundiram com o carro de um bandido. Quando eu sou que iria a júri popular tive a certeza de que a pena ia ser a maior possível, embora a maior pena possível nesse país seja no mínimo ridícula e digna de uma espetáculo de ciro.

Entretanto, para surpresa de todos – talvez até mesmo do tal policial – o veredicto foi de inocência. Por quatro votos a três, os jurados (?) absolveram o tal policial da acusação de homicídio duplamente qualificado (quando há o uso de arma de fogo sem chance de defesa para a vítima). Na avaliação do júri (?), o tal policial agiu de acordo com o que é exigido pela função dele. No que me diz respeito, a função de um policial nao é a de executar ninguém, mesmo que estivesse dentro do carro o marginal mais imundo, sórdido e covarde de toda a hostória da humanidade. A função desse sujeito é de proteger os cidadãos. Pelo menos era o que eu pensava até esse veredicto, porque, pelo visto, eu estou vendo que, depois de quase 30 anos de vida, não entendo o mínimo que seja desse assunto. Não é à toa que a muita gente hoje fica com medo tanto quando passa perto um carro da polícia quanto quando é o carro de um bandido, ou até mais medo ainda do que se fossem bandidos.

Não dá pra chamar isso de justiça, nem mesmo com J minúsculo. Esse país me dá nojo.

Leiam AQUI uma reportagem sobre esse julgamento.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Langkawi Air Bridge

Vejam esta estrutura pênsil de impressionante concepção estrutural. Localiza-se na ilha de Langkawi, na Malásia, e trata-se de uma ponte em arco, sustentada por um único pilar inclinado. Chama-se Langkawi Air Bridge.

Coordenadas para encontrar no Google Earth: 6°23'11,48'' N - 99°39'44,58'' E


Langkawi Air Bridge

Langkawi Air Bridge

Langkawi Air Bridge

Langkawi Air Bridge

sábado, 6 de dezembro de 2008

Super Bowl I

Postagem simultânea com o Blog dos Colunistas do Canal #Sports - LINK

Em 1967 virava realidade aquele que se tornaria o maior evento esportivo dos Estados Unidos. Mais precisamente em 15 de janeiro daquele ano era disputado pela primeira vez o Super Bowl, a grande final do campeonato de futebol americano, reunindo os campeões das antigas AFL (American Football League) e NFL (National Football League), precursoras das atuais AFC e NFC, que formam a NFL hoje.

Naquele primeiro grande jogo as equipes que entravam em campo no Los Angeles Memorial Coliseum diante de um público de quase 62 mil espectadores eram o Green Bay Packers, liderado pelo quarterback Bart Starr, e o Kansas City Chiefs, do quarterback Len Dawson. A equipe de Green Bay levou a melhor, derrotando os campeões da AFL pelo placar de 35-10.

Quem marcou primeiro foi Green Bay com um passe de 37 jardas de Starr para McGee no primeiro quarto. No segundo quarto Kansas City marcou 10 pontos contra sete de Green Bay, finalizando o primeiro tempo atrás no marcador (14-10). O segundo tempo foi inteiramente dominado pela equipe verde e amarela, com dois touchdowns no terceiro quarto marcados por Max McGee e Elijah Pitts, este último numa jogada de corrida. O placar agora indicava 28-10, mas somente seria definitivo após o touchdown marcado novamente por Elijah Pitts na metade do último quarto: 35-10 e a comemoração do título do primeiro Super Bowl da história.

Bart Starr foi considerado o melhor jogador da partida, tendo completado 16 dos 23 passes tentados, totalizando 250 jardas e dois passes para touchdown. Além disso, a equipe vencedora ganhou o equivalente a $15.000 dólares por jogador e os Chiefs embolsaram a metade deste valor.

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No Canal #Sports:


Referência: SuperBowl.com

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Ouro de Tolo

Essa pra mim é a melhor letra do Raul Seixas:



OURO DE TOLO (1973)

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros por mês...

Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar um Corcel 73...

Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado
Fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa...

Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...

Eu devia estar contente
Por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...

Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto “e daí?”
Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar
E eu não posso ficar aí parado...

Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo pra ir com a família
No Jardim Zoológico dar pipoca aos macacos...

Ah! Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro, jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco...

É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo com sua parte
Para o nosso belo quadro social...

Eu que não me sento no trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador...