domingo, 30 de março de 2008

Dialogue (Part I & II)

Mais uma música das minhas favoritas do Chicago. “Dialogue (Part I & II)” foi gravada em 1972 e, como o nome diz, é realmente um diálogo entre Peter Cetera e Terry Kath. Kath faz várias perguntas sobre a atualidade, coisas sobre guerra, fome, idéias, educação, fome, e Cetera responde sempre de forma a parecer que é um alienado e que acha que está tudo indo muito bem. No fim, Kath acaba se convencendo de que as coisas são como o outro diz e se acalma, ao que Cetera diz “se você tivesse essa minha visão, sua realidade seria totalmente deturpada”. É uma música interessante e mais um achado quase “arqueológico” de um vídeo antigo na internet. Este, especificamente, foi gravado em 1975.


DIALOGUE (Part I & II) [Robert Lamm]

Terry: Are you optimistic 'bout the way that things are going?
Peter: No, I never ever think of it at all.
Terry: Don't you ever worry when you see what's going down?
Peter: Well, I try to mind my business, that is, no business at all.
Terry: When it's time to function as a feeling human being, will your Bachelor of Arts help you get by?
Peter: I hope to study further, a few more years or so; I also hope
to keep a steady high.
Terry: Will you try to change things, use the power that you have, the power of a million new ideas?
Peter: What is this power you speak of and this need for things to change? I always thought that everything was fine... Everything is fine.
Terry: Don't you feel repression just closing in around?
Peter: No, the campus here is very, very free.
Terry: Don't it make you angry the way war is dragging on?
Peter: Well, I hope the President knows what he's into, I don't know, I just don't know.
Terry: Don't you see starvation in the city where you live, all the needless hunger all the needless pain?
Peter: I haven't been there lately, the country is so fine, but my neighbors don't seem hungry 'cause they haven't got the time.

Terry: Thank you for the talk, you know, you really eased my mind; I was troubled by the shapes of things to come.
Peter: Well, if you had my outlook your feelings would be numb, you'd always think
that everything was fine... Everything was fine...

We can make it happen
We can change the world now
We can save the children
We can make it better
We can make it happen
We can save the children
We can make it happen

quarta-feira, 26 de março de 2008

Taktshang

Taktshang é o mais famoso monastério do Butão, um país muito montanhoso no continente asiático. Este monastério fica num desfiladeiro a 3.120m de altura e aproximadamente a 700m acima do Vale Poro.

O monastério possui sete templos, todos podendo ser visitados. A construção sofreu com vários incêndios ao longo dos anos e passou recentemente por uma restauração. As únicas maneiras se subir até lá são a pé ou de mula. Veja fotos do local:

Taktshang
Taktshang
Taktshang
Taktshang
No idioma local Taktshang significa “Ninho do Tigre”. Conta a lenda que o guru Padmasambhava voou até lá montado sobre um tigre.


Fontes: Dark Roasted Blend e Wikipedia

segunda-feira, 24 de março de 2008

Teto pintado em local para fumantes


teto pintado em local para fumantes

sábado, 22 de março de 2008

Congresso?

Há alguns meses atrás milhares de documentos oficiais do Senado e da Câmara dos Deputados foi carimbado como se vê na figura abaixo:

Congreço???
Como se não bastasse, tentaram convencer que um funcionário do “Congreço” (?) teria feito esse carimbo por conta própria, visto que o anterior já estava muito gasto... Faltam adjetivos na Língua Portuguesa pra isso...

quinta-feira, 20 de março de 2008

Mercury Monterey

Monterey foi um modelo de automóvel criado pela Mercury, uma das divisões da Ford, ainda na década de 1950. Foi produzido até 1974, tendo sido precedido pelo modelo Park Lane e sucedido pelo modelo Marquis. É outro daqueles modelos antigos que se vê muito em filmes americanos das décadas de 1960 e 1970 e que, conforme sabem aqueles que de vez em quando dão uma olhada aqui, são os meus favoritos.


Mercury Monterey Mercury Monterey
Mercury Monterey Mercury Monterey
Mercury Monterey Mercury Monterey


Fonte: Wikipedia

terça-feira, 18 de março de 2008

Bandeira de Aruba

Hoje é mais um Dia da Bandeira Nacional, desta vez em Aruba. Nesta data, em 1976, há exatamente 32 anos, foi adotada oficialmente a bandeira do país, conforme se vê abaixo. Juntamente com a adoção da bandeira, foi adotado no mesmo dia o hino oficial, o Aruba Dushi Tera. A data foi escolhida porque, em 18 de março de 1948, a Holanda reconheceu o direito de Aruba em ter status de autonomia em relação à sua metrópole.

Bandeira de Aruba
A bandeira possui quatro cores: amarelo, azul (larkspur), vermelho e branco, cujos significados estão dispostos abaixo:
» Azul: o oceano que circunda Aruba;
» Amarelo: a abundância, representando as indústrias relacionadas a ouro, aloe e petróleo;
» Vermelho: o amor de cada habitante por seu país;
» Branco: as praias e a pureza do habitantes, que prezam por justiça, ordem e liberdade.

Aruba
A estrela vermelha ainda representa a ilha em si, cercada pelo mar azul. As listras amarelas representam a liberdade de Aruba em relação ao Reino da Holanda. Existe ainda uma teoria conflitante que diz que a estrela possui quatro pontas no inuito de representar os quatro principais idiomas falados no país, que são Papiamento, Espanhol, Inglês e Holandês. Além disso, esta teoria considera que as listras amarelas simbolizam o wanglo, uma flor de mesma cor muito abundante na ilha.


Bandeira anterior: Venezuela

Fontes: Wikipedia, Aruba.com e WorldFlags101

domingo, 16 de março de 2008

Poço dos desejos



quarta-feira, 12 de março de 2008

Bandeira da Venezuela

Hoje é o Dia da Bandeira Nacional da Venezuela. Obviamente é a melhor oportunidade para falar sobre sua história e seu significado.

A bandeira da Venezuela é constituída por três listras horizontais de tamanho idêntico com as cores amarela, azul e vermelha. O amarelo simboliza as riquezas do território venezuelano, o azul simboliza o mar que separa a Venezuela da Espanha e o vermelho, por sua vez, o sangue derramado pelos que lutaram pela independência do país. Na listra azul figuraram ao centro oito estrelas em arco que representam as sete províncias que assinaram o Ato de Independência em 5 de Julho de 1811 (Caracas, Cumaná, Barcelona, Barinas, Margarita, Mérida e Trujillo) e a chamada estrela Bolíviar, em homenagem a Simon Bolívar.

Bandeira da Venezuela
No dia 12 de Março de 1806 o herói venezuelano Francisco de Miranda içou no seu navio Leander, que se encontrava nas águas da Baía de Jacmel, no Haiti, uma bandeira tricolor com as actuais cores da bandeira venezuelana. Esta mesma bandeira foi adotada em 1811 pelo Congresso, tendo sido içada como bandeira nacional pela primeira vez em 14 de Julho do mesmo ano. No dia 15 de Julho de 1930 o Congresso Nacional decretou a junção das sete estrelas (que representavam as províncias) em forma de arco na listra azul.

Em 17 de Fevereiro de 1954, através da Lei da Bandeira, Escudo e Hino Nacionais, foi incorporado o brasão de armas da Venezuela na listra amarela, situando-o no extremo superior junto à haste. Esta é a bandeira da Presidência da República e das Forças Armadas, que se encontra também nos edifícios governamentais. Nove anos depois o presidente Rómulo Betancourt declarou o dia 12 de Março como Dia Nacional da Bandeira, em memória do dia no qual ela foi içada pela primeira vez por Miranda.

Hugo ChávezNo ano de comemoração de seu bicentenário, em 2006, foram anunciadas alterações na bandeira. Até então não havia ainda a estrela Bolívar, como foi denominada pelo presidente Hugo Chávez. Simón Bolívar já tinha apresentado esta proposta em 1817. Esta oitava estrela pretende reconhecer a contribuição da Guayana - uma província do século XIX cujo território está hoje essencialmente integrado no estado Bolívar - na luta pela Independência do país. Além disso, o brasão de armas da Venezuela foi igualmente alterado: o cavalo agora corre para o lado esquerdo.


Bandeira anterior: Kuwait

Fonte: Wikipedia

segunda-feira, 10 de março de 2008

Roundhouse Kick

Eis minha homenagem ao grande aniversariante do dia (hehe): Chuck Norris. Ele nasceu em 10 de março de 1940 na cidade de Ryan, no estado norte-americano de Oklahoma.

Chuck NorrisEm 1968, Chuck tornou-se campeão de karatê na categoria meio-médio, um título que ele manteve por sete anos consecutivos. Em 1969 ele ganhou a coroa tripla de karatê por mais vitórias em torneios durante um ano e o prêmio Lutador do Ano da revista Black Belt. Foi também em 1969 que Chuck fez sua estréia como ator, no filme “The Wrecking Crew”, de Dean Martin.

Numa demonstração de artes marciais em Long Beach, Chuck encontrou o então recente astro Bruce Lee. Em 1972 ele participou do filme “Way of the Dragon”, de Bruce Lee, e em 1974 Steve McQueen o encorajou a ter aulas de atuação no MGM Studio.

Chuck NorrisO primeiro grande de Chuck foi em “Breaker! Breaker!” (1977), e filmes subseqüentes como “The Octagon” (1980), “An Eye for an Eye” (1981) e “Lone Wolf McQuade” provaram sua capacidade de arrecadar bilheterias. Em 1984, Chuck estrelou “Missing in Action”. Também naquele ano foi oferecido a ele o papel do vilão Dojo no filme “Karate Kid”, mas ele rejeitou o convite. Chuck não queria papéis de lutadores em situação desfavorável. No decorrer dos quatro anos seguintes, Chuck tornou-se o ator mais proeminente da Cannon Films aparecendo em oito produções, incluindo “Code of Silence”, “The Delta Force” e “Firewalker”.

Roundhouse Kick
O título do post refere-se ao famoso golpe de karatê que era um dos mais utilizados por Chuck Norris em seus filmes. Roundhouse kick (foto acima), na verdade, é um golpe de várias artes marciais em que o atacante move a perna num movimento circular, embatendo com a frente da perna ou pé, existindo diversas variações.

Fonte: Wikipedia

sábado, 8 de março de 2008

Questions 67 & 68

Outro raro achado do Chicago, uma das minhas bandas favoritas. Trata-se da música “Questions 67 & 68”, gravada no ano de 1967. O vídeo abaixo foi feito em Paris, em 1969, segundo a descrição no YouTube. Ainda segundo esta descrição, o show fez parte do primeiro “tour” da banda pela Europa, promovendo seu primeiro álbum, que chamava-se “Chicago Transit Authority”, de 1967. Aliás, este era também o nome da banda na época, que mudaria depois para apenas “Chicago”. A música é composta de várias perguntas, como o título já indica, e a letra está logo abaixo do vídeo.


QUESTIONS 67 & 68 (Robert Lamm)

Can this feeling that we have together
Oooh, suddenly exist between?
Did this meeting of our minds together
Oooh, happen just today, some way?

I'd like to know
Can you tell me? Please don't tell me
It really doesn't matter anyhow
It's just that the thought of us so happy
Appears in my mind as a beautifully mysterious thing

Was your image in my mind so deeply
Oooh, other faces fade away
Blocking memories of unhappy hours
Oooh, leavin' just a burnin' love

I'd like to know
Can you tell me? Please don't tell me
It really doesn't matter anyhow
It's just that the thought of us so happy
Appears in my mind as a beautifully mysterious thing

Can this loving we have found within us
Oooh, suddenly exist between?
Did we somehow try to make it happen?
Oooh, was it just a natural thing?

I'd like to know
Can you tell me? Please don't tell me
It really doesn't matter anyhow
It's just that the thought of us so happy
Appears in my mind as a beautifully mysterious thing
Questions 67 and 68

quinta-feira, 6 de março de 2008

E: Citações de Shakespeare

Algumas citações das peças de William Shakespeare (temas com a letra “E”):


Ensinar:


“É-me mais fácil ensinar a vinte pessoas como devem comportar-se do que ser uma das vinte e seguir minha própria doutrina”. (O Mercador de Veneza - Ato I, Cena II: Pórcia)


Escolha:


“Entre maçãs podres não há o que escolher”. (A Megera Domada - Ato I, Cena I: Hortênsio)


Espírito:


“Não há torre de pedra ou muralha de aço duro, nem calabouço infecto ou fortes elos que possam resistir à força do espírito”. (Júlio César - Ato I, Cena III: Cássio)


Experiência:


“Ninguém poderá jamais aperfeiçoar-se se não tiver o mundo como mestre; a experiência se adquire na prática”. (Os Dois Cavalheiros de Verona - Ato I, Cena III: Antônio)


Citações: | | B | C | D | H

Fonte: Shakespeare de A a Z - Livro das Citações

terça-feira, 4 de março de 2008

Hindenburg

O dia 4 de março de 1936, há exatamente 72 anos, marcou o primeiro vôo do famoso dirigível Hindenburg. Ele foi construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbHa, na Alemanha, e seu projeto foi encomendado pelo governo de Adolf Hitler com o intuito de divulgar a superioridade tecnológica do país.

Hindenburg
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245m de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogênio, o maior dirigível da história até 1937, saiu de Hamburgo e cruzou o Oceano Atlântico a uma velocidade de 110km/h.

Na noite de 6 de maio de 1937, o gigantesco dirigível Hindenburg preparava-se para descer na base de Lakenhurst, em New Jersey, nos Estados Unidos. Na ocasião havia 97 ocupantes a bordo, sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as manobras de pouso, um incêndio tomou conta da aeronave e o saldo foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um técnico em solo, totalizando 36 mortes. Veja o vídeo abaixo:



Por muitos anos, pensou-se que o hidrogênio que sustentava o Hindenburg teria sido a causa de seu incêndio. O governo alemão também sugeriu, à época, que uma sabotagem derrubara o grandioso dirigível. Posteriormente, um estudo divulgado por William Van Vorst, pesquisador da NASA e professor da Universidade da Califórnia, tentou desmistificar o caso. Van Vorst apurou que a tinta que cobria o tecido do Hindenburg era altamente inflamável e que o corpo do balão acumulou carga eletrostática durante a viagem. Quando essa energia finalmente foi descarregada, o que se viu foi aquele terrível desastre, segundo sua explicação.

Independente da causa real do incrível incêndio do Hindenburg, a verdade é que o fato encerrou definitivamente a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.

Adaptado de: Wikipedia

domingo, 2 de março de 2008

Águas de Março

Homenagem ao mês de março...



ÁGUAS DE MARÇO (Tom Jobim, 1972)

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, É uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau, pedra, fim, minho
Resto, toco, oco, inho
Aco, vidro, vida, ó, côtche, oste, aço, zol

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração